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Você conhece os tipos de liderança? 

Notícia | 07/12/2022

Rodrigo Barreto

Para garantir o bom funcionamento de uma empresa, é necessário contar com responsáveis para acompanhar e orientar a equipe. Essas pessoas devem ter uma performance a fim de obter os resultados definidos no planejamento estratégico. Nesse sentido, os designados a esse papel apresentam características, podendo ser classificados em categorias.

Os perfis mais comuns são: autocrático, liberal, democrático, motivador, paternalista, técnico e carismático. Se quer saber sobre cada um deles e como usar as suas principais expertises a favor da organização, continue a leitura! Ao finalizá-la, você poderá identificar como é cada líder e entenderá formas de tratar esses funcionários dentro da sua instituição. Vamos entender cada um dos tipos existentes?

Infográfico sobre tipos de liderança

Os tipos de liderança

Liderança autocrática:

Essa classe é caracterizada pela ação de gerir um ambiente de forma centralizada, utilizando a tomada de decisão com firmeza aos subordinados. Esses indivíduos acreditam no preceito de: a execução da tarefa é mais primordial. Utilizam a coerção para intimidar o grupo e, com isso, eles realizam o trabalho com maior atenção, devido ao medo das punições, como a demissão.

Costumam não aceitar a opinião dos demais, gerando frustração e insatisfação no local. Ou seja, ele é realmente um chefe e todos ficam quietos na sua presença, mas podem levantar críticas na sua ausência ou externar as reclamações para o alto escalão da corporação. Esse modelo está perdendo espaço nas organizações, devido à mudança nas relações, as quais requerem uma gestão humanizada, uma necessidade cada vez mais real devido à nova geração ingressando no mercado. Por outro lado, existem firmas requerentes desses candidatos, por exemplo, aquelas com tarefas necessitadas de alto nível de supervisão.

Liderança liberal:

Descentraliza totalmente as ações, isso porque ele oferece liberdade aos demais para realizarem as atividades com maior autonomia. Ou seja, não se preocupa em fiscalizar toda hora seu time. Esse comportamento pode acarretar problemas, pois a falta de delegação de tarefas generalizada deixa os subalternos perdidos durante a execução das suas funções. Dessa forma, aumentam-se as chances de erros e retrabalhos, gerando custos desnecessários.

Além disso, os integrantes perdem oportunidades de desenvolvimento, como não há ninguém para coordená-los e incentivá-los. Porém, esse modelo é muito útil em diversos locais, pois fomenta a responsabilidade, criatividade e proatividade. No entanto, é preciso estar sempre no ponto certo do equilíbrio.

Liderança democrática:

Esse estilo fica entre os dois anteriores. Ou seja, existe liberdade, mas o gestor orienta os indivíduos e acompanha o desenvolvimento das demandas para atingir os objetivos. Ademais, incentiva e promove o aprimoramento de competências técnicas (hard skills) e comportamentais (soft skills), assim como se preocupa com as questões pessoais dos colegas, pois tem consciência das adversidades externas e como impactam negativamente na rotina laboral.

Devido a essas características, é o mais adequado para muitas corporações, pois essa governança conquista a confiança dos demais com facilidade. Inclusive, é uma figura na qual os contratados se espelham, então, existe um respeito mútuo, favorecendo a produtividade.

Para ler depois: a importância da empatia na liderança!

Liderança motivadora:

Ajuda a motivar o staff em todas as situações do dia a dia. Isso porque usa a escuta ativa e a comunicação não violenta para manter os comandados seguros e confiantes durante a execução das obrigações. Cria um ambiente mais saudável, com isso, todos se sentem preparados para desempenhar suas agendas de maneira eficiente. Dessa forma, os índices de entrega aumentam e, consequentemente, a organização cresce e atinge as metas.

Liderança paternalista:

Pode ser rigoroso ou permissivo demais. Se assemelha à figura paterna, apresentando um forte relacionamento interpessoal com os funcionários. Porém, quando acontecem determinadas situações, ele pode ser extremamente dominador, prejudicando o clima organizacional.

Diante disso, esse gênero não tem mais espaço na maioria dos mercados, portanto, quem segue essa linha precisa se reciclar para assumir uma posição mais elevada na hierarquia de uma instituição.

Liderança técnica:

Tem alto nível de conhecimento, por isso, é muito respeitado pelos outros integrantes. Devido a sua sabedoria, consegue ajudar os demais a desempenhar seu papel mais eficientemente. Diante dessa realidade, é muito importante na aplicação da estratégia da corporação e na conquista das metas estabelecidas.

São essenciais atualmente, sendo valorizados tanto pelos superiores quanto pelos subalternos. Ademais, se pararmos para pensar, todos deveriam ter um pouco desse traço, pois ele apresenta valências úteis para realizar as tarefas do cotidiano.

Leia também: seis competências fundamentais da liderança compassiva

Liderança carismática:

São as pessoas com um alto índice de aprovação na companhia, se tornando exemplo para os demais. Desse modo, conquistam a confiança e o respeito de todos, garantindo a eles um engajamento a mais para a rotina a ser executada. Essa classe também ajuda a transformar os planejamentos em entregas concretas. Por isso, se apresentam como ideais para gerenciar a nova geração. Afinal, valorizam o comando humanizado e incentivador.

Como e quando aplicar os tipos de liderança?

Cada tipo pode ser aplicado em determinadas situações cujos ganhos podem ser positivos, ou seja, para aproveitar os prós de cada uma delas. A escolha depende do objetivo, área de atuação e perfil da equipe. Por exemplo, a autocrática é uma boa opção para locais com necessidade de supervisão mais rígida, como o setor da saúde. Já a liberal, em empreendimentos de tecnologia e inovação, pois oferece disponibilidade para aflorar a criatividade.

Após conhecer os principais estilos, fica mais fácil saber qual é a melhor para sua entidade. Contudo, fica o questionamento: existe um formato ideal? Na verdade, o cenário perfeito seria se o administrador tivesse um pouco dos atributos positivos de cada frente, logo, poderia atender melhor às demandas de todos os envolvidos.
Porém, o apropriado para a função é aquele ou aquela capaz de identificar as competências e as dificuldades de cada membro, bem como entender as demandas e objetivos da companhia. Dessa forma, ele equilibra os dois lados, concretizando o alcance dos desejos.

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