A escassez de emprego e a alta competitividade tem levado muitos profissionais do mercado a exceder a carga horária do seu expediente. Seja com o intuito de mostrar desempenho, proatividade e garantir a sua vaga ou visando uma promoção, esse fato tem ligação direta com maior estresse e nível de cansaço. Por essa razão, empresas de todo tipo tem considerado uma diminuição no fluxo de serviço diário, afetando estagiários e aprendizes em diversos setores. Saiba mais sobre o assunto e se mantenha atualizado!
As pessoas têm trabalhado mais e de desgastado com isso
Segundo uma pesquisa recente realizada pela Oracle e Workplace Intelligence, feita com 12 mil funcionários de 11 países, um dos grandes problemas relatados foi a dificuldade de separar o tempo livre do de ocupação. Entre os brasileiros, 42% estão atuando ao menos 40h a mais por mês, um percentual acima da média global (35%). “Estipular metas e garantir resultados é parte da vida corporativa de qualquer um, mas a maneira como essas cobranças são realizar faz a diferença. Não adianta traçar objetivos inalcançáveis e depois o grupo focar dobrado, levando-os ao esgotamento”, explica a CEO da Bússola Executiva, Patrícia Y. Agopian.
Nesse sentido, é necessário frisar como o crescimento profissional não deve estar relacionado a longas jornadas, pois isso não é sinônimo de garantia, mas sim um alinhamento, plano de carreira estruturado e uma estratégia para se conduzir. “Uma boa formação e certas especializações vão ser fundamentais para alcançar propósitos, em especial quando se tem claro para onde se está indo e as precisões de cada etapa, conhecimentos técnicos e/ou habilidades comportamentais”, pontua.
O bem estar da equipe não deve ser subestimado
A saúde mental é um componente vital para o ser humano. Segundo a Ipsos, houve um aumento significativo na preocupação com o tema nos últimos quatro anos e 49% das pessoas apresentam inquietudes relacionadas a doenças como ansiedade e depressão, uma das maiores taxas do mundo. Nesse contexto, preocupar-se com o assunto é essencial e a dica é começar buscando a orientação de um psicólogo ou psiquiatra. Além disso, praticar o autocuidado, com atividades como meditação, exercícios físicos e hobbies.
Manter uma rotina diária com sono adequado, alimentação balanceada e exercícios físicos também é crucial, juntamente com as conexões interpessoais. Somado a isso, a moderação no consumo de cafeína, álcool e açúcar são imprescindíveis. Pensando nisso, períodos de ocupação maleáveis se destacam no cenário, pois facilitam essa precaução.
Jornada reduzida chama a atenção e se destaca
Há algum tempo, surgiu no mercado a proposta de semana útil com um dia a menos. O intuito é reduzir o tempo no escritório sem perder nas atividades, baseando-se na ideia de focar a atenção naqueles momentos e conseguir descansar mais. “Decidimos criar o projeto ‘Dia do Nada’, para implementar os quatro dias de uma maneira simples, mas eficaz. Passados três meses desde a implantação do projeto, hoje quero compartilhar a nossa experiência de sucesso destacando a importância desse modelo para trazer o aumento da produtividade, além da satisfação dos colaboradores e clientes com os resultados alcançados”, comenta o diretor da Agência Fome, Omar Hamam Junior.
Esse novo viés tem uma abordagem transformadora para estabelecimentos em todo o mundo e, ao implementá-lo busca-se não apenas elevar os dividendos, mas garantir maiores períodos de relaxamento, laser, dedicação a atividades pessoais e recarregar as energias. Logo, oferece uma série de benefícios a todos os envolvidos.
Ao permitir 24h extras livres, promove-se felicidade e, consequentemente criatividade, proatividade e concentração. Esse conglomerado de vantagens resulta no aperfeiçoamento da relação entre colegas e na entrega de demandas com assertividade. “Para nós, trabalhar quatro dias por semana precisa significar uma redução sem afetar a remuneração ou as famosas horas extras”, esclarece o executivo.
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