Quanto melhor for a gestão de um time, maiores e mais fortes serão os resultados da empresa. Embora esse seja um conhecimento comum no contexto corporativo, ainda existem muitos líderes confusos sobre como gerenciar os talentos de maneira assertiva. Saiba mais nesta matéria!
A chave é a comunicação
Um desafio enfrentado por supervisores em todos os segmentos é estabelecer uma conexão genuína com seus colaboradores. De acordo com Leandro Roldão, CIO (Chief Information Officer) e head de TI na Wickbold & Nosso Pão Indústrias Alimentícias, um bom meio de investir em bons resultados nesse quesito é por meio do diálogo.
Gerenciar não é fácil
Para ele, liderar não é uma tarefa fácil. “Focar e ser objetivo é fundamental. Também é preciso ser eficiente na comunicação. Essa é uma palavra chave e eu a uso muito com meu time. Só assim é possível ser claro, compreender e garantir o entendimento e aperfeiçoar a maneira com a qual falamos”, comenta.
Relação deve ser saudável
A relação entre quem coordena e quem é liderado deve ser boa, afinal, segundo estudos realizados pela Michael Paige, cerca de 80% dos desligamentos feitos pelos próprios funcionários é por conta de atritos ou queixas sobre o chefe. Além disso, de acordo com um levantamento do Nube feito com 24,6 mil jovens, cerca de 77,7% deles associam a imagem de um gestor inspirador a quem consegue ensinar e motivar.
Como aprimorar o relacionamento?
Em outra pesquisa, perguntamos: “qual tipo de líder você reprova?”. Mais da metade, 57%, respondeu: “um chefe distante e quase nunca presente”. Portanto, como ter um bom relacionamento com o time? Quem responde essa pergunta é a Professora Daniela Gonçalves, especialista em desenvolvimento humano e coordenadora de cursos de pós-graduação da Estácio Conceição.
Conheça as pessoas
De acordo com a especialista, a principal dica é conhecer o grupo em sua essência. “Saber quais são as habilidades e competências de cada um de quem ocupa determinadas posições de trabalho”, expõe. Além disso, é fundamental ter noção de quais as capacidades, limitações e motivações dos indivíduos.
Estabeleça conexões sólidas
Ainda para Daniela, é possível fazer isso a partir de conversas, reuniões, feedbacks para, então, traçar o perfil comportamental de cada um. “Identificando os fatores capazes de engajá-los e praticando a escuta ativa, também”, continua a coordenadora.
Quem aplica esses conceitos na prática
Brunno Barbosa é co-fundador e sócio da agência Mr da Vinci. Ele tenta aplicar esses conceitos em sua rotina, principalmente por ser responsável por uma quantidade expressiva de liderados. “Gestão é tudo. Ninguém consegue fazer nada sozinho e a partir de quando você passa para o talento a visão, missão e valores da empresa, é possível criar um time de ponta”, comenta.
Seja admirável
Além disso, para Barbosa, outro ponto importante é inspirar os grupos. “Quando os indivíduos te olham como um profissional admirável, tanto no contexto corporativo, quanto no pessoal, eles conseguem enxergar o crescimento deles, a curto, médio e longo prazos”, conclui.
Portanto, a chave é apostar em uma comunicação clara e no diálogo. Essas ferramentas podem se unir para garantir a alta performance. Qual tipo de líder você é?