O Conarh, maior congresso de RH da América Latina, celebrou seu quinquagésimo aniversário com uma edição especial, marcada pela reflexão sobre o passado e o olhar para o futuro da área. Foram reunidos líderes, especialistas e profissionais de recursos humanos de todo o Brasil, focando nas novas tendências e desafios do setor. Confira os melhores momentos nesta TV Nube!
Marcelo Pirani, diretor do Conarh, destacou a importância do evento ao longo dessas décadas: “50 anos é uma construção, é muito legal para respeitar cada vez mais a história, fortalecer cultura e valorizar as pessoas fazendo a trajetória desse encontro. Então esse marco é algo no qual a gente não pode mexer, deve ser horando”. O tema “Impactando e inspirando o futuro da gestão”, promoveu uma discussão sobre as atualizações mais relevantes para os próximos anos.
Cezar Almeida, vice-presidente do conselho da ABRH Brasil, reforçou essa perspectiva ao comentar sobre a dualidade de preservar o legado mesmo se preparando para o amanhã: “Esse momento histórico vai trazer toda a tradição, marca da ABRH, a potência de conectar a maior comunidade de RH do Brasil e, por outro lado, falar de inovação para os anos 50 anos por vir”. O Brasil é o 49º país mais inovador do mundo, de acordo com o Global Innovation Index (IGI), da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, subindo cinco posições nos últimos anos. Discutir os âmbitos da inventividade é imprescindível para permanecer subindo.
Também foi enfatizada a relevância do desenvolvimento dentro das empresas. Cátia Porto, analista de recursos humanos da Prece, destacou o investimento em capacitação como um diferencial competitivo: “Quem não procura aprimorar as qualificações de seus colaboradores, fica para trás. Enquanto se investe na área de treinamento, está um passo à frente”. No entanto, segundo um relatório da Integração Escola de Negócios e da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), as companhias destinam apenas 2,3% da folha salarial no treinamento e desenvolvimento (T&D) dos funcionários. Analisar esses números é necessário para transformar estratégias.
Tecnologia, sustentabilidade e inclusão ainda são assuntos relevantes
Com uma programação repleta de palestras e workshops, o Conarh abordou temas variados. Marcelo Pirani apontou o valor desses conteúdos: “Temos muitos insights ao olhar para diversos assuntos, ESG, diversidade, inclusão, liderança, inteligência artificial. Há uma riqueza de pautas e é preciso escolher os mais significativos e levar pra casa”. Em relação à sustentabilidade, o índice chega a 28,7% entre as instituições acima de 500 membros. Entre os relatórios publicados, 81,8% das firmas foram inovadoras, conforme dados do Instituto Braileiro de Geografia e Estatística.
Cezar Almeida complementou ao frisar a indispensabilidade de repensar comportamentos diante das novas necessidades: “Quando você tem uma sociedade com novas demandas, as organizações precisam atendê-las e, para isso, elas devem inovar. Então, participar de um evento como esse, onde você tem as principais tendências da área, grandes speakers e palestrantes fazendo acontecer e refletindo sobre esse mundo, é fundamental”.
Estagiários são o futuro das organizações
A participação do Nube foi, novamente, essencial para a corporação se conectar com clientes. Evelyn Viegas, gerente comercial regional do Nube, salientou a indispensabilidade dessa presença contínua: “É primordial o Nube estar anualmente no Conarh. É a forma da gente se relacionar com quem já está conosco há alguns anos e também de contar para um novo mercado, não só de São Paulo, mas fora do estado, nossas novidades tanto no serviço de estágio,quanto de aprendizagem. Sempre tentamos trazer inovações para deixar o time de RH cada vez mais antenado e com maior produtividade no seu dia a dia”.
Bia Nóbrega, CHRO as a Service, ressaltou o impacto de atrair novos talentos: “Superar o desafio de contratar jovens é muito relevante, pois, afinal, é a base para garantir o futuro de toda e qualquer organização. Precisamos atrair os iniciantes para dentro da companhia, se desenvolvendo, conhecendo o negócio e crescendo junto”. Finalizando, Evelyn mencionou o papel dessas contratações na transformação empresarial: “É super importante reciclar a equipe, incluindo estagiários e aprendizes para se manter inovadora e conectada com as modernidades do mercado”.
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