Mesmo antes da pandemia, as empresas já precisavam se adaptar rapidamente às mudanças tecnológicas e encontrar talentos com as habilidades certas para se manterem competitivas. Contudo, depois da expansão do vírus, essa jornada de capacitação se tornou ainda mais intensa. Isso porque, a inovação, principalmente tech, teve um “boom” expressivo e, quem não se adequa a essa realidade, é deixado para trás pela concorrência desleal.
Para estar a par desse contexto, uma alternativa ainda mais eficiente visualizada foi a de qualificar e requalificar os próprios contratados nas empresas. Independentemente da maneira como essa ação foi realizada, é interessante frisar como essa aprimoração contínua tornou-se, hoje, uma obrigação para quem deseja alcançar o sucesso. Entenda mais sobre o tema e sua relevância atual.
A realidade de evolução frequente
Segundo informações da consultoria Gartner, a crise sanitária trazida com o coronavírus acelerou a adesão virtual em cinco anos. Logo, se, antes, a necessidade dos subordinados de adquirirem novas habilidades já era um desafio, agora mais de 58% da força de ofício relata uma transformação nas maestrias requisitadas desde o início do isolamento social. "Ao garantirem uma prontidão vinda dos colaboradores para se adaptarem à adoção digital, com as novas habilidades necessárias para executarem o trabalho corretamente, as empresas ficam mais bem preparadas", afirma Raphael Spinelli, diretor regional da Udemy para a América Latina.
De acordo com outra pesquisa, realizada em 2021 pela consultoria Deloitte, para os liderados saberem lidar com o sucesso em futuras mudanças, é essencial terem a facilidade de se adaptar, requalificar e assumir papéis na mesma instituição. "Atualmente, as funções exercidas por alguém em uma firma podem mudar muito com o passar do tempo e, com isso, as habilidades as quais ele precisará adquirir", afirma Spinelli. "Ao se capacitarem constantemente, com o incentivo do estabelecimento, eles ficam mais preparados e confiantes para lidar com essas transformações e trazem melhores resultados para o negócio”, complementa.
O relatório 2023 Workplace Learning Trends da Udemy destaca os temas relacionados a marcas com o maior crescimento em consumo de cursos on-line no último ano. Os três primeiros colocados foram: gestão da experiência do cliente, com uma elevação de 449%, comunicação não-verbal, com 268%, e o software Salesforce, 252%. "Os subordinados estão aprendendo a lidar com fluxos de trabalho complexos e priorizando competências de comunicação", afirma o especialista.
Atualizar-se sobre as novas tecnologias é fundamental
Pensando nessa evolução tecnológica intensa o qual ocorreu, principalmente, desde 2020, inúmeras ferramentas, como Metaverso, ChatGPT, Inteligência Artificial, Internet 5G e das Coisas, passaram a fazer parte efetiva do cotidiano da população. O uso específico da IA em diversas atividades econômicas é uma realidade cada vez mais consolidada. Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, em cinco anos serão criados quase 800 mil novos postos de trabalho para profissionais dessa área. Contudo, o Brasil forma uma média de 53 mil autoridades do ramo anualmente, um déficit de 532 mil pessoas. Logo, uma das soluções para o problema seria as próprias entidades investirem na capacitação de seus subalternos, por meio de parcerias com universidades e outros treinamentos.
“De forma geral, esse processo é importante para a sobrevivência dos empreendimentos, de modo a lidar com as inovações surgidas. Isso é uma vantagem competitiva em termos de negócios, porque com talentos devidamente qualificados a organização pode não apenas acompanhar as modernizações, como também ser protagonista. Ela pode apresentar ideias e soluções surgidas ali nos corredores, entendendo os contextos e as especificidades onde está inserida, com uma visão tida apenas por membro da empresa”, pontua Uranio Bonoldi, especialista em carreira, negócios e tomada de decisão. Ele ainda aponta uma tendência dos produtos e serviços a ter maior qualidade a partir desse investimento na sabedoria dos assalariados.
Chamar a atenção positivamente para a empresa é excelente
Dentre as vantagens dessa preocupação em aumentar o conhecimento, há a retenção de talentos. “Os trabalhadores podem se sentir valorizados, entendendo como o escritório está apostando no potencial e, assim, criando um maior alinhamento quanto aos planos de desenvolvimento na carreira”, afirma o escritor. Além disso, como os cursos em geral são realizados em grupos, acabam por estimular a cooperação e o trabalho em equipe. “O clima organizacional torna-se mais positivo, pois a percepção deles sobre as companhias vai além de uma simples empregadora, mas de fato contribuindo para sua evolução”, indica.
Alguns locais podem hesitar quanto a essa aplicação de capital devido aos custos, tendo em vista, principalmente, como o retorno financeiro pode não ser imediato. “Por isso a recomendação é, a princípio, buscar oportunidades gratuitas, vindo de patrocínio e parcerias com grandes lugares, ou então EAD, detentores de valores mais atrativos. Ademais, como citado anteriormente, ir atrás de uma união com universidades, oferecendo estágios e programas de trainee para os seus alunos como contrapartida”, recomenda o autor.
No geral, é indispensável e significativo os ambientes corporativos criarem meios de tornar esses procedimentos possíveis, reconhecendo diversas formas de resposta ao valor inserido. “Por exemplo, se a capacitação reduzir a evasão de talentos, vai diminuir também o dinheiro com recrutamento, contratação e treinamento de novos iniciantes. Quando bem feito, um programa nesse viés, com certeza, trará benefícios no médio e longo prazo”, esclarece.
Além disso, para um êxito concreto, é imprescindível atenção para garantir um engajamento concreto dos servidores, aproveitando devidamente as chances oferecidas. “É essencial escolher sujeitos alinhados com os propósitos da marca, compartilhando dos mesmos valores e objetivos. Ainda, garantir não sobrecarregá-los, acarretando na exaustão e no desestímulo ao trabalho”. Outro ponto é a precisão de acompanhamento após a finalização, para verificar quão proveitoso foi o ensino. “Isso vai até mesmo sinalizar se novas atividades serão necessárias, quais melhorias poderão ser feitas, se deverão ser ampliadas, entre outros aspectos”, finaliza.
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