O engajamento significa a participação ativa em determinados assuntos. Esse conceito é amplamente utilizado para medir a participação do público nas redes sociais. Contudo, ele funciona também em outros contextos, como o corporativo. Então veja, nesta matéria, a relevância dele nas equipes.
O que é o engajamento no contexto corporativo?
No ambiente empresarial, ele representa um conjunto de práticas voltadas a evidenciar o grau de envolvimento dos colaboradores com a organização. Quando ele está positivo, é possível notar nos funcionários o senso de pertencimento, motivação e comprometimento com os objetivos da organização. Esse fator influencia diversos aspectos da gestão e, sobretudo, os resultados da empresa. Por isso, as estratégias para incentivá-lo são essenciais.
De acordo com uma análise realizada pela Forbes, esse aspecto tende a aumentar em 10% a retenção de clientes, 20% a lucratividade do negócio e ampliar em 17% a produtividade do time. Ainda conforme os dados, ele pode reduzir o turnover em 24% e 41% das faltas na rotina de trabalho.
Qual é o nível de engajamento dos colaboradores?
Segundo a Gallup, apenas 31% dos colaboradores brasileiros estavam engajados em 2024. O número é pequeno e deve ser uma estatística de atenção para as companhias do país. Na mesma análise, 70% dessa variação de empenho na equipe podia ser atribuída à liderança.
Para o Hugo Godinho, CEO da Dialog, HR Tech líder em Comunicação Interna e engajamento de colaboradores no Brasil, a gestão de um papel fundamental no contorno dessa baixa. “Os líderes são, acima de tudo, exemplos para suas equipes. Assim, se estiverem engajados, seus times também se sentirão motivados a fazer o mesmo”, destaca.
Quatro pilares de uma estratégia de engajamento eficaz
Antes de aplicar os quatro pilares, o especialista, Godinho, enfatiza a relevância de firmar duas bases. A primeira delas é uma sólida comunicação interna (CI) e alinhada em todos os setores da companhia. “A área de recursos humanos, por exemplo, é a guardiã da cultura organizacional. Porém, sem a CI, esses costumes não circulam e não são vivenciados”, enfatiza Hugo. A segunda, é a um forte time de líderes, pois eles serão portadores das ações e planejamento.
Após estabelecer esses quesitos, é preciso voltar a atenção para planejamentos pontuais. Agora, confira quais são as orientações do CEO da Dialog:
- Hiperpersonalização da comunicação: assim como a comunicação externa tem evoluído para atender às preferências individuais dos consumidores, a CI também deve ser ajustada com o intuito de gerar identificação com os contratados. Essa personalização é capaz de gerar um engajamento genuíno.
- Uso de dados para análise estratégica: a mensuração de dados internos é uma tendência crescente. Empresas devem monitorar preferências dos funcionários para aprimorar as suas táticas antes de aplicá-las.
- Presença consistente da CI: o time responsável pelos comunicados deve ter um cronograma equilibrado. Enviar mensagens esporádicas ou sobrecarregar os profissionais com informações em excesso pode gerar desconexão. O ideal é manter um fluxo regular e relevante.
- Integração entre áreas: a CI precisa estar alinhada com outras áreas, como RH, marketing e lideranças, para garantir a disseminação da cultura organizacional entre o quadro de talentos.
Por fim, ele frisa como as atividades voltadas aos integrantes da entidade e não apenas o público consumidor podem fazer a diferença. “Quando o indivíduo se sente ouvido e incluído no fluxo da comunicação, ele também passa a estar valorizado e motivado a alcançar melhores resultados. Esses princípios sustentam o engajamento", conclui o profissional.
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