Ao longo das últimas décadas, as mulheres têm desempenhado um papel cada vez mais importante no mercado de trabalho. O avanço da igualdade de gênero e a luta por direitos e oportunidades iguais têm contribuído para uma maior participação delas em diversas áreas. Anteriormente, eram frequentemente excluídas de certos setores e limitadas a funções consideradas "adequadas" para elas. No entanto, hoje em dia, estão conquistando espaços em diferentes campos, desde a ciência e tecnologia até a política e o empreendedorismo.
A maior presença feminina trouxe benefícios não apenas para elas mesmas, mas também para a economia e a sociedade como um todo. Entretanto, ainda existem desafios a serem superados, como a disparidade salarial e a persistência de estereótipos de gênero. Nesse contexto, é fundamental continuar avançando na promoção da equidade e na criação de ambientes inclusivos, valorizando e reconhecendo o potencial dessas guerreiras.
As mulheres são maioria entre os intercambistas
O mercado de trabalho passa por uma constante evolução. Por conta da alta competitividade, a busca por mais qualificação profissional é cada vez mais prioritária para quem deseja se destacar na carreira. Entre as colaboradoras, a exigência de capacitação é ainda maior. Nesse contexto, elas enxergam no intercâmbio uma oportunidade de crescimento. De acordo com a pesquisa "Selo Belta 2023", realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio - Belta, 57% dos intercambistas em 2022 eram moças.
Ao optarem por estudar e/ou trabalhar em outros países, possuem a chance de aprimorar suas habilidades linguísticas, expandir conhecimentos e adquirir uma perspectiva multicultural enriquecedora. Essa vivência proporciona um ambiente perfeito para o desenvolvimento de skills como adaptabilidade, flexibilidade e comunicação intercultural, características muito valorizadas pelas organizações. Além disso, possibilita aprimorar o domínio de um segundo ou terceiro idioma. “Assim, ampliam seus horizontes, adquirem novas valências e se destacam no mundo corporativo”, comenta o presidente da Belta, Alexandre Argenta.
Para aquelas com desejo de embarcar para outro país em 2023 ou posteriormente, os programas de ensino superior, como cursos profissionalizantes, graduações e pós-graduações, são os mais populares, sendo escolhidos por 33,6% dos estudantes, conforme o levantamento. Esses programas ficam atrás apenas dos estudos de idiomas combinados com trabalho, escolhidos por 29,9% dos entrevistados.
Com o intuito de ajudar essas pessoas, Argenta traz alguns conselhos:
Escolha um destino seguro: antes de decidir para onde ir, é fundamental realizar uma pesquisa minuciosa sobre a segurança do local. Verifique os índices de criminalidade, os direitos das mulheres e considere as opiniões de quem já esteve lá.
Familiarize-se com as leis e costumes locais: informe-se sobre as legislações, os costumes e as tradições, pois isso ajudará a evitar situações desconfortáveis ou desrespeitosas. Esteja ciente das normas culturais relacionadas à vestimenta, ao comportamento em locais públicos e às interações sociais. Assim, será mais fácil se adaptar e se relacionar com os habitantes.
Mantenha contato com familiares e amigos: mantenha as pessoas mais próximas informadas sobre seus planos e itinerários. Forneça informações de contato atualizadas e compartilhe detalhes sobre sua acomodação, escola ou emprego. Dessa forma, caso ocorra algum problema, será mais fácil receber auxílio e suporte.
Confie em seus instintos: acredite em sua intuição. Se algo não parecer certo, busque ajuda ou afaste-se. É importante estar ciente de seus limites e priorizar sua segurança.
Conecte-se com outros intercambistas e recursos de apoio: estabelecer conexões com outros viajantes torna a experiência mais enriquecedora. Participe de grupos de estudantes, atividades extracurriculares e eventos para fazer amizades. Essas redes de apoio fazem a diferença ao longo da sua jornada.
A participação feminina nos altos cargos
Apesar do aumento da presença feminina nas corporações, elas ainda ocupam uma pequena parcela dos postos de liderança. Não basta apenas incentivar contratações, a diversidade deve estar em todos os níveis hierárquicos, inclusive na alta cúpula. Embora haja esforços para promover a inclusão, eles podem ser melhor executados e com propósito. Segundo levantamento da Grant Thornton, 62% dos principais cargos são delegados aos homens.
Há diversos obstáculos para reverter esse panorama. Apesar dos esforços visíveis para desconstruir o machismo, ainda existem inúmeras barreiras a serem superadas para. Estar inserida em ambientes organizacionais nos quais a dinâmica de gênero não é considerada, apenas reforça os preconceitos. A solução para essa questão reside em fomentar, de forma orgânica, a pluralidade das equipes.
É fundamental buscar isso de forma genuína. Ao misturar perfis, gêneros, localidades e preferências, diminui-se a discriminação. Diante de situações suspeitas, é preciso perceber, questionar e compreender, evitando a reprodução de estereótipos e atitudes machistas presentes em nossa sociedade. Por isso, é crucial criar redes de inspiração mútua entre as executivas. A chave para uma transformação cultural mais ampla está em alterar as ações cultivadas nos ambientes corporativos.
Como são as mulheres no e-commerce?
Com o intuito de analisar o perfil das empreendedoras atuando no e-commerce brasileiro e os principais desafios envolvidos, a startup edrone conduziu uma pesquisa. Essa iniciativa foi inspirada pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente em 8 de março. Segundo o gerente de marketing da edrone, Pedro Paranhos, é imprescindível compreender o funcionamento de negócios comandados por executivas e identificar soluções para auxiliá-las. "Muitas delas atuam sozinhas ou com equipes reduzidas, acarretando em dificuldades operacionais", explica.
De acordo com um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa - Sebrae, 46% dos negócios abertos no país têm donas. No entanto, apesar de possuírem um nível de escolaridade superior ao dos homens, elas têm um faturamento inferior ao deles. Apenas 22% das empreendedoras possuem uma renda familiar acima de seis salários mínimos, em comparação com o índice masculino de 31%.
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