Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de profissionais mais maduros cresceu em 20% desde abril de 2021 e tem aumentado constantemente. Nesse cenário, os estagiários, aprendizes e efetivos, ou seja, o mercado de maneira geral precisou adaptar-se para receber, reter e qualificar esse pessoal. Sendo assim, fique por dentro do assunto e descubra dicas valiosas.
Profissionais 50+, preparem-se para serem destaque no mercado de trabalho
Contar com esses experts é ter a certeza de mais diversidade e inclusão nas tomadas de decisões, presenciar uma liderança mais serena e com um olhar a longo prazo sobre as circunstâncias. Essas qualidades, aliadas às soft skills mais desenvolvidas, tornam qualquer organização um sucesso em visão de um bom capital humano.
Para Rebeca Toyama, porta-voz da ODS 8 do Programa Liderança com ImPacto da ONU (Organização das Nações Unidas), fundadora da Academia de Competências Integrativas e participante do Movimento Mente em Foco promovido pela Rede Brasil, é fundamental as instituições estimularem um novo olhar sobre esse grupo. “Somente a partir do reconhecimento para conseguirmos implantar as mudanças necessárias no recrutamento e seleção, em retenção de talentos e, principalmente, nos planos de qualificação, visando manter esse público atualizado”, comenta.
De acordo com uma pesquisa produzida pela Ernst & Young e a agência Maturi, feita com quase 200 empresas no Brasil, a maioria têm de 6% a 10% de pessoas com mais de 50 anos em seu quadro fixo. Do restante, 78% se consideram etaristas e possuem barreiras para contratação de trabalhadores nessa faixa de idade.
Especialistas mais maduros possuem inúmeras qualidades intrínsecas às suas experiências
Uma coisa é certa: a experiência acumulada ao longo dos períodos vividos fornece um conjunto diversificado de habilidades técnicas além de uma extensa rede de contatos. Isso vem ligado à compreensão profunda dos desafios diários, com mais empatia e gestão emocional para lidar com as barreiras impostas. Além disso, costumam ser ótimos mentores, com boa capacidade para orientar as equipes mais jovens. Também são capazes de tornar o ambiente laboral mais colaborativo, com um aprendizado contínuo compartilhado nas mais variadas faixas etárias.
Para Rebeca, essa comunidade costuma apresentar um perfil mais sereno e agem com menos imediatismo. “Esses profissionais podem exercer uma liderança mais sustentável, principalmente, quando qualificados, pois possuem uma vasta bagagem pelas experiências adquiridas ao longo de décadas no mercado de trabalho, tiveram mais oportunidades de desenvolver inteligência emocional e maior repertório para superar diversidade e desafios”, ressalta a fundadora da Academia de Competências Integrativas.
Por isso, as companhias em geral devem adaptar sua mentalidade. “É preciso despertar o sentimento de pertencimento, pois a empresa é formada por diversos grupos e a soma de todos os esforços se reflete positivamente no comportamento organizacional”, finaliza Caroline Batista Nunes Silva, docente dos cursos de Técnicas de Liderança e Treinamento e Desenvolvimento do Senac EAD.
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