Dentro do mercado de trabalho a liderança é um cargo primordial nas organizações. Isso porque, apesar de algumas medidas serem mais flexíveis, ainda sim, é necessário elencar uma pessoa para orientar a equipe, levantar as ideias e cuidar das relações profissionais. Nesse sentido, o cargo passa por constantes transformações e cada companhia consegue definir qual dos perfis mais se assemelha a sua cultura. Então confira, nesta matéria, os aspectos fundados para essa posição.
Ser líder é uma tarefa fácil?
De acordo com uma pesquisa realizada pelo próprio Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), a partir da pergunta: “Você acha que é fácil ser gestor?”,poucas pessoas, de 22.857 respondentes, concordam com esse questionamento. Sendo assim, 2,49% acredita nisso, pois para eles, essa ocupar essa posição o tornará mais respeitado e, apenas 1,93% vê como algo normal, afinal ele somente precisará dar ordens. Ao contrário dessas métricas, para 84,86%, depende de como o indivíduo agirá com a equipe, 4,89% diz não ser simples, pois haverá muita cobrança e pouca harmonia com o restante do quadro, 2,78% mantém a negativa e justifica como sempre o chefe será taxado de chato.
Quais são os tipos de liderança presentes no mercado?
As características de um gestor, mesmo com algumas em comum, exigidas pela função, cada um tem a sua própria personalidade, adaptada para as necessidades da corporação. Porém, ao fazer uma simples busca, é possível encontrar alguns mais recorrentes no meio empresarial:
Gestão autocrática: esse tipo segue a premissa de somente dar ordem sobre as coisas das quais necessitam ser feitas. O foco das decisões se concentra em uma figura e o restante da equipe deve unicamente seguir e concluir os pedidos. Dada a dinâmica atual, ele pode ser considerado um modelo ultrapassado, pois o compartilhamento de ideias é fundamental para qualquer time.
Gestão liberal: a definição coloca o colaborador como autônomo sobre as decisões direcionadas a ele. Logo, sem uma orientação obrigatória, o próprio define qual caminho seguir em uma tarefa. Em suma, o objetivo é a independência para se desenvolver, porém, ao final de um projeto o feedback não é descartado e as críticas podem acabar sendo ainda mais severas.
Gestão democrática: outro modelo de destaque é a liderança democrática, como sua própria nomenclatura aponta, ela parte da opinião e exige a participação dos demais de um grupo para finalizar uma decisão importante. Então, na prática, o estilo promove discussões, troca de idéias, feedbacks e etc. “Em relação aos gestores, a ação praticada é de comando e controle. Dentro das empresas, a noção é como existem pessoas mais capazes quando comparadas com as outras, é reiterada. Esse cenário, entretanto, precisa mudar. As demandas do mercado de trabalho precisam acompanhar os avanços em relação à equidade”, aconselha Joacir Martinelli, diretor executivo da Duomo aprendizagem corporativa.
Afinal, o que quer dizer ser um líder unicórnio?
Segundo Pollyana Guimarães, CEO da Evoluzi, esse conceito se derivou da onda de startups denominadas unicórnios. “Por se tratar de companhias altamente promissoras, costumam atrair o olhar de muitos investidores, especialmente por sua raridade de serem encontradas. Não à toa, seu nome unicórnio vem, justamente, pela associação ao animal folclórico e à dificuldade em achá-lo no mundo mágico. Assim como nesses empreendimentos, esse perfil de profissional é extremamente valorizado por organizações de todos os portes e segmentos. Eles são altamente disputados para melhorar o clima organizacional, a gestão de pessoas e a satisfação dos times rumo aos objetivos desejados”, define. Além disso, ela cita algumas dicas para se aproximar do conceito:
Invista no networking – criar uma rede de contatos é uma estratégia de negócios essencial, especialmente para quem deseja se tornar um líder unicórnio. Além de fortalecer suas conexões com colegas e parceiros, um networking robusto é uma fonte rica de inspiração sobre as melhores práticas do mercado.
Isso é, observando as experiências e processos seguidos pelos outros líderes e as adaptando em busca de algo diferenciado. Assim como nas startups unicórnios, a inovação deve ser a pauta frequente, sempre buscando novas informações e conhecimentos para agregar às suas habilidades com flexibilidade, de acordo com as demandas desse ecossistema.
Autodesenvolvimento – o comodismo e a falta de iniciativa são os piores comportamentos para compor a posição de gestão. Ao invés de esperar uma atitude por parte das empresas, quem deseja esse cargo deve ser proativo em seu autodesenvolvimento. Ou seja, procurando a todo o momento estudar e aprimorar suas hard, soft skills e lifelong learning para atender todas as necessidades de seu público-alvo.
É preciso ter um direcionamento em sua carreira, utilizando-se dos mais diversos recursos de aprendizados para evoluir estes quesitos – seja por meio de livros, podcasts, treinamentos on-line, ou qualquer outra metodologia. Um dos meios mais discutidos recentemente a favor desse plano é o chamado Working Out Loud, o qual defende o compartilhamento de seu trabalho visando a máxima contribuição de outros habilitados.
Lifelong learning – não existe uma data para terminar de estudar. Muito menos, um limite ou prazo. O líder unicórnio deve incorporar em sua atitude a prática da instrução contínua, integrante do conceito de lifelong learning. Assim, ele não apenas estará preparado para acompanhar as mudanças, como também administrar todos os níveis de participantes da companhia e seus diferentes jeitos. Afinal, quando levamos em consideração as dificuldades em atrair e reter a Geração Z, ter um responsável desse tipo pode fazer toda a diferença para garantir a satisfação desses jovens e seu empenho com a marca.
Equilíbrio com vida pessoal – ninguém deve viver apenas em favor do ofício. Sendo assim, quem desequilibra essa balança, nota rapidamente consequências sérias para sua saúde física e mental, especialmente, ao longo dos últimos anos. O Brasil já se tornou o segundo país do mundo com mais casos registrados de Burnout, segundo dados da Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), atingindo cerca de 30% dos contribuintes no país. A vida laboral, pessoal e espiritual devem ser balanceadas, para uma qualidade de vida essencial.
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