Ser mulher não é uma tarefa fácil ainda nos dias atuais. Enfrentamos inúmeras questões voltadas aos nossos corpos, comportamento, abuso, preconceito de gênero e precisamos sempre nos provar mais fortes, poderosas, inteligentes e melhores se quisermos ocupar os espaços cedidos aos homens. Se você é uma estagiária, aprendiz ou gestora, com certeza, já lidou com alguma situação desagradável, seja no ambiente corporativo ou na vida.
Apesar de o feminismo ter ganhado mais força nos últimos anos, ainda há um caminho extenso a ser percorrido. Representatividade é uma pauta extremamente discutida no meio. Contudo, não é suficiente. Isso se torna mais evidente e preocupante quando analisamos a perspectiva de gênero e raça, excluindo ainda mais e invisibilizando.
O abismo ainda é grande
O cenário ainda não é favorável, mas os números recentes podem nos dar um pouco de esperança. A participação delas no mercado aumentou pelo quinto ano seguido de acordo com as Estatísticas de Gênero do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo, elas ainda ganham 20,5% a menos e ocupam um número de posições de gerência bem inferior. Somente 37,4% dos cargos gerenciais eram ocupados por mulheres no ano de 2019.
Embora as taxas até o momento sejam baixas, a atuação feminina pode trazer benefícios para a companhia. Consideradas como profissionais multitarefas, resilientes, mais comunicativas e empáticas, podem agregar vantagens ao negócio. Além de apresentarem competências exigidas e requeridas pelo setor comercial e empresarial.
“Minha chefe é uma mulher”
Bárbara Vitória, estagiária de social media, possui uma gestora e falou sobre a experiência de ser liderada por alguém do mesmo sexo. “Trabalhar com a minha líder é uma inspiração, ela é uma pessoa assim por si só e a sua trajetória no mercado de trabalho e quem ela é como profissional também. Assim, ela tem mais empatia para olhar para os outros funcionários. Existem momentos de conflito acontecendo, faz parte e o fato de tê-la ali auxilia nesse jogo de cintura. Nós temos mais essa skill para lidar com problemas de maneira mais efetiva.”
Na pele da gestora
Raquel Santos é fundadora da iDelas, plataforma de gestão financeira exclusiva para empreendedoras e vive na pele a experiência de ser uma gestora. “Para mim, elas não se veem em cargos de liderança por falta de representatividade mesmo. Se a gente as visse ocupando mais cargos hierárquicos e de poder, teríamos mais condições de nos ver e lutar até chegar àquela posição. Muita gente pode achar isso conversa para boi dormir, mas na verdade não é. Eu falo por mim mesma, hoje eu ocupo a diretoria financeira da confederação nacional dos jovens empresários e, em 20 anos de confederação, eu sou a primeira moça a exercer essa função.”
Edna Goldoni, fundadora do Instituto Vasselo Goldoni conversou conosco sobre o tema e também considera o machismo como algo muito presente no dia a dia, devendo ser combatido de forma efetiva. Para ela, “uma das formas de fazer isso é ampliar o lugar de fala em reuniões, considerando as opiniões de ambos os sexos como relevantes, construir um ambiente onde elas possam fazer uma denúncia caso vivenciem alguma atitude desagradável, propagar uma cultura de respeito e também empoderá-las.”
Empoderada e bem sucedida
Se você ainda acredita no sexo feminino como frágil, é preciso reconsiderar essa ideia. As mulheres são profissionais extremamente qualificadas e capazes e muitas vezes desempenham um serviço melhor.
Quer mais dicas de como se empoderar e se tornar a melhor versão de si mesma para alavancar a carreira? Assista esta matéria e garanta uma mudança na sua vida! Nos siga nas redes sociais e continue acompanhando o nosso blog para não perder nenhum conteúdo. Assista também este Conexão Ilimitada e outros vídeos da TV Nube! Busque a vitória e conte com o Nube nessa jornada!