Muito se fala sobre o trabalho flexível ser um diferencial competitivo para a empresa. Afinal, os profissionais, gradativamente, buscam mais essa condição para o seu dia a dia. Inclusive, conforme uma pesquisa do Nube, 62% acreditam ser uma ótima alternativa. Entretanto, esse requisito já teve tanta força quanto atualmente? Descubra agora, neste Conexão Ilimitada!
Como a flexibilidade ganhou força depois da pandemia e se tornou requisito fundamental?
Segundo Monique Stony, psicóloga, mestre em Administração com ênfase em Estratégia e Executiva Internacional, hoje, se mostra essencial. “É um pré requisito para a maioria das pessoas, principalmente depois da pandemia. Antes, essa vontade já existia, ainda mais quando falamos sobre as novas gerações. Entretanto, as corporações usavam de seus sistemas como entraves para prover isso aos seus empregados”, comentou.
Todavia, muitas coisas mudaram. “Com o confinamento social, os empreendimentos buscaram novas formas de continuar operando, de maneira virtual, mostrando como é possível trabalhar nesse formato. Desse modo, as entraves caíram”, contextualizou. Após esse período, tornou-se difícil manter essa rigidez.
Desse modo, a flexibilização chegou em mais indivíduos. “Hoje, com a minha própria experiência e também por meio de pesquisas, é uma das principais exigências quando os funcionários procuram por uma nova oportunidade. O rompimento de fronteiras físicas e geográficas facilitou em vários quesitos. Agora, você consegue ter um talento trabalhando no Brasil, mas com seu contrato na Europa ou nos Estados Unidos, por exemplo”, acrescentou Monique.
Por conta das transformações digitais, é possível investir nesse âmbito. “A revisão das nossas leis trabalhistas favoreceu. Como eu falei, a crise sanitária foi um fator fundamental para permitir esse avanço muito rápido das relações corporativas. Contudo, atualmente também somos amparados pela legislação”, afirmou.
Para a executiva internacional, essa tendência só tem a crescer. “Então, vejo a importância dessa condição na hora de contratar alguém, porque as pessoas buscam essas medidas. Alguns estudos mostram um comparativo entre a flexibilidade e um maior salário, os cidadãos estão optando pela primeira opção. Considero um caminho sem volta”.
Curtiu o assunto e quer saber mais? Veja a TV Nube - Conexão Ilimitada: a flexibilidade no trabalho e na contratação, com Vitor Cássio, gerente nacional de negócios corporativos da Thomas Case, Flavio Valiati, executivo em educação da Zoom Brasil e Sthefany Karoline Soares Martins, estagiária de suporte da Cetrus. Clique aqui!
A flexibilidade é vantajosa para o mercado e seus colaboradores?
Consoante a Monique, é vital para a continuidade do mercado. “Normalmente, vemos levantamentos ressaltando o quanto as novas gerações buscam a flexibilidade como requisito indispensável. Com a quebra das barreiras geográficas fica ainda mais fácil encontrar possibilidades, então se torna imprescindível colocá-la nas políticas e práticas dos negócios”.
Contudo, é preciso prestar atenção nessa implementação. “É necessário estar de acordo com os regimentos da empresa para evitar as diferenças nos tratamentos entre os departamentos. Por isso, vale entender quais são os limites e compreender qual o melhor funcionamento. Hoje, um formato com bons resultados é o híbrido, você combina com seus colaboradores quais os dias para estar fisicamente no escritório e aqueles para trabalhar de casa”, ressaltou a mestre em administração.
Muitas companhias, com atuação nos cinco dias da semana, separaram três para a ocupação presencial e duas para o teletrabalho, ou ao contrário. “É fundamental sempre tentar conciliar para todos os cooperadores estarem ao mesmo tempo, facilitando a maior interação em reuniões, workshops ou treinamentos”, finalizou Monique.
Fique por dentro, assista a TV Nube - Conexão Ilimitada: como manter o bom desempenho no home office, com Deivison Pedroza, CEO (Chief Executive Officer) da Way Minter, Pedro Signorelli, especialista em gestão por OKRs (Objective, Keys and Results) e Débora Lira, executiva de contas do Nube.
Quais os benefícios da flexibilização para o mercado e funcionários?
Para Hugo Domenech, Analista de Treinamentos & Desenvolvimento da Crescer Treinamentos, existem inúmeros benefícios de contar com esse proveito. “Quando pontuamos pelo olhar da empresa, estamos falando de um funcionário abrangente, o qual consiga permear entre várias áreas de forma fluída, consiga se envolver em vários projetos”, iniciou.
Pelo ponto de vista do colaborador, não é muito diferente. “Nesse mundo pós pandemia, com muito trabalho híbrido e home office, está cada vez mais presente a necessidade de uma posição mais flexível, o qual não pense somente em um horário fixo, por exemplo, com entrada às 8h e saída às 18h. Porém, mais voltado para a produtividade em si se comparado com o horário de expediente”, explicou.
Segundo dados de um fornecedor de folha de pagamento, a SurePayroll, 86% dos entrevistados preferem trabalhar de maneira remota e flexível. Conforme os mesmos, isso os faz atingir a máxima produtividade por não terem distrações e nem impedimentos como o deslocamento. “Isso demonstra como a flexibilidade não é somente uma demanda do funcionário, mas é uma visão das próprias empresas”, acrescentou Domenech.
Veja também a TV Nube - Conexão Ilimitada: as vantagens do estágio em home office, com Ana Letícia Seller Bolzan, responsável pelo programa de estágio da BX Blue, Gabriel Simonetti, Tech Lead da BX Blue e Lucas Lima, estagiário de tecnologia da BX Blue.
Veja alguns proveitos de contar com a flexibilização no modelo de trabalho
De acordo com Bruno Martins, CEO da Trilha Carreira, o isolamento social explica muito sobre esse movimento. “Após um ciclo cheio de aprendizados, entendemos como é possível ter uma jornada mais produtiva quando atuamos em modelos mais flexíveis. Ou seja, é um aprimoramento na qualidade de vida dos próprios trabalhadores, os quais podem usufruir de horários para se adequarem melhor às suas necessidades pessoais, com benefícios customizados em suas rotinas”, começou.
Em contrapartida, também é positivo para as instituições. “Pelo lado do empresariado, podemos falar da vantagem competitiva, se bem explorada, podem desenvolver pessoas mais saudáveis, menos estressadas com o trânsito caótico da grande cidade e, claro, um aprimoramento significativo do rendimento”, acrescentou.
Outros ganhos podem ser alocados em uma questão mais financeira. “Por exemplo, há uma redução de cursos, no qual a empresa consegue isentar alguns gastos no seu orçamento. Também enxergamos uma melhora no clima organizacional, os colaboradores trabalham com mais entusiasmo e se sentem entendidos durante seu dia a dia, com mais certeza e propósito”, comentou.
Portanto, a flexibilidade, tanto de horários quanto de modo de trabalho, tem ganhado espaço no mercado por causa de suas inúmeras vantagens. Enfim, gostou do assunto? Acompanhe as matérias diárias do nosso blog, nele disponibilizamos diversos conteúdos. Em suma, estar atendo às novidades é um requisito indispensável na era da informação.
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