O aparecimento da rede mundial de computadores interligados e, por sua vez, das redes sociais e aplicações, mudou a nossa vida completamente, tornando a comunicação mais prática, rápida e eficiente. É possível entrar em contato com qualquer pessoa ao redor do mundo com um simples clique.
Criado em 1997, o SixDegrees.com é creditado por muitos como a primeira rede social moderna, pois já permitia aos usuários ter um perfil e adicionar outros participantes, em um formato parecido com o conhecido nos dias de hoje. O pioneiro atingiu 3,5 milhões de membros em seu auge, mas foi encerrado em 2001.
De lá para cá, muita coisa mudou, sobretudo a tecnologia e sua distribuição massificada. Muitos outros sites de interação surgiram e foram encerrados, diferentemente do interesse humano em fazer parte de uma comunidade virtual. Por isso, sazonalmente surgem outras plataformas, com novas propostas e aderência do público.
Em relatório difundido pelas empresas We are Social e Hootsuite, intitulado “Digital in 2021: Brazil”, 70.3% da população brasileira está ativa nas redes sociais e 96.3% possui conexão com dispositivos móveis.
Guilherme Alcântara, Psicólogo membro do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico do UniCuritiba, diz: "os aplicativos possuem diversas funções, como: a comunicação e interação com outras pessoas, pesquisas, acesso à informação, divulgação profissional e entretenimento". O especialista salienta: "por serem tão facilmente acessíveis por meio dos nossos celulares, hoje são como uma extensão do nosso corpo, passam facilmente a fazer parte do nosso dia a dia."
Ao mesmo tempo, é perceptível o quanto essa facilidade criou uma compulsão. Hoje, é comum observar pessoas andando enquanto teclam ou ao telefone no volante. Tais práticas, além de sujeitar os indivíduos a acidentes, demonstram o quanto estamos cada vez mais necessitados de estímulos instantâneos e incapazes de lidar com o tédio rotineiro do trânsito, por exemplo.
Para David Braga, headhunter e CEO (Chief Executive Officer) da Prime Talent Executive Search, é preciso cautela no uso e no tempo empreendido em aplicativos como Instagram, Facebook e Tik Tok. Ele acredita ser proveitoso estar conectado para acompanhar as publicações dos amigos e familiares, ou expor opiniões pessoais. "Quando bem empreendido, podem inclusive trazer muito conhecimento", diz.
Entretanto, o diretor recomenda equilíbrio quando o assunto é o "mundo" na palma das mãos, afinal, o excesso dessa conectividade tem gerado problemas sérios tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Essas plataformas podem ser muito bem aproveitadas quando se tem a intenção certa. Porém a influência descontrolada do mundo virtual na realidade traz inúmeras consequências negativas para a saúde mental.
Isso se deve ao fato da socialização cultivada no mundo cibernético se diferenciar da real. É mais dinâmica, superficial e, por vezes, enganosa. As fotografias postadas no Instagram geralmente retratam uma realidade diferente, mais alegre e satisfatória.
Os internautas já estão demasiadamente apegados as suas contas, especialmente os mais jovens. Crianças querem ser Youtubers ou Instagrammers quando crescerem e os mais velhos passam horas atualizando os seus múltiplos perfis. A tendência é de aumento desse apego nos próximos anos.
Um dos principais sintomas dessa realidade é a síndrome de FOMO, da expressão em inglês “fear of missing out”, ou o “medo de ficar de fora” se traduzida para o português. Está associada ao sentimento de ansiedade e a necessidade de se atualizar a todo momento por medo de estar perdendo algo importante. Entre os sintomas, incluem comparação excessiva, inveja e medo de ser excluído de qualquer ocasião.
- Schneider, psicóloga, escritora, coach, mentora e criadora do método “Desenvolvimento do Poder Interno” ressalta a importância de "prestar atenção no uso demasiado de telefone ou computadores em momentos desnecessários, por vezes prejudiciais, como na hora de dormir."
Com esse uso exacerbado, diversos efeitos sobre o bem-estar são notados, e o sono parece ser um dos aspectos mais afetados. Um estudo do National Center for Biotechnology Information indica os seguintes efeitos colaterais da exposição excessiva a telas na cama:
- Demorar mais para conseguir repousar
- Ter duração de sono menor
- Descanso ineficiente
- Sintomas diurnos (fadiga, cansaço, dificuldades de concentração)
Isso se dá porque o nosso corpo precisa de um tempo para ficar progressivamente mais lento, até o repouso se instalar. Qualquer fator capaz de reativar a atividade mental pode afastar a vontade de adormecer. Toda coisa excessivamente interativa feita próximo ao horário noturno pode impedir o cérebro de "desligar".
Nosso encéfalo foi feito para entender a luz solar como estímulo para ficar acordado e o escuro para dormir. Porém, a iluminação das telas dos smartphones possuem características semelhantes à natural, fazendo a nossa mente não distinguir uma da outra. Na prática, se você usa o celular na cama à noite, seu sistema nervoso acaba se confundindo e acredita estar de dia.
Em resumo, há uma influência profunda das redes sociais tanto no funcionamento de estruturas quanto no lifestyle das pessoas. Por isso, um pouco menos de conexão on-line e mais conexão concretas tende a fazer muito bem aos nervos, ao comportamento e às emoções.
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