A busca por aprendizado é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento e aprimoramento profissional em qualquer área. Nos dias de hoje, o conhecimento evolui de forma acelerada, as tecnologias se renovam em um ritmo surpreendente e as demandas do mercado de trabalho se transformam a todo momento. Nesse cenário dinâmico, a capacidade de se manter atualizado continuamente tornou-se uma competência essencial para executivos, funcionários, estagiários e aprendizes.
Aprimorar-se constantemente é fundamental para se manter competitivo no mercado de trabalho, conquistar novas oportunidades e alcançar o sucesso. Quem possui essa mentalidade está sempre à frente, antecipando tendências, compreendendo novas tecnologias e adaptando-se rapidamente às mudanças. Isso não apenas aumenta sua eficiência e produtividade, mas também permite propor soluções mais criativas e eficazes para os desafios do cotidiano.
Além disso, a sensação de estar evoluindo e dominando outras habilidades gera um senso de realização e motivação, refletindo de forma positiva na qualidade das tarefas e nas relações interpessoais. Logo, também expande a visão de mundo do indivíduo, permitindo-lhe entender diferentes culturas, perspectivas e formas de abordar problemas. Isso é crucial em um mundo globalizado e interconectado, onde a diversidade e a compreensão das particularidades de contextos são cada vez mais valorizadas.
Para implementar essas práticas na carreira, é imprescindível adotar uma postura proativa. Isso inclui participar de cursos, workshops, conferências, seminários, ler livros e artigos, assistir a webinars, ouvir podcasts e, principalmente, buscar a troca de experiências com colegas e especialistas na área de atuação. Afinal, trata-se de um investimento valioso para se destacar.
As novas exigências do mercado de trabalho
Nos últimos anos, o universo corporativo está marcado por transformações incessantes. As organizações se tornaram mais competitivas, exigindo mais de seus integrantes. Para se manter relevante, é crucial o colaborador se reinventar, adequando-se às demandas de um ambiente cada vez mais dinâmico e incerto. Segundo pesquisa do Conselho Regional de Administração de São Paulo - CRA-SP, mais de 80% de quem se formou há mais de 21 anos conseguiram emprego em menos de um ano após a conclusão do curso. Dentre esses, a maioria (63,6%) não enfrentou grandes obstáculos com a rotina após a faculdade.
Entretanto, para os graduados há, no máximo, dez anos, apenas 43,4% ingressaram em uma companhia imediatamente após a conquista do diploma. Surpreendentemente, 31,3% deles ainda não conseguiram uma vaga em seu segmento. Esse problema pode ser atribuído a vários fatores, sendo um dos principais as incessantes modificações. Isso é impulsionado, sobretudo, pelo avanço da tecnologia, pois os recém-formados saem da universidade desatualizados em relação às necessidades do âmbito laboral.
As empregadoras têm essa consciência
Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos negócios atualmente é não apenas atrair, mas formar profissionais preparados. Devido à escassez de mão de obra, as organizações estão investindo cada vez mais na capacitação e treinamento de seus times. De acordo com um estudo realizado pela Revvo, 84% das corporações procuram modelos de ensino inovadores, como híbridos e flexíveis em termos de grade curricular.
Essa tendência é um dos principais destaques do 1º Mapeamento de Tendência da Educação Corporativa no Brasil, conduzido pela edtech. Conforme o levantamento, 60% dos gestores de Recursos Humanos focam no desenvolvimento de soft skills. "Os dados evidenciam como as competências técnicas são importantes, mas as comportamentais se tornaram diferenciais. As contratantes estão dispostas a investir em suas equipes", comenta o CEO da Revvo, Richard Uchoa.
Ademais, ele destaca uma mudança drástica no pensamento dos líderes: "O interesse crescente pelas características socioemocionais pode ser explicado pelo fato de muitas demissões estarem relacionadas à falta de conexão entre os membros, problemas de comunicação e saúde mental. Logo, seguir esse caminho reduz os custos com turnover e aumenta a produtividade".
Ao questionar os entrevistados sobre os principais obstáculos, 46,7% deles apontaram o desafio do tempo. Em seguida, aparecem a estrutura dos cursos oferecidos e os gastos, ambos com uma parcela de 20%. Por último, é citada a logística, com 13,3%. Para Uchoa, afastar-se do modelo totalmente presencial é crucial para superar essas barreiras. "O sistema híbrido oferece materiais gravados e estimula os alunos a interagirem por meio de várias atividades ao vivo. Ou seja, é possível criar uma dinâmica mais atraente", esclarece.
Procrastinação é um grande obstáculo na carreira
Segundo a CEO do Centro Hoffman, Heloísa Capelas, na jornada em direção aos sonhos e metas, três passos se destacam claramente: o primeiro é desejar, o segundo é concentrar-se e viver o momento presente, e o terceiro é agir. “Essa fórmula possui um poder imenso; costumo chamá-la de trajetória para o sucesso. Ao procrastinarmos, adiamos tudo e arrastamos nossas ações para o futuro. Se continuarmos assim, mais um ano se passará e permaneceremos no mesmo ponto, sem grandes avanços. Esse comportamento é um dos principais inimigos de nossos objetivos e nos traz considerável frustração. Esta é uma notícia ruim. Entretanto, por meio do autoconhecimento, podemos mudar isso, adotar novos comportamentos e gerenciar as emoções de forma mais eficaz”.
Primeiramente, é preciso examinar uma característica comum entre os procrastinadores: na maioria dos casos, eles têm receio de enfrentar seus problemas, evitando confrontar a realidade. Por isso, postergam ao máximo a realização de uma tarefa e esse tornou-se um dos pontos mais comuns na sociedade contemporânea. Por isso, essas pessoas estão sempre correndo, ocupadas e atrasadas em seus compromissos.
Em algumas situações, é uma forma de evitar o vazio com a sensação de ter muitas obrigações urgentes. “É possível identificar fraquezas e gatilhos de insegurança. Todos temos pontos fortes e fracos, estamos em constante evolução, portanto, estar disposto a dar o seu melhor hoje é o caminho ideal. Muitas vezes, é necessário demonstrar a sobrecarga e o estresse para receber reconhecimento. No entanto, isso não faz sentido quando há autoconfiança”, ressalta Heloísa.
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