Diversidade e inclusão são conceitos fundamentais na sociedade atual e, no mercado de trabalho, não é diferente. A busca por ambientes profissionais dando valor e promovendo essa prática tem se tornado cada vez mais importante, não apenas por questões éticas, mas também por trazer benefícios tangíveis para as organizações. Essas empresas são mais inovadoras, criativas e competitivas. Isso engloba uma ampla gama de características, como gênero, raça, etnia, idade, orientação sexual, religião, habilidades físicas e mentais, origem socioeconômica, entre outros aspectos. Ao reconhecer e valorizar esse tema, os líderes podem aproveitar as diferentes perspectivas e experiências de seus funcionários, estagiários e aprendizes. Isso leva a uma maior variedade de ideias, soluções e abordagens para os desafios do cotidiano.
Além disso, essa ação é fundamental para garantir todos os colaboradores se sentindo respeitados e engajados. Uma cultura inclusiva permite a cada pessoa ser autêntica e contribuir sem medo de discriminação ou exclusão. Isso cria um ambiente mais saudável e produtivo, onde todos têm a oportunidade de crescer e se desenvolver. Para isso, as companhias devem adotar medidas concretas. Isso envolve a implementação de políticas de recrutamento e seleção com viés de equidade, a criação de programas de treinamento e capacitação sobre o assunto, a promoção de diálogos abertos e respeitosos sobre essas questões e atitudes para eliminar preconceitos e discriminações existentes.
É fundamental promover diversidade e inclusão nos negócios
No contexto competitivo do mundo corporativo atual, é natural se deparar com desafios. De acordo com um estudo realizado pela Mais Diversidade, intitulado "O panorama dos direitos LGBTI+ no Brasil", 20% dos entrevistados ainda não se sentem à vontade para abordar sua orientação sexual no trabalho. Ainda, quem mais esconde esse fato são os bissexuais e pansexuais e, por isso, buscam empregos informais ou optam pelo empreendedorismo. Conforme o levantamento, apenas 30% se consideram seguros para falar sobre o tema.
Nesse sentido, a CEO e diretora executiva da {reprograma}, Nadja Brandão, destaca como um bom primeiro passo é alinhar a equipe em relação aos objetivos e a razão pela qual a organização deseja seguir esse caminho. "É essencial contar com profissionais engajados e iniciativas para fortalecer essa cultura, além de buscar uma representatividade ampla e abrangente em todas as áreas e níveis hierárquicos do negócio. Para isso, é fundamental estabelecer metas e indicadores para avaliar a evolução, possibilitando assim mensurar os avanços e corrigir o curso".
Conforme uma pesquisa conduzida pela McKinsey, há uma correlação entre a diversidade étnica na liderança e a lucratividade. Com equipes executivas plurais, a probabilidade de superar a concorrência é de aproximadamente 33%. "Ao termos essa consciência, somos impulsionados a buscar parcerias externas, pois são capacitações específicas em várias áreas complementares, as quais enriquecem a qualidade das atividades realizadas", complementa o cofundador da iigual, Jaques Haber.
Passar conhecimento para a equipe é fundamental
Segundo pesquisa da Great Place to Work (GPTW), apenas 8% dos cargos de alto escalão são ocupados por membros da sigla LGBTQIAP+. Em junho, foi comemorado o mês dessa comunidade, para destacar os motivos de reconhecer, ouvir, interagir e acolher esse público, com um peso histórico do preconceito. "A palavra 'orgulho' contrasta com 'vergonha' e, por isso, é utilizada nessa ocasião, para representar uma resignificação do debate", explica o consultor estratégico da EXEC, Marcelo Ribeiro.
Ele também enfrentou o sofrimento de se esconder e ouvir comentários indesejáveis. Por isso, destaca a relevância de iniciativas de educação e sensibilização. "É a capacidade de entender, respeitar e apoiar pessoas de diferentes identidades de gênero e orientações sexuais. Abrange o conhecimento sobre as experiências e desafios enfrentados por nós, a compreensão dos termos e a habilidade de interagir de maneira inclusiva".
Diversos fatores contribuem para essas dificuldades, como a falta de conscientização, preconceitos arraigados, estereótipos, medo de críticas ou do desconhecido e resistência à mudança. Para superá-las, Ribeiro destaca a necessidade de esforços contínuos em ensinamentos, sensibilização e engajamento. "É essencial criar um clima seguro e encorajador, no qual os integrantes possam fazer perguntas, compartilhar experiências e aprender juntos. Dessa forma, as barreiras podem ser gradualmente superadas".
Promover a alfabetização nesse sentido traz uma série de benefícios. Entre eles estão o empoderamento dos funcionários, acesso equitativo à informação, melhoria na comunicação interna, variedade de pensamentos e perspectivas, entre outros. "Com isso, aumenta a autoconfiança do time e sua capacidade de se expressar, permitindo participação ativa de discussões e tomadas de decisão, independentemente de sua origem social ou cultural", avalia o especialista.
Consoante dados do LinkedIn, 43% das pessoas LBTQIAP+ entrevistadas relataram ter sofrido discriminação no emprego, principalmente por meio de piadas e comentários homofóbicos. Esse número elevou em relação a 2019, quando era de 35%. ”Isso deve ser prioridade. É necessário demonstrar compromisso por meio de ações concretas. Além disso, a alta cúpula precisa dar o exemplo e se envolver ativamente em iniciativas de diversidade e inclusão".
Além disso, outras ações incluem a criação de grupos de afinidade, a implementação de métricas para monitorar taxas de contratação, promoção, rotatividade de funcionários e o estabelecimento de parcerias externas. "Esse movimento proporciona um espaço seguro para a troca de vivências, apoio mútuo e networking".
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