Com os acontecimentos dos últimos anos e o avanço da tecnologia, os padrões do cotidiano mudaram bastante. Novas práticas surgiram e o pensamento da população passou por transformações. Nesse contexto, cada corporação realiza estudos em busca do modelo de atuação ideal para seu perfil. Sendo assim, é fundamental os líderes estarem ligados no tema.
Trabalho remoto é essencial no metaverso
Fazer reuniões de trabalho e receber os clientes em um local 100% imersivo, interagir com indivíduos de todo o planeta, visitar uma empresa sem sair de casa. Tudo isso é possível no metaverso. Segundo estudo da Bloomberg Intelligence, esse ambiente virtual tem uma oportunidade de mercado de 800 bilhões de dólares. Além disso, há um enorme potencial a ser explorado.
Diversas companhias, inclusive, já ingressaram nesse universo. “Nós não temos um espaço físico. Em vez de acordar todas as manhãs e se deslocar até um escritório, o colaborador liga o computador e realiza todas as atividades do dia a dia. Por lá, temos a possibilidade de vender produtos do Brasil em qualquer lugar do mundo”, explica o country manager da eXp, Claudio Hermolin.
Com a tendência do anywhere office, impulsionado pela pandemia, atuar de forma virtual virou realidade mesmo entre as profissões mais tradicionais. Para Hermolin, houve uma quebra de paradigma, mas o metaverso é uma oportunidade de aumentar a assertividade e o ganho de tempo. “Não imaginávamos um dia fazer um lançamento de um empreendimento imobiliário sem ter um estande ou um apartamento decorado em tamanho real. Hoje, podemos passear digitalmente por dentro do imóvel existente ou ainda em construção. Isso ajudará o mercado a ter oportunidades de interação, venda e trabalho sem necessariamente ter a presença das pessoas”.
Leia mais em: Metaverso: o futuro é virtual!
Modelos remoto e híbrido tem diversas vantagens
Sair de casa e ir até a sede da organização sempre foi comum na vida da população. No entanto, com as restrições sanitárias por conta da Covid-19, a ascensão do home office e do formato híbrido aconteceu de forma avassaladora. Assim, muitas pessoas e empreendimentos adotaram de vez esse padrão.
De acordo com o palestrante e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento - ABTD, Alexandre Slivnik, a flexibilidade é um dos principais fatores para chamar a atenção dos jovens. “Os mais novos têm uma necessidade maior de liberdade, inovar, fazer e tomar as suas próprias decisões. Eles não querem mais ser controlados, pois isso afeta diretamente sua motivação. Quem deseja atrair esses talentos é preciso deixá-los soltos para criar e realizar projetos, sendo reconhecidos e recompensados pelos seus esforços”, destaca.
Para despertar o interesse em retornar ao presencial, é necessário contar com algum diferencial não encontrado em casa. “Como o ambiente tradicional é pouco convidativo, é preciso criar uma atmosfera inovadora. Os líderes devem estar abertos para conversar, proporcionar diversão, com momentos de lazer e troca de conhecimento. Afinal, se for para sentar em frente a uma mesa durante o dia inteiro e ir embora, não faz sentido”, pontua o vice-presidente.
No entanto, isso não é uma regra
Segundo Slivnik, mesmo com esses conceitos se consolidando, ainda existe quem seja mais conservador. “O Elon Musk, por exemplo, prefere todos os colaboradores da Tesla e da SpaceX atuando presencialmente. Ou seja, em alguns locais exige-se uma cultura mais próxima, com maior controle. Por outro lado, outras não têm esse desejo. Isso depende de cada corporação”.
No entanto, independentemente da escolha, os gestores devem proporcionar estrutura para sua equipe. “É importante não obrigar o time a ficar em suas residências, oferecendo um espaço para, caso haja algum problema, possam dar continuidade nas tarefas sem se preocupar, diminuindo impactos na produtividade e a entrega de resultados”, relata. A opção híbrida beneficia quem administra uma jornada dupla entre o emprego e realizar outras atividades da vida pessoal. “Não há problema em parar por um momento para cuidar dos filhos, fazer o almoço ou realizar outros afazeres. O mais relevante é ter foco nos projetos e no impacto de cada atitude nos processos”.
De acordo com o palestrante, são inúmeras as vantagens nessa alternativa. “Reduz custos para todos os envolvidos e existe uma comodidade maior, além de uma economia de horas gastas no deslocamento. As instituições com essa filosofia contam com uma menor rotatividade, afinal, quando o grupo se adapta, valorizam mais a companhia e não querem sair, com receio de não encontrar essa tranquilidade novamente”, acrescenta.
Veja como implementar isso no seu estabelecimento!
A nova geração tem preferência pelo modelo híbrido
Conforme um levantamento do IWG, a Geração Z (nascidos após 2001) deseja um equilíbrio maior entre a vida pessoal e profissional e funções estimulantes. Essa parcela da sociedade foi uma das mais atingidas pela pandemia e não pretendem voltar aos hábitos antigos. Mais da metade dos entrevistados (51%) quer ter a possibilidade do teletrabalho.
Quanto ao horário, 38% gostaria de ser livre, com 43% considerando esse fator determinante para seguir em um emprego. Entretanto, o salário é a questão mais considerada ao aceitar um novo cargo, sendo citado por 73%. Em paralelo, a falta de evolução na carreira (41%) é bastante lembrada como ponto negativo das organizações.
Por outro lado, não estão dispostos a se contentar com uma rotina maçante apenas pelo dinheiro. Dos participantes, 46% querem demandas interessantes e motivadoras. Para eles enfatizar valores e a ética também é essencial. Nesse sentido, 61% dos respondentes gostariam de contar com uma forte liderança e 30% desistiriam da missão por conta de líderes com propósitos divergentes dos seus.
Portanto, fique ligado e se mantenha atualizado nas tendências do mercado para atrair os melhores talentos disponíveis e largar na frente da concorrência. Dessa forma, sua chance de sucesso fica muito maior. Se busca por estagiários e aprendizes para caminhar ao seu lado nessa missão, entre em contato conosco.
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