As mudanças ocorridas diante do cenário global de pandemia demandam novas formas de pensar a rotina. Uma das preocupações das empresas é com a o bem-estar dos contratados atuando remotamente. Assim, elas investem em ações para cuidar dos funcionários.
Os chamados benefícios invisíveis impactam diretamente no conforto e produtividade do empregado. Segundo estudo da Future Workplace, 67% dos trabalhadores afirmaram ser mais eficientes em locais nos quais existe a promoção de uma atmosfera saudável.
Assim, para aproximar e reter gente qualificada, é preciso se preocupar com a saúde física da equipe, bem como promover a liberdade para propor novas ideias. Em tempos de trabalho remoto integral, também é preciso se atentar para as condições do time em casa.
Papel do RH
A área de recursos humanos tem um papel estratégico. Afinal, é responsável por atrair, reter e motivar os melhores talentos. Em um cenário como o atual, essa missão é ainda mais acentuada, tendo em vista as consequências da pandemia e do distanciamento social na integridade dos colaboradores.
“Hoje o RH precisa estar à mesa, discutindo as estratégias do ambiente organizacional. Não mais só naqueles momentos nos quais se discutia a respeito de produto e da área comercial de atuação da organização, mas sim das pessoas inseridas nesse ambiente e como elas podem contribuir efetivamente para o resultado”, afirma Wladimir Martins, presidente da ABRH - Bahia,
Ansiedade e insegurança
Atualmente, é possível observar um desgaste emocional muito alto dos colaboradores. Afinal, além da cobrança em relação às metas do mundo corporativo, encontramos a soma do medo causado pela pandemia, a enxurrada de trágicas notícias, dificuldades do home office e o distanciamento social.
Segundo pesquisa do Nube, mais de 35% das pessoas apresentam ansiedade e insegurança por causa da crise. Por isso, a saúde mental dos trabalhadores é uma das maiores preocupações do momento. “O RH precisa focar nesse tema, até mesmo pensando do ponto de vista empresarial, no qual existem metas para serem atingidas. Para o trabalhador dar frutos, ele precisa estar bem, integrado ao ambiente e apto para realizar suas demandas”, explica Karla Kan, gestora do Departamento de Gestão Corporativa da Regional Salvador - Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
Olhar atento
É importante as organizações e gestores estarem sempre atentos aos sinais dados pelos profissionais quando algo não vai bem. Além de manter um canal sempre aberto para o diálogo e identificação de possíveis problemas, é necessário buscar alternativas para trazer mais qualidade de vida e, consequentemente, melhores resultados para a corporação.
Como alternativa para minimizar os impactos, é indicado realizar rodas de conversa semanais, com um bate-papo sem abordar metas ou resultados. Também é importante abrir canais de comunicação sistêmicos e ativos, ferramentas para medir o grau de adesão e participação, implantação de sistemas e programas de feedback, além de proporcionar momentos leves, nos quais as pessoas exponham como está sendo a rotina dentro de casa, os conflitos, as dificuldades ou desabafos além das questões profissionais.
Outro ponto chave é a empatia. O negócio deve ter canais para escutar o funcionário e dar uma resposta às necessidades dele, mesmo se for negativa. O trabalhador deve se sentir confortável e confiante, como se o empreendimento estendesse a mão. O setor de RH precisa elaborar ações para a instituição ser um porto seguro.
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