O contato com uma aprendizagem efetiva não faz parte da rotina de toda a população. Analisando um recorte de graduação, pós, MBA, etc, há um desnível vindo devido a uma desigualdade de fatores envolvidos. Logo, é fundamental fornecer um ingresso democrático a oportunidades e desenvolvimento, visando a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva para estagiários e aprendizes. Nesse viés, a empresa também pode oferecer chances significativas. Veja mais sobre o tema!
A realidade educacional brasileira
Segundo o Cempre (Cadastro Central de Empresas) de 2023, administrado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quem é formado pelo ensino superior no Brasil ganha até 219,4% mais em comparação com possuintes apenas do ensino médio completo. No caso, refere-se a dignidade, qualidade de vida, bem estar, acesso a bons serviços, salário, entre outros.
Nesse contexto, conforme a PNAD Contínua de 2022, os detentores de um diploma no grau superior têm três vezes mais chance de conseguir um emprego. Além disso, de acordo com a OCDE, esse grupo conta com 6 anos a mais de expectativa de vida. "No meu entendimento, o real desenvolvimento do país depende da educação em todos os níveis, pois tem ligação com pesquisa, inovação e extensão universitária para fins de redução das desigualdades", afirma Rodrigo Bouyer, avaliador do Inep- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
O papel do Estado nesse cenário
A nação avançou significativamente na ampliação do acesso à faculdade nas últimas décadas, devido, em grande parte, pela criação de projetos como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Essas iniciativas têm permitido a uma quantidade maior de jovens terem a oportunidade de ingressar em instituições como essas.
No entanto, a acessibilidade ainda lida com desafios e, um deles, é a desigualdade regional. Com uma concentração de entidades nas regiões mais desenvolvidas e um padrão de ensinamentos variável, diversos discentes enfrentam problemas em encontrar cursos de excelência. Portanto, é fundamental uma contínua busca por maneiras de tornar esse âmbito alcançável. Nesse sentido, o método presencial é o ideal. "Permite a esses sujeitos e à informação intervirem realmente na realidade local e transformá-la", indica Luciane Ceretta, conselheira da Câmara de Educação Superior do CNE.
A empresa como local de desenvolvimento
Um fator de destaque para muitos acadêmicos se esforçarem em suas capacitações atualmente é a forte concorrência. Todavia, para a empresa também há uma pedra no caminho, pois os melhores talentos, muitas vezes, já estão com a carteira assinada em outro lugar. Nessas circunstâncias, é interessante avaliar a firma como um ambiente de treinamento, representando uma visão de negócio a longo prazo, pronta para se adaptar a uma realidade futura. Em contraposição, não investir nos prodígios disponíveis leva a perda de profissionais assertivos e está sempre um passo atrás, pois contratações, mesmo boas, demandam adaptações dentro de uma nova corporação.
Logo, tão importante quanto criar uma estratégia de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é estimular uma cultura interna de crescimento. Então, é essencial todos saberem como a marca opera e prospera. Diante disso, torna-se imprescindível o alinhamento preliminar de propósitos e valores, visando uma coerência entre o planejamento corporativo e os planos de desenvolvimento individual (PDI).
No geral, além da oferta de aperfeiçoamento, os indivíduos aprendem com o meio, uns com os outros, nas experiências reais e práticas do cotidiano. Portanto, todos em algum momento precisam ser treinados, seja com o intuito de adquirir uma nova competência, ou atualizar uma habilidade específica.
Contudo, como esse investimento é um foco no futuro, precisa-se equilibrar as ações, com iniciativas da perspectiva tática operacional a curto prazo para ver frutos já iniciais mais rápidos. Portanto, é inviável focar apenas em contratar sujeitos já preparados. Saber trabalhar com uma equipe sob demanda é um dos atributos os quais definem as organizações ágeis e escaláveis, com potencial de se adaptar rapidamente à dinâmica atual, acompanhando tendências tech e principais tendências.
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