Nos últimos anos, alguns conceitos ganharam relevância e tomaram conta do mundo corporativo. Um dos mais conhecidos é o ESG (Environmental, Social, and Governance), significado de valorização dos aspectos ambientais, sociais e de governança das corporações. Dessa forma, profissionais com desejo de destaque na carreira precisam estar antenados no assunto.
O ESG nas corporações
Em um contexto de constante avanço tecnológico e mudança social, surge uma novidade crucial: o ESG. As empresas passam por um processo de realinhamento, focando em aspectos reais, tangíveis e de longo prazo. Para o sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria, Virgilio Marques, transparência e sustentabilidade não são meros clichês, mas sim requisitos indispensáveis para a prosperidade de qualquer organização.
Ambiental:
Antigamente, questões como mudanças climáticas e preservação ambiental eram frequentemente negligenciadas. No entanto, hoje, os custos da inatividade são excessivamente altos. “É essencial compreender essa abordagem. Não se trata apenas de ações simples, como reciclagem de papel ou economia de energia”, explica o especialista.
Social:
Refere-se ao papel das instituições nas comunidades nas quais operam e como elas tratam seus colaboradores, fornecedores e clientes. “A forma como nos relacionamos e valorizamos a diversidade e a inclusão define a cultura corporativa. O sucesso não é medido apenas em termos de lucro”, afirma Marques.
Governança:
A boa governança é fundamental para longevidade e respeito. “Isso implica em ter processos claros, líderes responsáveis e integridade em todos os níveis da entidade. É preciso agir com ética e promover a transparência”, diz o executivo.
Locais com esses princípios são mais atraentes para investidores, consumidores e, igualmente, para talentos. Ao compreender o ESG, o indivíduo se posiciona como um agente fundamental e molda seu futuro. Isso requer uma mentalidade de crescimento, aprendizado constante e adaptação. “Adapte-se, evolua e incorpore essas práticas em suas atividades diárias e visão de mundo”, aconselha.
Os gestores precisam comandar esse movimento
Não se trata de uma tendência com prazo de validade definido, mas de uma agenda contínua, irreversível. Ela se ajusta conforme as demandas dos mercados e a urgência em mitigar riscos. Se os líderes não estiverem preparados para isso, dificilmente conduzirão suas companhias a resultados excelentes e a uma posição de estabilidade.
De acordo com a sócia da Plongê, Renata Fabrini, em processos de seleção, é perceptível como muitos gestores ainda não estão prontos para enfrentar esses desafios. “São profissionais experientes, mas não sabem por onde começar essa transformação. Nota-se uma insegurança comum entre eles, devido ao desconhecimento de outras realidades ou ao afastamento dessas discussões. Um exemplo disso é a questão da diversidade. Muitos preferem abordar de forma sutil em vez de adotar iniciativas mais diretas, por medo de causar polêmica”.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) precisam ser integrados à estratégia do negócio. Identificar essas lacunas é determinante para aprofundar o entendimento do cotidiano e, consequentemente, compreender quais comportamentos estão influenciando as atitudes.
Quanto mais preparada a alta cúpula estiver, maior a chance de sucesso. Isso deve ser combinado com habilidades importantes, como coragem e flexibilidade. “A nós, cabe a missão de acompanhar esse cenário e nos capacitar. Os diversos ecossistemas do planeta nos ensinam: para avançar em qualquer agenda é necessário cooperação e adaptação. É preciso coragem para continuar pulsando”, finaliza Renata.
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