A falta de orientação sobre ferramentas de inteligência artificial (IA) está resultando em divergências entre os profissionais e aumentando as chances de exposição de informações confidenciais. Portanto, é indispensável estabelecer normas de uso e segurança, protegendo empresas e clientes. Entenda mais sobre esse tema, neste Conexão Ilimitada.
“Existem alguns riscos ao utilizar a IA no seu trabalho e, para mim, um dos primeiros é a dependência. Imagine um funcionário refém de um modelo, seja de imagens ou de texto, para desempenhar a sua função. Se o Chat GPT estiver fora do ar naquele momento, por qualquer motivo, ele vai ter a sua entrega comprometida e às vezes nem conseguir concluir”, aponta Igor Padilha, especialista em tecnologia e mídias da Highline Venture. É preciso orientar essa alternativa como um suporte ao invés de algo para operar no lugar do indivíduo. Embora grande parte das pessoas (56%) afirme acessar essas soluções pelo menos uma vez por semana, 28% não as utilizam. A negligência dos gestores é um fator significativo, pois apenas 57% dos entrevistados receberam algum direcionamento a respeito, conforme pesquisa da Veritas Technologies.
Essa permissão desigual é capaz de resultar em conflitos internos, considerando como 53% apontam vantagens injustas no ofício de quem usa essa inovação. Além disso, muitos não estão aproveitando os possíveis benefícios da mesma, como acesso mais rápido à informação, aumento da eficiência e automatização de algumas demandas - benefício, inclusive, para os resultados da empresa como um todo. “As pessoas gastam de 20% a 30% do tempo na execução de tarefas repetitivas e maçantes. Agora, elas podem ser realizadas pela IA. Então há, principalmente, ganho de produtividade e melhoria de qualidade”, avalia Rafael Franco, especialista em segurança cibernética e CEO da Alphacode.
“O principal desafio para os usuários e organizações são os encaminhamentos para a AI. Caso um colaborador ou você utilize, observe os envios feitos a ela. Quando vem para o Brasil, em acordo com a LGPD, por exemplo, veja quais bases do seu cliente estão aptas a serem compartilhadas com o terceiro, como implementar direito autoral, tudo necessário para sustentar aquela inteligência”, explica Bruno Fraga, atuante em segurança da informação e hacker ético. Logo, difundir conhecimento sobre proteção de dados e capacitação sobre manuseio correto dos mesmos, é imprescindível. A maioria dos respondentes (77%) do mesmo levantamento, desejava receber políticas ou treinamentos sobre IA generativa, visando entender como operá-la de forma adequada, reduzir perigos e criar um ambiente mais eficiente e seguro.
Por fim, 70% dos contratados de escritório admitiram o uso dessas plataformas no dia a dia profissional. São observados comportamentos de risco, como a inserção de materiais sensíveis. Em consonância, 90% reconheceram a importância de diretrizes e políticas sobre sua operação, mas somente 36% dos decisores forneciam instruções obrigatórias. Conclusivamente, se sua utilização já acontece em uma escala considerável, é fundamental se aliar, reconhecendo as melhores maneiras de aplicá-la com confiabilidade.
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