O medo de grande parte da população economicamente ativa é, algum dia, seja por dificuldade ao longo do caminho ou descuido, deixar a conta cair no vermelho. Todavia, enquanto essa é uma questão de cuidado e receio para muitos, na vida de outros é uma realidade dura a qual pode ser difícil sair. Nesse cenário, fique a par da situação da nação sobre o tema.
A situação econômica e inflação
Para ter o panorama completo sobre a perspectiva do brasileiro sobre Economia e Emprego 2023, a Hibou produziu uma análise com mais de 2 mil respondentes de todo o Brasil. “O momento econômico vivido impacta diretamente na geração de emprego e renda e o brasileiro tem percebido isso”, comenta Lígia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.
Dentre a população brasileira, 52% acreditam em um aumento da inflação nos próximos 12 meses e isso impacta diretamente na decisão de compra, pois 43% afirmam serem muito influenciados pelas notícias. Ao mesmo tempo, uma minoria de 8% não sente tanto com isso, pois adquirem os itens necessários quando precisam. Já 26% tendem a monitorar os preços e 11% revelaram fazer contas antes. “As pessoas estão atentas ao momento e as oscilações econômicas do país. Toda informação se torna válida para uma mudança de comportamento sobre os gastos. Quanto mais esclarecimentos a sociedade tem, mais conseguem lidar com a realidade. Vale reforçar como 11% se preocupam, mas não sabem sobre as consequências diretas da oscilação”, observa Lígia.
Na prática, a vivência cotidiana é a principal maneira de notar uma elevação nos custos. Seja em alimentos no mercado ou na feira (96%); remédios/medicamentos (44%); combustível para carro ou motocicleta (38%); refeições fora de casa (26%); artigos de vestuário (24%); bebidas (11%); ou educação (8%), a mudança é perceptível a todos.
Nesse sentido, é interessante analisar como o valor de um artigo é o principal fator para levá-lo ou não. Assim, 57% dos sujeitos costumam trocar o tipo de produto devido ao aumento e 21% substituem até mesmo a marca. Somente uma minoria (13%) opta por manter a sua preferência, caso possa arcar com o reajuste.
Contas em atraso acarretam diversos outros impasses
Uma pesquisa realizada pela Pilla reúne um panorama sobre o endividamento de funcionários e, consequentemente, os impactos disso no ambiente de trabalho e na produtividade das empresas. De acordo com "O Endividamento do Mercado de Trabalho", 63% dos empregados estão no vermelho. No topo da lista encontram-se os por empréstimo (29,3%); logo após por compras no varejo (27,44%), cartão de crédito (21,8%), contas de luz, água, telefone e/ou gás (18,8%) e cheque especial (3,76%).
Quando o assunto é renegociação, o estudo revela como 73% dos casos não são quitados, com um valor médio de não pagamentos de R$ 1.348,31. Quanto a este ponto, o empecilho é apontado pelos entrevistados devido a gastos inesperados (50,62%); custos mensais mais altos (22,05%); impulso (14,91%); deixar a rotina financeira em segundo plano (14,91%); ou por dificuldade com os números e cálculos (7,14%). "O endividamento excessivo pode levar as pessoas a diversas questões, como a impossibilidade de pagar as contas em dia, estar sujeito a juros altos e, em casos extremos, a perda de bens ou mesmo a falência pessoal", pontua Matheus Assy, cofundador e Diretor de Operações da Pilla.
Outra descoberta foi referente a 79% dos indivíduos não possuírem sobra de recursos no final do mês. Dentre os brasileiros em vermelho, 86% recorrem a dinheiro emprestado, mais da metade (57%) afirmam ter algum tipo de restrição no CPF, 44% dizem não ter a quem recorrer em casos de emergência e 26% afirmam contar com uma via de emergência, porém, apenas o equivalente a três meses.
A falta de saída para o problema pode levar a uma busca por um crédito mais caro, deixando-o cada vez mais distante de realizar seus sonhos. "A dívida tira o sono do funcionário. Os RHs das empresas podem ter um papel relevante para ajudar, ao fornecer orientações sobre alfabetização financeira de modo ao colaborador lidar com o desafio", indica Henrique Soares, cofundador e CEO da Pilla.
Em relação ao empréstimo, a pesquisa mostra o cartão de crédito (40,87%) como a “salvação” vista por muitos. Contudo, isso pode acarretar em novos desafios, apesar de 60% dos profissionais terem expectativas de quitar as suas pendências pessoais ainda este ano, com 40% destes buscando pagá-las em seis meses. No entanto, cerca de 6% não tem uma perspectiva positiva.
Ser feliz ou trabalhar por dinheiro?
Entre segurança financeira e atuar com gosto, o primeiro fator mostrou-se como o mais importante para os brasileiros, tendo em vista como 37% querem pagar as contas e ter sobras no fim do mês e 15% escolhem o ofício pela maior remuneração. “Sempre pode existir uma via equilibrada para unir trabalho e prazer ao dia a dia. Isso é demonstrado por 35% das pessoas as quais afirmam: estando entre dois empregos, aceitariam um salário um pouco menor caso seja para ser feliz; e 13% preferem continuar procurando até conseguirem alcançar o sonho, pois é um critério essencial” explica Lígia.
A tradicional admissão com “carteira assinada”, está nas preferências de 63%, enquanto 28% da população não demonstram predileção sobre o tipo de regime. Os contratos via CNPJ com emissão de nota estão no topo para 6% e a colocação informal, para 4%.
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