Nos últimos anos, principalmente após a chegada da Covid-19, as pessoas viram suas rotinas mudarem. Inicialmente, algumas medidas visavam impedir a disseminação do vírus e, com o tempo, se mostraram positivas e satisfatórias. Sendo assim, práticas como o trabalho remoto se consolidaram e passaram a ser mais comuns no cotidiano da população daqui para frente.
A mudança de gestão com os novos modelos de atuação
O período pós-pandêmico explicitou não só falhas estruturais do sistema de trabalho ultrapassado, como também trouxe à tona divergências e conflitos de um choque geracional entre as novas gerações, cada vez em maior número nas empresas. Em um mundo com alta expectativa de vida e modernidade, possibilitam o convívio entre faixas etárias mais abrangentes. “Somada a isso, veio a consolidação dos regimes home office e híbrido, para impor um grande desafio para as corporações e seus gestores”, explica o presidente da Hewlett Packard, Ricardo Emmerich.
Hoje, com grande parte do contingente atuando dentro de casa, a presença física ressignifica e, por conta disso, muitas organizações transformam seus escritórios em espaços colaborativos. “O colaborador vai ao local no máximo três vezes na semana. Na prática, isso serve para as equipes se encontrarem, trocarem experiências, impressões, compartilharem informações relevantes e resolverem problemas mais complexos. Entender essa mudança é crucial para a boa gestão de um líder”, comenta Emmerich.
Apesar de não haver uma única solução para atender todas as companhias, há um caminho a ser adotado pelos dirigentes. O equilíbrio existe, mas deve ser feito caso a caso. É preciso ouvir os indivíduos, fazer testes e avaliar os resultados. Os mais velhos tendem a preferir o modelo presencial e, os jovens, a distância.
A missão, portanto, é entender a importância estratégica de cada formato e analisar, individualmente, qual a melhor opção para cada um. “Nesse processo, é imprescindível desenvolver uma comunicação interna ainda mais ativa e atrativa, englobando todos os membros. Assim, mesmo sem estar fisicamente juntos, todos se mantêm motivados, têm sensação de pertencimento e sabem qual é o propósito de estarem ali”, complementa o presidente.
Os jovens não querem mais um lugar fixo para trabalhar
De acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas - Ipespe, em 2020, 70% dos entrevistados não têm preferência por um imóvel fixo. Ainda, 82% dos jovens brasileiros, entre 16 e 24 anos, querem experimentar a moradia flexível, contra apenas 26% com o pensamento de financiar a casa própria em 30 anos.
Esses números reforçam as mudanças significativas nos hábitos da sociedade. “Aconteeceu uma verdadeira revolução em vários aspectos, colocando muitas pessoas em contato com instituições longe de suas residências. Isso trouxe um novo olhar no setor de empreendimentos. Muita gente gosta de conhecer uma cidade, ficar por um tempo e depois partir para outra localidade”, explica o CEO da Yogha, Avelino Neto.
Para Avelino, nesse panorama, a moradia é vista cada vez mais como um serviço e não necessariamente um bem, pois os indivíduos estão mais preocupados em “usar” e não em “ter”. Isso provoca a necessidade de se pensar em outras demandas e soluções inovadoras para atrair e reter os melhores talentos disponíveis no mercado.
O contato pessoal não pode ser esquecido no home office
Muitas organizações optaram por manter seus funcionários em casa, seja por economia ou por comodidade. No entanto, é preciso ter cuidado com uma questão: a falta de contato pessoal. Uma reunião on-line não substitui toda a interação social. Ela é muito útil, tem inúmeros benefícios, mas em algum momento a união presencial se torna necessária e deve acontecer.
Essa pode ser uma das explicações para o aumento nos problemas ligados à saúde mental dos trabalhadores. Em uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, cerca de 62% dos entrevistados se sentem mais ansiosos e estressados após a pandemia, 39% sofrem com a solidão, 30% gostariam de momentos descontraídos proporcionados pelo ambiente corporativo e 20% estão inseguros. Essa preocupação é pungente e leva os setores de RH a buscarem respaldo médico para apoiarem suas equipes.
Outro ponto negativo do relacionamento virtual como único meio de comunicação é a desconexão entre o time. Para os mais novos, a perda acaba sendo maior. “A falta de socialização pode trazer dificuldades para estagiários e aprendizes. Por isso, é fundamental contar com estratégias para orientar e desenvolver esses estudantes”, ressalta o CEO da UX Group, Eneas Zamboni.
Esse modelo tem muitas vantagens, mas quando possível, é interessante juntar o grupo, fazer um encontro para todos terem a possibilidade de abraçar e conversar com aqueles colegas virtuais. Claro, essa é uma oportunidade também para realizar atividades profissionais, mas é um momento ímpar para distrair, esfriar a cabeça e mexer com outros aspectos. Afinal, é um fator motivador, afeta diretamente a felicidade do time e, consequentemente, alcança melhores resultados.
Nos demais dias, essas práticas podem ser aplicadas também de maneira digital, com happy hours, chamadas de vídeo para bater papo e outras iniciativas para unir os integrantes. Dessa forma, quando estiverem frente a frente, já existe um carinho, amizade e proximidade entre todos. É absolutamente possível criar laços fortes pelas telas de computadores ou celulares, mas em algum momento o contato pessoal é necessário e surge como uma forma de engajar e fortalecer o staff.
Logo, se mantenha atualizado das tendências do mercado, analise as ações dos concorrentes e de sua equipe, incentive a boa relação mesmo pela Internet e promova os encontros quando for a hora correta. Dessa forma, você terá amigos atuando juntos rumo ao sucesso e tudo se tornará mais satisfatório. Se deseja contar com estagiários e aprendizes para caminhar ao seu lado nessa jornada, entre em contato com o Nube. Esperamos por você!
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