Um time só consegue alcançar a alta performance quando há um bom gestor a sua frente, guiando os estagiários, aprendizes e efetivos a sempre melhorarem suas entregas e habilidades. Entretanto, é comum encontrarmos diversas maneiras de governar e delegar demandas, esbarrando com as características pessoais de cada indivíduo. Por isso, o coordenador precisa estar atento para sempre buscar a excelência quanto à sua liderança e a forma como leva o dia a dia empresarial. Nesse sentido, descubra dicas para aprimorar esse ponto!
Como conduzir reuniões eficazes e sempre impulsionar o melhor do time?
Segundo Valdez Monterazo, coach executivo, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva, poucas coisas irritam tanto quanto reuniões prolongadas, desnecessárias e improdutivas. “Devido à falta de habilidade dos líderes em conduzi-las, perdem-se quantidades inacreditáveis de tempo, não só do próprio gestor, mas também da equipe”, pontua.
Para corroborar, além de se perder minutos preciosos do expediente em encontros mal planejados, é comum não se chegar a lugar nenhum, dando voltas no mesmo assunto e adicionando aspectos totalmente dispensáveis. “Quero dizer: isso acontece quando nenhuma decisão ou ação é especificada, enfim, não há um plano concretizado”, explica.
Diante desse cenário, o expert questiona: “você sabe conduzir reuniões?” Para elucidar, existem alguns elementos fundamentais quando se trata desse assunto. Veja:
1) é preciso ter uma pauta, um objetivo para reunir as pessoas;
2) é importante acompanhar as principais ações sobre o tema em questão;
3) é crucial discutir iniciativas e tomar decisões quanto aos próximos passos.
Por isso, o especialista destaca: “não há nada aleatório ao planejar e conduzir essas conferências. Principalmente, quando levamos em conta como devemos ter um profundo respeito pelo nosso próprio tempo e também dos outros”, expõe. Para facilitar quem quer melhorar essa circunstância, Monterazo aponta um roteiro:
1) Pense no objetivo da reunião:
É possível destacar vários, como resolver um problema específico, acompanhar determinada métrica ou área chave, por exemplo. Entretanto, comece o agrupamento com essa clareza.
2) Avalie a evolução das principais atividades, processos e indicadores:
Também é necessário colocar na mesa pontos já conhecidos para evitar repetições. Assim, torna-se a assembleia mais assertiva e eficaz.
3) Forneça feedback adequado e construtivo:
Analise a performance atingida pelo time, levando em consideração suas demandas e pendências. Assim, é possível dar um retorno mais efetivo para o profissional, de modo a incentivar a resolução de novas problemáticas.
4) Colha ideias da equipe:
Se cabível, faça um brainstorming. Ou seja, colha todas as ideias dos colaboradores, avalie as possíveis alternativas e caminhos adicionais para alcançar o objetivo inicial.
5) Defina ações:
Pontue as próximas atividades e responsabilidades relativas aos pontos discutidos. Dessa forma, o encontro propicia um norte para os envolvidos, bem como os próximos passos a serem seguidos.
Vale ressaltar: “não encare esses tópicos como um guia absoluto, mas sim como uma ideia matriz sobre como conduzir boas reuniões”, explica o especialista. Você pode usá-los na íntegra, eliminar partes desnecessárias, acrescentar pontos, enfim, ajustar para a melhor tática de acordo com a cultura organizacional do seu negócio.
Quero ser um líder melhor, como fazer isso?
Segundo uma pesquisa do Nube, 67% consideram um bom líder quem sabe motivar sua equipe. Para 14% ele é responsável por tomar as melhores decisões. Já 8% ressaltam a necessidade dele ser ágil na resolução de problemas. De toda forma, um capitão excelente é aquele capaz de valorizar os staffs e ainda sim colher frutos.
Contudo, é muito comum esbarrarmos em chefes narcisistas, como destaca a psicóloga Thaiana Filla Brotto, especialista pela USP (Universidade de São Paulo), pós-graduanda em Neurociência pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) e membro do consultório Psicólogos Berrini. “Em geral, as pessoas costumam perceber o quanto sofreram com essas atitudes somente depois de deixarem o local de trabalho, pois começam a refletir sobre os comportamentos e a perceber tendências”, comenta. Assim, chegam à conclusão de como sua experiência foi negativa, em grande parte, graças à hierarquia da entidade.
Para a psicóloga, algumas das características desses indivíduos são:
1) Sempre buscam admiração:
Eles preferem equipes bajuladoras, sempre pescam elogios e se sentem validados ao receber deslumbramento.
2) Não têm muita empatia:
Aquele coordenador demasiadamente egocêntrico não consegue ver com clareza o lado do outro. Como só pensa em si mesmo, tem dificuldade de se colocar na posição de terceiros e colocam barreiras para resolver os dilemas de seus subordinados.
3) Abusam psicologicamente do time:
Em suma, esses indivíduos não reconhecem seus erros, preferindo passar a responsabilidade de suas falhas para outros cooperadores. “É muito comum eles mudarem o discurso sobre um acontecimento, como se não tivessem contribuído para as suas repercussões negativas”, indica Thaiana.
4) Se sentem especiais:
Costumam se considerar o “centro do mundo”. As suas qualidades, ambições, personalidade e demais pontos são diferentes das demais e, por isso, merecem mais atenção e reconhecimento.
5) Têm acessos de raiva:
“O autoritarismo normalmente anda em conjunto com a raiva”, pontua Thaiana. Esse sentimento é utilizado para colocar os seus funcionários “na linha”, como uma arma violenta. Para esses administradores, é preciso mostrar o quão poderoso é para ser respeitado. Por vezes, podem usar outra pessoa como gatilho dessa sensação para transpassar medo.
É imprescindível reconhecer esses sinais para sempre buscar ser melhor, aprimorar sua gestão e as próprias características. “No ambiente de trabalho, não podemos agir com impulsividade”, conclui a psicóloga. Contudo, compreender esses aspectos é o primeiro passo para aperfeiçoar-se e tornar-se alguém melhor para si mesmo e para o próximo. Nesse sentido, o Nube é seu aliado com dicas e sugestões de diversos profissionais, de ângulos e ramos distintos. Curtiu o assunto? Então leia também: saiba como ser um gestor melhor!
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