Seja nos estudos ou na profissão, muitos já se sentiram incapazes de realizar os objetivos dentro desses cenários. Principalmente no mercado de trabalho, de acordo com um estudo da Universidade Dominicana da Califórnia, mais de 70% dos funcionários em geral são acometidos por esse sentimento. Quem apresenta esse quadro, acaba desenvolvendo uma série de sintomas negativos, resultando na Síndrome do Impostor. Além de atrapalhar na carreira, ela também causa mal para a autoestima, afetando assim a vida pessoal. Portanto, para reagir contra essa falsa percepção, leia a seguir mais a respeito e quais são os passos.
Síndrome do Impostor: o que é?
Chamada por outros nomes, como Síndrome da Fraude ou da Autossabotagem, ela é um fenômeno psicológico muito perigoso para quem tem o alto astral ruim. Independentemente do nível de sucesso ou hierárquico, o sujeito com esse distúrbio duvida do potencial existente em si e não se vê como merecedor de suas conquistas. Para ele, o sucesso em algo vem basicamente da sorte ou da ajuda de outros, ao invés do mérito próprio. No entanto, a neuropsicóloga Keli Rodrigues ressalta: “não é uma condição médica, mas sim uma desordem na autopercepção”.
Assim, a sensação de ser um impostor ambulante é uma realidade constante. Essa visão errônea sobre si leva ao medo de ser descoberto pela suposta “fraude” e, muitas vezes, fazem o indivíduo não seguir adiante em oportunidades de crescimento ou experiências únicas. Em razão disso, como consequência, pode ter o esforço maior para chegar ao suposto nível necessário, levando ao burnout, ansiedade e na queda da autoconfiança. Exemplo de pessoas bem sucedidas e experientes nisso estão a Michelle Obama e, no Brasil, a Juliette (ex-BBB).
Quais são os sintomas?
Em razão das características apresentadas, os sintomas são majoritariamente comportamentais. Para a CEO da rede Sóbrancelhas, Luzia Costa, o principal sintoma está na comparação. A tendência de fazer isso, principalmente com outros considerados como mais talentosos, leva a percepção de “não estarmos preparados”, complementa a empreendedora. Nesse sentido, o sentimento de inadequação aumenta e a auto-cobrança se torna mais intensa.
Ademais, a impressão de não pertencimento é outra característica comum. Por não estar, teoricamente, no mesmo nível dos demais, o auto-sabotador se enxerga como um intruso. Em casos mais graves, ele deixa de avançar no segmento pretendido pelo receio de não cumprir o esperado. Mesmo com o feedback positivos de colegas da área e amigos, ou até mesmo de clientes, esses comentários caem por terra e qualquer devolutiva negativa, por mais pequena e simples, pode vir a agravar a situação.
A busca pelo perfeito acaba sendo, também, outro sinal. Quando excessivo, o indivíduo tenta alcançar padrões muito altos de notas e qualidade, acometendo a não contemplação do esforço atual e até a auto depreciação. Por consequência, a insegurança e ansiedade acabam se tornando companheiras. Todavia, nem todos com esses traços descritos têm o dito problema e a procura por um profissional da saúde, como um terapeuta, para fazer a avaliação é aconselhada.
Quais as maneiras de acabar com esse sentimento?
Para dar a volta por cima, melhorar seu bem-estar e progredir nas suas metas, existem diferentes abordagens com variados graus de complexidade. Em casos mais brandos, a prática da autoaceitação é a mais acessível. Nela, é treinado o reconhecimento dos próprios talentos e habilidades. A gratidão é um ótimo exemplo nesse exercício, pois assim o indivíduo foca nas realizações feitas e, dessa forma, ele passa a criar uma maior confiança.
Outra via para reverter a situação está na realização do mindfulness. De origem inglesa, o termo abrange atos visando o foco maior no agora. Nele, é aumentada a consciência dos raciocínios, trazendo uma clareza mental, maior capacidade de lidar com situações estressantes e a aprendizagem de se aceitar sem julgamentos. Essa atividade pode ser realizada por meio da meditação, exercícios de respiração e outras técnicas voltadas ao momento presente.
Pensando em auxiliar essa ação, a participação em grupos de apoio e falar com outros ao redor sobre também é uma boa saída. Dialogar com pessoas semelhantes a você no quesito pode ser bastante reconfortante e encorajador. No espaço seguro criado, pode-se compartilhar as preocupações, histórias bem sucedidas e, claro, receber apoio emocional. Nesse sentido, é estimulado a interação social, empatia, relacionamentos positivos e, consequentemente, a autoestima.
Além dessas, para casos onde a intervenção de um especialista se faz necessária, a recomendação é a terapia cognitivo comportamental, reconhecida pela sigla TCC. Em síntese, trata-se de uma abordagem terapêutica focada em mudar padrões de pensamento negativos e comportamentos autodestrutivos. Nela, o terapeuta atua em conjunto com a pessoa para identificar e desafiar conceitos distorcidos e crenças limitantes, como "eu sou ruim" ou "não mereço o sucesso", e transformar em palavras mais realistas e positivas.
Ou seja, acredite em você!
Portanto, a Síndrome do Impostor é um fenômeno psicológico tratável e deve ser solucionado para acabar com a falsa noção de incapacidade e desmerecimento. Por ser uma ilusão na autopercepção, a sensação atrasa os objetivos de vida e impede o avanço na carreira. Para superar esse empecilho, procure reconhecer suas vitórias e seu empenho, conseguindo assim provar a sua capacidade. Técnicas de foco neural e alívio de estresse, somados ao bate-papo com sujeitos no mesmo barco, por exemplo, são ótimas vias. Ademais, buscar pelo apoio de um terapêuta para te auxiliar pode ser a resposta certa! Nós acreditamos em você e no seu potencial, saiba disso!
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