A saúde mental no trabalho tem preocupado gestores de todo o mundo e não é para menos! Afinal, os transtornos emocionais são a terceira causa de afastamento de profissionais. No total, são mais de 75 mil brasileiros, só por conta da depressão. Então, como fica esse cenário no pós-pandemia? Entenda melhor sobre o assunto com a opinião de especialistas.
O cuidado deve ser singular!
Muitas pessoas estão em pânico por conta do coronavírus e a proporção causada pelo avanço da doença no Brasil. Essa situação tem levado empresas e o governo a repensarem mecanismos de reestruturação das práticas laborais para garantir a continuidade dos negócios e a manutenção dos empregos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 264 milhões de pessoas sofrem de depressão, em todo o mundo. Esse é um fator crucial para a perda de produtividade. Ainda, gera um custo para a economia global estimado em um trilhão de dólares por ano.
Por isso, segundo o facilitador na Fundação Vanzolini/Sebrae, advogado, empresário e palestrante motivacional, Marcelo Gasparini, o cenário pós-pandemia será um ambiente extremamente preocupante, com pessoas ansiosas, deprimidas e com medo do futuro. “Com isso, precisamos trabalhar três pontos fundamentais, isso é, a tríade de sucesso e alta performance pessoal e profissional: o corpo sempre em movimento, a mente ativa com positivismo e otimismo nas ações e, por fim, a alma elevada na nossa fé”, explica.
Assim, os escritórios e estabelecimentos corporativos devem ser espaços estimuladores da auto-estima e força de vontade no atingimento de metas. Ou seja, “um clima leve, sempre arejado, proporcionando prazer e momentos agradáveis em grande parte do seus dias naquele local”, complementa Gasparini.
Nesse sentido, 60% dos trabalhadores estão dispostos a receber menores salários em troca de melhores benefícios. Ainda, para 42% deles, essas vantagens são um fator importante para a permanência na empresa e para a motivação, segundo a revista Forbes. “Isso está relacionado com o reconhecimento. As pessoas têm muito esforço e dedicação e na maioria das vezes não são valorizadas. Contudo, isso não se deve só ao fator financeiro, mas ao dia a dia, pois o indivíduo precisa crer na sua importância para a organização”, analisa o diretor de inovação na ABRH e especialista em transformação de lideranças e networking, Geraldo Martins.
As empresas também ganham com isso
Conforme o estudo da International Stress Management Association (ISMA-BR), nove em cada dez brasileiros no mercado de trabalho apresentam sintomas de tensão e ansiedade. Os quais podem ser a alteração do humor, irritabilidade, dificuldade de concentração e perda de interesse pelas atividades. Dessa forma, é afetada a produtividade e performance do estabelecimento.
A boa notícia vem com a publicação científica "The Lancet Psychiatry": a cada um dólar investido em programas de vitalidade psíquica, o retorno é de quatro dólares, na capacitação e desempenho dos trabalhadores. Na mesma linha, segundo outra pesquisa, feita pela Mercer Marsh Benefícios em 2016, 34% das organizações já investem nesse aspecto. Em 2017, esse número cresceu para 41%. Assim, dadas as circunstâncias, a tendência é aumentar mais.
Logo, o cuidado empresarial com seu time é essencial. “Eu vi um grande protagonismo da minha companhia em colocar a saúde e o bem-estar da equipe em primeiro lugar. Isso fez me sentir segura, valorizada e cuidada”, comenta a administradora e gerente comercial no Férias & Co, Ana Carolina Cavalheiro.
Portanto, valorize seus profissionais e brilhe no mercado. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. Assista também a nova matéria do programa “Conexão Ilimitada”, da TV Nube!
Como sua empresa está cuidando da saúde dos colaboradores?