Aconteceu no dia 18 de abril, em São Paulo, o Talk Life, um encontro fundamental para discutir e reforçar a presença feminina no mercado de trabalho. Promovido pela ABRH RMO - Associação Brasileira de Recursos Humanos com o apoio do Nube - Estagiários e Aprendizes e demais parceiros. Os especialistas de RH presentes acompanharam a palestra: “Rompendo as barreiras dos estereótipos de gênero”. Então, fique por dentro dos insights compartilhados, nesta matéria!
Conheça as palestrantes do Life Talk
A intenção do encontro é gerar uma conversa entre mulheres de referência no meio corporativo. Como destaque dessa troca, a instituição convidou a country manager da Philips no Brasil, Patricia Frossard e a diretora de RH da Odontoprev, Rose Gabay. Juntas, deram início a uma troca de experiências fundamental para a argumentação da temática.
A cultura corporativa tem passado por mudanças significativas
Patricia começa a apresentação do assunto por meio de histórias pessoais, as quais contextualizam a mudança do mercado de trabalho e como ela alcançou essa posição de grande prestígio. “Antes, quem mais trabalhava, era o destaque. As pessoas iam embora apenas depois de seu chefe, para ganhar reconhecimento. Isso não pode mais voltar a acontecer”, comentou a profissional.
Nesse cenário, foi apontado como é fundamental limitar o seu próprio tempo e ter consciência de seus objetivos. Ao obter essas noções, buscar a sua conquista é algo assertivo. É necessário entender: existem desafios a serem superados, mas devem ser feitos sem ultrapassar os seus princípios e evitar situações de desgaste.
A diversidade, equidade e inclusão são medidas essenciais para o crescimento do mercado e da sociedade
Apesar de ser presente, o conceito de DEI - Diversidade, Equidade e Inclusão, não esteve sempre envolto no ambiente empresarial. Mesmo sendo, comprovadamente, essencial para o desenvolvimento de aspectos sociais e econômicos, as medidas aplicadas nas organizações ainda precisam de um melhor posicionamento. “Educar as lideranças é fundamental, pois abraçar as diferenças não deve ser visto como um programa social”, apresentou a Country Manager da Philips.
“Quando todo mundo pensa igual, nada acontece”, reforça Patrícia. Nesse sentido, ela frisa quais atitudes a ajudaram a chegar nesse cargo:
- Educar a liderança para compreender o papel da diversidade, equidade e inclusão;
- Mostrar confiança e apoio da organização;
- Gerar oportunidades para as mulheres por meio de dinâmicas e metas;
- Barrar as microagreções.
A participação feminina no mercado de trabalho aumentou, mas ainda está longe do ideal
Conforme mostra a análise da CNI - Confederação Nacional da Indústria por meio dos dados do IBGE - Instituto Nacional de Geografia e Estatística, em uma escala de 0 a 100, o índice de paridade salarial, entre homens e mulheres, aumentou de 72 para 78,7, em 2023. No mesmo ano, a participação feminina em cargos de liderança atingiu 39,1%. Mesmo com os avanços, a busca por mais igualdade ainda está longe do ideal.
Na conversa, a especialista comentou a saída constante de mulheres das empresas, influenciadas, principalmente, pelas agressões presentes no dia a dia. Entre elas, atitudes como demonstração de superioridade, aumento do tom de voz e roubo de reconhecimento são fatores decisivos para a troca d empresa.
Por fim, a quebra desses comportamentos e os estereótipos de gênero são passos indispensáveis para a conquista de um ambiente saudável. Todos têm suas próprias capacidades e são capazes de cumprir as tarefas e superar as barreiras.
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