Uma coisa é certa: liderar não é uma tarefa fácil, pois precisa de autoconhecimento e entendimento do próximo. Segundo um levantamento do Nube, 56% criticam o líder distante, quase nunca presente. Por isso, desenvolver a si mesmo enquanto também presta atenção no time é imprescindível. Nesse sentido, descubra como otimizar resultados e aprimorar essa aptidão.
Como está o mercado de trabalho atualmente?
Para Felipe Leonard, CEO (Chief Executive Officer) e presidente da S.I.N Implant System, essa é a principal tendência para os próximos anos. “O mote ‘criatividade precisa de liberdade’ acompanha a 3M desde 1948, ano no qual implementou a ‘Cultura dos 15%’. Nela, as equipes da empresa são estimuladas a dedicarem 15% da jornada de trabalho para explorar, desenvolver e propor inovações. O resultado? Mais de mil produtos e três mil patentes anualmente no mercado”, comentou.
Esse case de sucesso é um grande exemplo para quem também quer ser destaque. A companhia citada foi fundada em 1902 no estado de Minnesota, nos Estados Unidos (EUA), e aparece desde 1976 no S&P 500, indicador ligado à Bolsa de Nova Iorque, apontando as principais corporações de capital aberto nos EUA. “Um mérito absoluto em um contexto muito volátil”, complementa Leornard.
Segundo análises da Innosight, a longevidade empresarial caiu drasticamente nos últimos anos, saindo de 33 anos na década de 1960, para menos de 20, atualmente. Conforme dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os MEI’s (Microempreendedor Individual) têm a maior taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 29% fecham após cinco anos de atividade.
Essas estatísticas são fundamentais para traçar os atuais panoramas. “Na prática, é louvável uma companhia resistir ao teste do tempo e conseguir se manter relevante”, acrescentou o presidente da S.I.N Implant System. Parte disso é resultado de um bom código interno para regularizar as práticas corporativas.
Veja: um novo estilo de líder no mercado.
A cultura organizacional impulsiona as lideranças e o time
De acordo com Stepanhie Crispino, CEO da Tribo, é vital estar atento a isso. “A cultura organizacional mostra como as coisas são feitas dentro de uma empresa e envolve elementos visíveis e invisíveis como os comportamentos observáveis, propósito, valores e mentalidade. Cada pessoa, seja liderança ou não, acaba atuando como uma representação simbólica”, afirmou.
Afinal, esse é o tipo de conta “não palpável”, a qual chega no final do mês mostrando um cenário interno desfavorável, com equipes desmotivadas, e cobrando uma nova atitude em busca de um desenvolvimento mais econômico e sustentável.“É indispensável pensar nas emoções, pois elas colocam a gente em movimento constante. Como você se conecta com o mundo? A cultura tem esse papel de criar pontes. Qual a história queremos contar para o futuro? O que você quer fazer? Quando você quer começar?”, questionou Stephanie.
Para ela, é fazer diariamente um exercício de olhar para dentro em busca de enxergar espaço para inovar ainda mais. “Ativando novos princípios e gerando amor pela confiança, e não pelo medo, engajamos pessoas no mesmo movimento para se tornar um padrão, fazendo parte então da cultura empresarial”, concluiu a CEO da Tribo.
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Como a liderança ambidestra pode turbinar os resultados do time e da empresa?
Consoante a Leonard, é preciso muita criatividade para ter uma gestão excelente. “Ouso dizer: o case citado é típico de liderança ambidestra”, retomou ao assunto. A expressão “ambidestro” é derivada das palavras latinas “ambi”, ou seja “ambos”, e “dext”, significando “verdadeiro” ou “certo”.
Portanto, é a capacidade de utilizar as duas mãos com igual destreza. “É uma habilidade rara, presente apenas em 3% e 4% da população e, como todo recurso escasso, é historicamente valorizada”, acrescentou o especialista. Em um ponto de vista mais corporativo, o conceito reúne eficiência administrativa com ideias inovadoras. “Trata-se de equilibrar o habitual e o novo”.
Em geral, encaixar-se nesse perfil exige certo malabarismo de mindsets. Para ajudar quem tem esse objetivo, Leonard separou algumas dicas. Observe:
1) Aceite e apazigue a ambiguidade
“Além de um fator de diferenciação, a liderança ambidestra se traduz, na verdade, em uma necessidade essencial de qualquer negócio. Afinal, limitar-se a otimizar aspectos já funcionais pode até levar a picos lucrativos em curto prazo”, explicou o CEO. Contudo, as estratégias não podem ficar apenas nisso, com uma ideia de “fazer mais do mesmo”. Da mesma forma, estar sempre à caça de novidades, sem bases estruturadas é impossível ter uma consolidação.
2) Permita a ambidestria no DNA da empresa
Deve promover o respeito de todos e o equilíbrio constante entre o novo e o antigo, o disruptivo e o já consolidado, o empreendedorismo arrojado e a prudência conservadora. “Isso envolve, ainda, atrair talentos, construindo times para estender pontes entre as novas gerações, junto com a dose necessária de ‘cabelo branco’, em cada situação”, ponderou Leonard. No entanto, não existe receita correta para todos os negócios e depende muito da circunstância já existente.
3) Construa e empodere equipes para processos decisórios
Em suma, o líder ambidestro entende o peso de seu cargo e sabe como precisará se posicionar sob diferentes holofotes. Ao mesmo tempo, porém, ele reconhece o timing para permitir outros profissionais subirem ao palco, seja em momentos de crise, de estabilidade ou avanço.
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