A inovação tem modificado a forma como as profissões são executadas. Esse fator deve levar ao desaparecimento de cargos de menor complexidade. Além disso, com a crise do coronavírus, muita gente acabou perdendo o emprego. No entanto, você já parou para pensar quais serão as profissões em alta no pós-pandemia?
O que o amanhã nos reserva?
Para o professor e especialista em gestão de pessoas, Lauro Eduardo de Russi, a área de tecnologia da informação (T.I) estará em alta. “Afinal, precisaremos muito dos recursos tecnológicos para podermos desenvolver, agora a distância, as atividades antes presenciais”, explica.
É o caso do criador do Mooca Buns, Alexandre Gitti Júnior, ele atualmente, ele vive dessa inteligência. “A minha empresa, hoje, é 100% digital, ainda não temos um ponto físico. Então, todas as transações e clientes chegaram pelo Instagram ou Facebook”, exemplifica.
Segundo pesquisa do Instituto McKinsey, 800 milhões de empregos deixarão de existir por causa da modernidade da high tech. As carreiras tradicionais também precisam se reinventar a fim de se adaptar à nova realidade. Assim, o levantamento feito pelo Amigo Edu, canal de Educação, finanças e captação digital, mapeou algumas informações sobre as ocupações do futuro. Veja:
1-Técnico em cibersegurança;
2- Profissional customer experience;
3- Especialista em Nuvem (ou cloud);
4- CFO (ou diretor financeiro);
5- Diretor Comercial;
6- Gerente de Tesouraria;
7- Planejador Financeiro;
8- Assessor de Investimentos;
9- Profissional de Recursos Humanos;
10- Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem.
Todavia, se você já executa uma determinada função e quer saber se está encaixado nas novas transformações do mercado? “Basta observar as vagas publicadas e os requisitos exigidos para as posições existentes atualmente. Assim, você confere se seu currículo tem aderência a cada uma delas. Ou seja, se falta alguma coisa é um sinal amarelo ou vermelho da necessidade de se adaptar para acompanhar essas alterações”, analisa o especialista em organização e recursos humanos, Marcos Minoru.
Logo, um ponto importante é a educação continuada. Assim, independentemente da crise, estar sempre se atualizando e estudando é essencial para indivíduos de qualquer área, ainda mais com as mudanças rápidas nos negócios. A pandemia ajudou na aceleração digital das companhias, por isso, é importante os candidatos estarem aptos a acompanharem essas transformações e não só em nível técnico, mas aprimorando as já conhecidas soft skills.
Ademais, a proatividade, antecipação de diferentes cenários e uma visão 360º também são requisitos determinantes para os cargos no futuro laboral. Com isso, um conceito-chave é a capacidade de capacitar recursos humanos para essa empreitada. Somente as instituições preparadas com estratégias suficientes conseguirão mudar os negócios.
Portanto, esse é um momento de reflexão. Afinal, as inovações trazidas com a instabilidade causada pelo Covid-19 estão modificando de forma mais rápida conceitos e tendências antes em curso. Por isso, é indispensável ficar atento à evolução do mundo corporativo, aprimorar suas competências, conseguir identificar oportunidades e entender as carências e perfil dos cooperadores.
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Como você tem visto as mudanças no mercado de trabalho?