O cenário econômico mundial é desafiador, ainda lidando com os impactos da pandemia, guerras ao redor do mundo e um novo governo no Brasil. Tudo isso pode acabar desanimando muitos empresários, porém é um momento de grandes oportunidades. Para aproveitá-las, é preciso combinar o melhor da tecnologia e das pessoas. Nesse sentido, atentar-se à inovação e estar a par dos assuntos em alta é fundamental. Em um cenário como esse a Inteligência Artificial se destaca e vamos falar mais sobre o seu futuro dentro do ambiente corporativo agora!
A inovação em números
O desenvolvimento da Inteligência Artificial no Brasil se torna gradativamente mais fundamental para o progresso do país, crescimento econômico e aumento da renda da população. De acordo com a IDC Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide, o investimento global em IA deverá ultrapassar US$ 200 bilhões em 2025. Com a capacidade de automatizar tarefas rotineiras e aprimorar processos, ela tende a ajudar as companhias a se tornarem mais eficientes e competitivas. Além disso, a implementação da mesma também poderá criar novas oportunidades de emprego.
Em paralelo, em uma pesquisa da IBM, 41% das empresas no território nacional informam usar desse mecanismo em suas operações comerciais e 34% estão explorando sua utilização. Além disso, 73% dos profissionais de TI de organizações explorando ou implementando a ferramenta, aumentaram seus investimentos na tecnologia nos últimos 24 meses. Adicionalmente, 60% indicaram sua corporação com planos de investir na adoção em processos e aplicativos.
A união do homem e da máquina
Apesar dos benefícios trazidos pelos avanços tecnológicos para a sociedade, há também uma série de efeitos colaterais. Com tanta informação disponível, o QI da população mundial registrou a primeira queda desde 1904, quando o teste foi criado. “Com o fenômeno das redes sociais, vemos o surgimento de pseudo especialistas em diversas áreas, além de linhas de pensamento extremamente polarizadas e binárias, onde quase todos os temas são divididos entre blocos de ‘a favor’ e ‘contra’, dispensando o diálogo, a argumentação e, principalmente, o senso crítico”, pontua Marco Faria, CEO do Grupo Skill.
Como fruto disso, é vista a escassez de profissionais de excelência no mercado. Uma pesquisa realizada pelo ManpowerGroup revelou como a falta de mão de obra qualificada no Brasil atingiu a marca de 81% em 2022, seis pontos percentuais acima da média global (75%). Desse jeito, lida-se com um cenário de milhões de desempregados e milhares de vagas disponíveis, as quais não são preenchidas por falta de capacitação.
Apesar disso, a modernização não para. Estimativas da Consultoria de Dispositivos de Consumo IDC apontaram os investimentos em IA crescendo uma média de 33% em 2023, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. “Quanto mais a tecnologia progride e se difunde, a tendência é ter produtos e serviços cada vez mais comoditizados, sendo difícil encontrar estratégias de diferenciação. Com a velocidade das transformações, tudo se torna obsoleto em tempo recorde. Nesse contexto, a inovação assume um papel fundamental”, comenta Faria.
Assim sendo, adaptar-se ao contemporâneo e às necessidades do cliente é o melhor caminho a se seguir. Todavia, para isso, é necessário um estudo assertivo de contextos e circunstâncias, visando prever soluções, minimizando riscos e maximizando oportunidades. “A tecnologia é muito boa em atividades repetitivas, mas jamais será capaz de fazer análises críticas. Por isso, as empresas precisam investir no ser humano. É necessário treinar e preparar os líderes para o futuro. Até porque não importa o quão sólido seja o seu negócio. O sucesso de hoje não garante o êxito de amanhã”, conclui o CEO.
Logo, a dica é sempre fugir de fórmulas “prontas”, evitar conselhos acabados e soluções milagrosas. Não necessariamente todos os feitos funcionarão para os tipos em geral de empreendimentos. Por essa razão, é crucial estar atento a tudo e observar com cuidado, desafiando-se mas tendo em mente a união perfeita do homem com a máquina.
O debate ético por trás da Inteligência Artificial
Uma das preocupações éticas mais relevantes relacionadas ao tema se liga aos algoritmos. Os sistemas de IA são tão imparciais quanto os dados nos quais são treinados e, se eles forem tendenciosos, podem perpetuar e até ampliar a discriminação. “As operações de reconhecimento facial, por exemplo, podem levar a possíveis erros de identificação e falsas acusações, conforme apontado pela Comissão de Juristas de Inteligência Artificial na elaboração da proposta de marco legal”, exemplifica Enio Moraes, CIO na Semantix.
Logo, é crucial vindo dos programas, serem transparentes e explicáveis para as pessoas poderem entender como estão tomando deliberações e a maneira de consertá-las, se necessário. Ademais, há sempre certa responsabilidade pelas decisões tomadas, principalmente se tiverem impactos significativos na experiência de indivíduos.
Além disso, com o poder tomando conta da esfera, podem coletar e analisar grandes quantidades de elementos pessoais. É imprescindível, então, assegurar estarem com defesas adequadas para proteger a privacidade de cada um. O mesmo vale referente às preocupações de preservação e resguardo. Desse modo, veículos autônomos, por exemplo, devem ser projetados para operar com segurança e evitar acidentes.
“Como a IA e a automação podem substituir os colaboradores humanos em determinados setores, é significativo considerar como esses funcionários serão afetados e qual tipo de novas oportunidades de trabalho serão criadas”, pontua Moraes. Dessa forma, é interessante realizar os projetos com o objetivo de elevar os cargos humanos, ao invés de substituí-los totalmente.
No geral, para garantir um uso pautado em valores, é essencial às organizações priorizarem considerações e princípios em todo o processo. “Isso pode envolver o estabelecimento de diretrizes para a elaboração das ferramentas, o envolvimento em revisões éticas de sistemas relacionados e a precaução de haver diversas perspectivas incluídas no desenvolvimento”, finaliza o executivo.
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