O mundo corporativo está em constante evolução, moldado pela interseção de avanços tecnológicos, mudanças culturais e transformações econômicas. Conforme a paisagem empresarial se reinventa, novas competências emergem como elementos essenciais para o sucesso individual e coletivo. Essa era de disrupção exige uma mentalidade ágil e uma abordagem proativa para abraçar as mudanças e se destacar em um cenário altamente competitivo, seja como jovem aprendiz, estagiário ou efetivo.
Uma das principais novidades é a ascensão da tecnologia como pilar fundamental. A transformação digital não é mais uma opção, mas sim uma necessidade premente. Quem se adapta às ferramentas tecnológicas e entende sua aplicação estratégica, tem uma vantagem significativa. A capacidade de utilizar dados para tomada de decisões informadas e a compreensão das nuances da inteligência artificial se tornaram competências vitais.
Além disso, aprender de forma contínua e rápida tornou-se um imperativo. A atualização de habilidades e conhecimentos é essencial para acompanhar as inovações aceleradas. A mentalidade do lifelong learning não apenas amplia as perspectivas pessoais, mas também agrega valor às companhias. A colaboração também ganha uma nova dimensão. As equipes de trabalho são cada vez mais diversificadas e globais, exigindo comunicação eficaz em diferentes contextos. Saber fazer isso remotamente e em times interdisciplinares é crucial para construir soluções e alcançar resultados excepcionais.
A inteligência emocional e a empatia ganham destaque conforme a interação humana permanece no cerne dos negócios. Lidar com colegas, superiores, clientes e parceiros com sensibilidade é essencial para a formação de relacionamentos sólidos e duradouros. Gerenciar conflitos, manter a calma sob pressão e promover um ambiente saudável é determinante, independentemente do cargo. A ética e a responsabilidade social também emergem, pois a sociedade exige um compromisso maior das marcas com a sustentabilidade, a justiça e a transparência. Por isso, os profissionais devem demonstrar um comprometimento genuíno com alguns valores.
O conceito de lifelong learning é cada vez mais necessário
O cenário laboral está em constante metamorfose. Várias aptidões e erudições, bastante valorizadas antigamente, agora podem, em um piscar de olhos, se tornar obsoletas. Segundo o relatório anual mais recente do Fórum Econômico Mundial, intitulado "O Futuro do Emprego", 60% dos colaboradores precisarão de aprimoramento até o ano de 2027. A aquisição de novas competências e saberes propicia o avanço na carreira e o crescimento pessoal.
Sendo assim, o aprendizado contínuo ao longo da vida revela-se de importância crucial para acompanhar as voláteis demandas do mercado. "Na era contemporânea, a graduação não passa de um mero degrau na jornada dos indivíduos. É imprescindível a união entre aspectos técnicos e comportamentais para ter destaque nos dias de hoje. Ainda, é interessante aderir a pós-graduações e outras formas de especialização", assegura o diretor de educação continuada na Cruzeiro do Sul, Eduardo Senise.
A Síndrome do Impostor pode ser um grande obstáculo
A Síndrome do Impostor é um fenômeno amplamente difundido, afetando inúmeras pessoas, independentemente de seu status social, histórico laboral ou nível de especialização. Essa ocorrência manifesta-se como uma inclinação a subestimar a própria competência, contrastando com a visão externa sustentada por experiência, formação, prêmios e opiniões de terceiros. A sensação de ser um fraudador pode resultar em sérias limitações. Esse tópico tem ganhado crescente atenção e, para contribuir com essa discussão, um estudo publicado na Frontiers in Psychology identificou algumas características de personalidade centrais associadas ao assunto.
A definição costumeiramente concentra-se na inteligência e no sucesso, mas também mantém vínculos com o perfeccionismo e o contexto de cada um. Conforme indicado pela terapeuta Madalena Feliciano, esse problema se caracteriza por uma sensação constante de ser um intruso, com um temor persistente de ser desmascarado, vivenciando a sensação de não pertencer a determinado meio, quase como se tivesse chegado lá meramente por sorte.
Indícios associados à Síndrome do Impostor:
Autoestima em baixa: os afetados tendem a nutrir uma imagem desfavorável de si mesmos.
Elevado nível de neurose: frequentemente enfrentam ansiedade, inquietação e autocrítica.
Atribuição de êxitos a fatores externos: associam seus triunfos a circunstâncias como casualidade ou auxílio de alguém.
Ceticismo excessivo em relação a si mesmo: costumam experimentar sentimentos de insegurança e incerteza.
Propensão à procrastinação: postergação de tarefas ou evasão de desafios, devido ao temor intenso de fracassar.
Necessidade de conquistas notáveis: pressão interior para alcançar metas ambiciosas e perpetuamente se destacar.
Essas características delineiam o complexo perfil de quem possui essa dificuldade. Reconhecer esses traços representa o primeiro passo em direção a um entendimento mais profundo, abrindo caminho para a adoção de estratégias eficazes de enfrentamento. "Por um lado, esses cidadãos costumam possuir uma consciência apurada de suas capacidades e limitações, talvez exibindo uma autopercepção mais aguçada. Entretanto, isso pode acarretar um ônus, especialmente quando impede o aproveitamento de oportunidades", destaca Madalena.
Felizmente, algumas abordagens podem auxiliar na superação desse obstáculo:
Desafie pensamentos negativos: busque evidências para contrapor tais pensamentos, substituindo-os por reflexões mais equilibradas e otimistas.
Dialogue sobre seus sentimentos: compartilhe suas inquietações com amigos, familiares ou mentores.
Reconheça suas realizações: compile uma lista de conquistas prévias e relembre os obstáculos superados.
Evite comparações excessivas: mantenha distância da armadilha de comparação incessante com os outros. Cada um trilha seu próprio trajeto.
Extraia lições dos fracassos: encare os erros como chances para aprendizado.
Busque assistência profissional: o acompanhamento psicológico é fundamental.
Além das estratégias acima mencionadas, é preciso aplicar a sabedoria na definição de objetivos. No entanto, esse processo é gradual. “Trate-se com gentileza e mantenha a paciência. Com dedicação e o passar do tempo, é viável desenvolver uma confiança mais sólida”, complementa a terapeuta.
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