Para ser um profissional de sucesso, muitos desafios devem ser enfrentados. Quando falamos sobre os cargos de liderança, podemos citar ainda mais responsabilidades atribuídas a uma única pessoa. Geralmente, os selecionados para tal função, possuem uma significativa experiência na área ou bastante tempo de casa. Embora essa seja uma posição almejada por muitos, pensamentos estratégicos precisam ser colocados em jogo na hora de montar um quadro coeso e auxiliá-los individualmente. Ressaltando a disparidade entre administrar processos e seres humanos, é necessário dispor de consciência e empatia, tendo em vista o tom de autoridade característico dessa função na hierarquia das companhias. Sendo assim, compreenda qual o melhor caminho para evitar problemas e se destacar.
A postura ideal de um líder!
Conforme pesquisa realizada pelo Nube sobre como ser um líder inspirador, 77,71% dos votantes acreditam nessa figura como um ser responsável por motivar e ensinar. Quanto à acessibilidade e paciência, 6,47% dos entrevistados apontaram esses como fatores diferenciadores. Outros 6,39% julgam ser importante ele se mostrar preocupado com a carreira da equipe. Ademais, 5,25% concordam com a possibilidade de serem exigentes, mas com propósito. Apenas 4,18% dos participantes consideram somente o conhecimento necessário.
No contexto atual, os efeitos da evolução desenfreada podem ser sentidos em todas as esferas. Mesmo com tamanho avanço tecnológico, nenhum recurso digital pode negar o fato de sermos humanos e depender de nossas emoções tanto na vida pessoal quanto profissional. “Hoje já está claro como ser líder não significa apenas estar à frente de um time, é algo bem mais amplo e profundo. O mundo mudou e, como resultado, o mercado de trabalho também evoluiu”, comenta Tonia Casarin, mestre em liderança com foco no desenvolvimento de competências socioemocionais pela Universidade de Columbia (Nova Iorque).
Nesse sentido, podemos observar como, em meio a robotização pelo globo, a humanização também entrou em pauta, não apenas nas redes, como também no ambiente corporativo. Essa tem sido uma tentativa, principalmente depois da pandemia, de respeitar os limites do próximo e abrandar os impactos negativos do utilitarismo na sociedade.“Sob essa perspectiva, líderes vêm investindo em ambientes mais colaborativos e com hierarquia menos rígida, na qual todas as pessoas possam dar ideias e contribuir. Não é mais somente sobre quem é o colaborador, como também todo o sistema ao redor”, complementa Tonia.
Os pontos de cautela para liderar!
Segundo estudo realizado pela PwC, metade das contratações seniores externas não obtém sucesso no período inicial de 18 meses. Enquanto isso, um levantamento DDI World, consultoria de inteligência de mercado, 55% dos CEOs apontam o desenvolvimento da próxima geração de líderes como o maior desafio. Pensando nisso, Marcelo Souza, Country Manager da Thomas International Brasil, elencou os principais riscos na seleção de líderes e a sua respectiva identificação a fim de mitigá-los. Confira!
Escassez de candidatos: evidentemente, está cada vez mais difícil achar novos talentos. Nesse cenário, a melhor opção é optar por algum membro já presente no quadro, além de mais eficiente, essa conduta será econômica tanto no âmbito temporal quanto monetário. A principal vantagem dessa alternativa é a indispensabilidade de novos treinamentos, tendo em vista o conhecimento já existente sobre as negociações do setor, staff e atividades da posição em questão. “Como descobrir se um funcionário da corporação pode assumir um cargo nesse nível? A resposta está nas ferramentas de avaliação de aptidão, uma maneira confiável e objetiva de filtrar candidatos do seu quadro, verificando qual tem a mentalidade certa para assumir uma liderança na organização”, pontua.
Time com adaptabilidade baixa: algumas vezes, é necessário procurar no mercado exatamente o perfil desejado, com experiências de destaque, novas perspectivas e habilidades. É importante ressaltar como, para esse tipo de contratação externa, certos atritos podem vir a acontecer com os demais diretores. Embora seja interessante essa modalidade, as inovações trazidas com esse novo contribuinte podem parecer um pouco afrontosas para o grupo, representando alguns riscos e comportamentos normalmente evitados. Por essa razão, durante todo o processo seletivo, é imprescindível informar bem o indivíduo sobre o contexto organizacional e analisar a sua capacidade de operar com a turma antecedente. “Como garantir isso? Medindo a inteligência emocional dos candidatos, por meio do recurso capaz de indicar o nível de autoconsciência e provável contribuição para uma equipe”, acrescenta.
Diversidade insuficiente: cada estilo de influência pode ter seus valores reconhecidos pela companhia. Na hora de consolidar um time coeso e bem-sucedido, é indispensável considerar as pluralidades características de nossa sociedade. Por isso, o futuro líder deve dispor de um significativo repertório sociocultural para acolher o coletivo. “Como nomear líderes diversos? Ao contratar para cargos seniores, a remoção de informações identificáveis dos currículos ajuda a garantir indivíduos de diversos grupos de não serem excluídos durante o estágio de triagem. O desenvolvimento de perfis para esses encargos inclui traços comportamentais e de personalidade comunicativa, bem como de competências especializadas. Tais condições fornecem critérios objetivos e mensuráveis para as decisões de contratação”, orienta.
Agilidade moderada: no mundo altamente tecnológico no qual estamos inseridos, é indispensável se manter atualizado sobre as novidades mercadológicas. Apesar de aparentemente certas inovações parecerem um gasto excessivo, elas acabam atuando como investimentos. Atualmente, é impossível manter uma metodologia complementarmente tradicional, pois podem se tornar obsoletas na era digital.
Logo, contar com um colaborador responsável pelo gerenciamento de mudanças a longo prazo é fundamental para capitalizar os altos níveis de incerteza. “Como recrutar líderes ágeis? Contratando por inteligência fluída em vez da experiência anterior do indivíduo. Uma avaliação de aptidão ou de inteligência geral – distinto do um teste de Quociente de Inteligência (QI) – ajuda a identificar indivíduos com a capacidade de processar informações rapidamente e identificar tendências em dados, responder às mudanças do setor de maneira ágil e inovar para melhorar continuamente sua instituição”, destaca.
Incompatibilidade de valores: a discordância com a moral da companhia pode ser um desafio para manter a cultura organizacional, fator esse valoroso para a reputação e imagem da marca. Quem realmente dá conta do recado, domina uma abordagem equilibrada com todos os integrantes. Isso ajuda a estimular os membros, evitando o caos e a confusão. “Como garantir líderes vivenciando seus valores? É extremamente útil mapear princípios pessoais em relação ao espectro de traços de personalidade e estilos de comportamento no início do recrutamento, para ajudar a avaliar o alinhamento natural dos candidatos com a conduta da sua entidade”, ressalta.
Torna-se evidente, portanto, como as habilidades técnicas de inspirar, motivar e se comunicar de maneira eficiente são essenciais para gerenciar pessoas. Desfrutar de uma personalidade agradável e empática é tão relevante quanto obter diplomas e poder. Cuidar do time é fundamental para equilibrar a carga mental do cotidiano e evitar possíveis distúrbios como a Síndrome de Burnout. Afinal, o autoconhecimento também pode ajudar o próximo.
Por fim, o Nube oferta posições de aprendizagem e estágio. Se interessou? É possível filtrar vagas no seu perfil. Na nossa plataforma você fica por dentro dos processos seletivos dos nossos clientes. Diariamente disponibilizamos conteúdos para estudantes e profissionais em nosso blog e redes sociais.
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