O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) tem se mantido em alta no meio corporativo. Isso porque ele diz respeito às atitudes tomadas pelas empresas para contribuir com a expansão desses três tópicos. Ou seja, o quanto o nome participa e colabora com a vertente ambiental, social e de governança (ASG) na comunidade. Nesse sentido, algumas atitudes devem passar a fazer parte da cultura organizacional com cada vez mais afinco, como a contratação de aprendizes e estagiários em função de profissionalizar os novatos. Então veja, nesta matéria, como renovar a dinâmica e se tornar um nome compatível e promotor dessa política.
Entenda mais sobre os fundamentos da política de ESG
Esse conceito não é uma novidade no mercado, pelo contrário, foi estipulado em 2004 no Pacto Global, em conjunto com o relatório de ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), assim o Banco Mundial e a ONU (Organização das Nações Unidas) determinaram um novo caminho para o mundo dos negócios.
Para Rica Mello, empreendedor e gestor de pessoas, se uma empresa não pensa nesse conceito, perderá não só clientes, mas também investidores e colaboradores. “Como o próprio mercado investidor precifica e metrifica a chance de sucesso de uma companhia, eles entendem o potencial das boas práticas de ESG. Elas classificam as chances de ter mais clientes fidelizados, devido às preocupações em relação ao meio ambiente, a causas sociais e à governança interna. Evidentemente, o investimento das organizações é uma pauta central com maiores chances de sucesso no curto, médio e longo prazo. Esse critério é considerado na hora de investir seu dinheiro”, declara.
Cada segmento deve ter a sua estratégia dentro da cultura organizacional
Para saber quais atitudes implementar na atmosfera empresarial, é necessário compreender sobre as intenções presentes em cada um das siglas. Confira:
(E/A) Ambiental: essa parte constitui a preocupação com a escassez dos recursos naturais, além disso, frisa o objetivo mundial em reduzir as temperaturas e problemas gerados pelo aquecimento global. Em suma, esse fenômeno tem grande influência das indústrias para a sua intensificação, a partir do uso das fontes de energia não renováveis, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.
(S) Social: esse tópico é bem claro quanto ao seu propósito, ele estabelece a necessidade de voltar atenção para o desenvolvimento da sociedade. Essa ação, dentro do ecossistema laboral, é a proporção de condições justas, estímulo à diversidade em cargos de gestão, impulsionar a qualidade de vida dos colaboradores. De um modo geral, o tópico frisa o apoio a comunidades, o respeito aos direitos humanos, independentemente de qualquer característica física ou intelectual e a promoção de uma população em situação de igualdade.
(G) Governança: por último, mas com grande participação nas corporações, esse tópico refere-se às políticas de comandar um negócio. Sendo assim, engloba coisas como o tratamento dos colaboradores, clientes e todos envolvidos direta ou indiretamente com a entidade.
Veja como promover essa tendência na sua companhia com as orientações do Nube!
Um estudo realizado pela empresa de tecnologia SAP revela como o número de instituições com boas políticas de ESG na América Latina disparou em 2022. O documento aponta a quantidade de companhias do continente, as quais deram início ou aceleraram estratégias de sustentabilidade nos últimos meses. Dessa forma, a porcentagem calculada chegou a 69%. Já em 2021, o valor era de 46%, em comparação, houve um aumento de 23%. Porém, não se trata apenas de focar no sustentável, mas sim, ampliar os princípios para abranger as três propostas. Veja as orientações e implemente:
Contrate estagiários: o ato educativo escolar supervisionado é uma opção para quem ainda está presente nas instituições de ensino. Isso porque, de acordo com a lei n° 11.788/2008 só podem ingressar na modalidade os indivíduos regularmente matriculados em uma entidade, seja ela do nível médio, técnico ou superior.
Apesar de não parecer, essa relação obrigatória entre os estudos e o ofício consegue promover uma redução nos níveis de evasão escolar. No Brasil, eles se mantêm em alta e um dos principais motivos, é a necessidade de uma posição para auxiliar financeiramente a família. Em 2021, essa taxa chegou aos 36,6% nas matrículas de ensino a distância (EaD) e presencial. O percentual equivale a 3,42 milhões de alunos, segundo dados do Semesp (Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação). Logo, essa atitude é identificada como um investimento na questão social.
Promova a diversidade: esse ponto é essencial para o sucesso das corporações. Nesse sentido, a diversidade e inclusão (D&I) é uma maneira de contemplar esse quesito. Além de ser uma forma de empregar pessoas com mais dificuldade, ela é fundamental no combate a inúmeros preconceitos, os quais, por muitos anos, participaram do meio empresarial. Como por exemplo, as discriminações raciais, LGBTQIAP+ , exclusão geracional entre outras barreiras.
De acordo com uma recente pesquisa global da Accenture, fazer parte do quadro de funcionários de uma companhia focada nessas ações é o objetivo de 88% dos jovens brasileiros entre 15 e 39 anos. Dentro desse grupo, 60% almejam alcançar oportunidades em nomes com esse direcionamento nos próximos dez anos.
Utilize a tecnologia: esse direcionamento favorece o fator ambiental. Para promover essa questão, o uso das soluções estabelecidas por nossas empresas parceiras, Assine Bem e Total IP, auxiliam o Nube nesse tópico. A primeira com a economia de insumos e a agilidade da assinatura digital, por exemplo.
Por fim, Karin Neves, Diretora Jurídica da Melhoramentos, argumenta sobre o envolvimento das organizações. “É nosso papel também, como empresa, fornecer letramento e capacitação para aprimorar uma disposição intuitiva para o ESG. Em suas competências, estão listadas a cultura de diversidade e inclusão, criatividade para inovar e extrair melhores práticas geradoras de resultados positivos para stakeholders, como a escuta ativa, além de foco no cliente e trabalho em equipe”, finaliza.
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