Uma das pautas em ascensão no mundo corporativo é a diversidade. Essa estratégia pode incluir colaboradores de outras etnias, orientações sexuais, formações e, claro, idades. São inúmeros benefícios, portanto, é preciso tomar cuidado com possíveis conflitos de geração. Saiba como lidar com esse desafio neste Conexão Ilimitada.
Um estudo realizado pela Forbes indicou um índice de inovação 85% maior nas empresas mais plurais - além disso, estimular essa convivência ajuda a vencer barreiras como o etarismo. “Se você tem um ambiente realmente integrador e propositivo, toda a variedade de pensamentos, origem, cultura e crença serão sempre uma forma de consistir ideias e ações para a sua organização, expandindo enormemente a sua capacidade competitiva e inovativa”, afirma João Roncati, diretor da People Strategy.
Os mais experientes construíram uma relação de total dedicação ao trabalho; já quem nasceu entre 1990 e 2010 possui a necessidade de mais conciliação com a vida pessoal. O segredo é usufruir da experiência de quem já está há mais anos no mercado e do brilho no olho e criatividade dos mais jovens. Portanto, muitas vezes, administrar vivências muito distintas pode ser desafiador. A chave para uma gestão de sucesso é saber transformar os impasses em crescimento .
Segundo uma pesquisa da Talent Academy, os trabalhadores da Geração Z tiveram nota 57 em resiliência. Já a X, alcançou 64 e a Y obteve 62 pontos. Os baby boomers chegaram a 65. O resultado entra em conflito com a tendência mercadológica de valorização às competências comportamentais. “Existem algumas estratégias para estabelecer uma troca de conhecimento. Uma delas pode ser traçar objetivos e metas comuns à equipe. Quando você tem uma visão unânime, naturalmente as pessoas vão trabalhar em prol dela. Vale prestar atenção na formulação do plano, para aproveitar o máximo possível os conhecimentos múltiplos do time”, orienta Bruno Magnus, especialista em treinamento e desenvolvimento na Ahgora.
Sobre liderança, nascidos entre 1946 e 1964, tiveram o índice da competência em 60, indicando um comportamento mais propenso a cargos de maior responsabilidade. Em seguida, aparecem as gerações X (58), Y (54) e Z (46). Um levantamento feito pela plataforma CoderPad mostra como cerca de 36% dos profissionais do setor de tecnologia, por exemplo, não almejam subir posições na hierarquia da empresa.
“Quando um quadro com várias idades é construído, os resultados são surpreendentes. Você mistura diversas mentalidades, experiências e, acima de tudo, jornadas de vida. Isso permite olhar o mesmo problema por vários ângulos. Isso aumenta a competitividade, autoestima e oxigena o clima organizacional para torná-lo mais participativo”, observa Fernando Potsch, CEO da Seniortech Ventures. Conforme o Melhores Empresas GPTW 50+, apenas 2% dos novos contratados no último ano têm mais de 54 anos e 61% têm menos de 35 anos.
Até 2040, o Brasil deverá se tornar um país idoso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de pessoas com 60 anos ou mais vai superar o de crianças e jovens até 14. Com isso, as organizações brasileiras poderão ser compostas por membros entre 18 e, pelo menos, 65 anos. Assim sendo, se a pluralidade etária é um caminho inevitável, aprender a lidar com esse aspecto é imprescindível.
Gostou das informações? Quer construir uma equipe eficiente e diversa? Acesse o nosso Instagram @nube.empresas e receba novidades do universo corporativo. Divulgamos vagas e demais conteúdos focados em candidatos em @nubevagas. Para contratar estagiários e aprendizes, entre em contato conosco. Esperamos por você!
Caso esteja buscando a sua colocação, é só baixar o aplicativo Nube Vagas, disponível para Android ou iOS. Deixe seu cadastro atualizado, com o número de telefone e e-mail recentes e ative as notificações, para ser avisado em tempo real quando houver uma oportunidade para você.
Saiba se é vantajoso manter colaboradores em home office nesta matéria. Continue acompanhando a TV Nube e o blog para mais dicas sobre o mercado de trabalho e estágio.