Uma coisa é certa: no atual competitivo mercado de trabalho, a corrida é contra o tempo para aprender, se capacitar, reaprender e agir conforme a sua dinâmica, a qual exige com frequência novas expertises. Assim, estagiários, aprendizes e efetivos estão em busca de constante capacitação. Entre os inúmeros conhecimentos para se ter “na manga”, estão as soft skills, ou seja, as competências emocionais. Entenda mais sobre o assunto e descubra como aperfeiçoar esse ponto.
Por que a comunicação e as soft skills são tão importantes não só no ambiente de trabalho, mas pessoal também?
Em um contexto acadêmico, Zygmunt Bauman, filósofo e sociólogo polônes, professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia, refletiu sobre a veloz transformação da sociedade, a qual “liquefaz” as práticas sociais. Ele também problematizou o quanto precisamos nos esforçar para acompanhar as novas tendências, as quais, em instantes, já não são mais tão inéditas assim.
Ou seja, são inúmeros os desafios, ao ponto da capacitação técnica (hard skills) já não ser mais o suficiente perante as exigências da atualidade, tornando-se necessários aprendizados voltados para a gestão das nossas emoções, as ditas habilidades sócio emocionais ou soft skills. Por isso, a pauta sobre autoconhecimento tem se tornado tão frequente.
Nunca se falou tanto em saúde mental, bem-estar e qualidade de vida, trazendo a autoconsciência à tona. Todavia, esses temas não estão distantes da vida profissional, pois somos seres integrais e não conseguimos nos fragmentar totalmente de acordo com a mudança de ambiente. Afinal, a personalidade continua a mesma, por exemplo.
De acordo com o professor doutor Rafael Ávila, da Qualifica Cursos, a filosofia, neurociência e psicologia, dentre outros diversos campos e saberes, são imprescindíveis para a formação sistêmica, tanto familiar quanto social e de trabalho. “São muitas as doenças da contemporaneidade relacionadas ao estresse e ao nosso estilo de vida, algumas das quais vem nos impactando física e emocionalmente, sendo preciso mais atenção com estas duas dimensões integradas”, explica.
Logo, entender de si mesmo transpassa a questão individual e se torna coletiva, isso porque muitas das vezes influenciamos outrem. “As práticas responsáveis por aprimorar a saúde das pessoas e dos colaboradores, como a yoga e a meditação, a atenção à alimentação ou busca por melhores momentos para o lazer e o descanso, são medidas voltadas para auxiliar não somente nos processos de cura como também na prevenção dos problemas”, comenta o professor.
Segundo o expert, as empresas têm despertado para a importância da inteligência emocional, buscando realizar algum tipo de atividade nos âmbitos organizacionais. Dessa forma, livros, cursos, workshops, vídeos e rodas de diálogos já estão acontecendo e são parte das estratégias. Contudo, tudo isso precisa estar articulado às políticas de treinamento e desenvolvimento, é essencial se tornarem parte da cultura, sendo apoiadas pelas lideranças e gestores.
“Quando estamos falando desses processos, além dos cursos de capacitação profissional, é preciso ter objetivos claros, mudanças internas e sobretudo critérios para sua escolha e implementação. É notório o quanto a sociedade ainda precisa valorizar estes assuntos e o como o mercado de trabalho está necessitado de pessoas com qualificação para ministra-los”, afirma Ávila. Ou seja, é preciso focar em realizar tais campanhas de evolução em conjunto com as atualizações científicas, caminhando lado a lado.
Para ajudar nesse caminho, o Nube preparou diversos cursos gratuitos, com direito a certificado de horas complementares para ajudar no momento de pegar o diploma. São várias opções, podemos destacar: administração de tempo, gestão de carreira, marketing pessoal, falar em público, entre outras. Assim, você começa a aprimorar suas aptidões agora mesmo e ainda recebe um documento de comprovação.
Quais são as soft skills mais procuradas pelos recrutadores? Descubra para desenvolvê-las agora mesmo!
Seja para melhorar o seu posicionamento mediante o time, para se destacar em uma entrevista ou até mesmo a convivência social, é fato: a comunicação está no topo do ranking das soft skills mais procuradas. Como aponta o relatório “The Job Market Outlook for Grads”, 6,1 milhões de cargos listam essa habilidade como crucial. “Vivemos na era da informação e dialogar tornou-se mais crucial se comparado com apenas conversar com os colegas de escritório, família, amigos, vizinhos”, pontua Tathiane Deândhela, autora do best-seller “Faça Sua Comunicação Enriquecer Você” e mestre em Liderança pela Universidade de Atlanta.
Assim, ela prossegue: “saber se expressar de forma assertiva e confiante também se tornou uma habilidade essencial no ambiente corporativo e para quem busca uma recolocação profissional. Claro, a comunicação não é apenas o falar, mas um conjunto de elementos os quais dizem muito sobre quem você é”, explica a mestre em Liderança. Contudo, é preciso tornar óbvio: isso não diz respeito a ter um dom, pois é uma aptidão 100% treinável. “É uma ferramenta de transformação”, ressalta Thatiane.
Entre as outras soft skills procuradas, estão a gestão de tempo, o pensamento analítico, a habilidade de resolver problemas, e a proatividade -- em último lugar, conforme o documento. Para a especialista em produtividade e alta performance, a maneira como o colaborador transmite a sua mensagem, em especial no mercado, é um diferencial competitivo. Todavia, Thatiane explica como essa competência pode ser treinada até ser dominada por completo.
Para isso, é necessário focar em quatro vertentes para atingir bons resultados: escuta ativa, empatia, comunicação não verbal e comunicação verbal. “A primeira refere-se a quando ouvimos atentamente o interlocutor, observando sempre a sua linguagem corporal e o tom de voz. Já a segunda é usada, basicamente, quando nos colocamos no lugar do outro para compreender suas motivações e seus desejos e razões. Já a comunicação não verbal refere-se à transmissão da mensagem por meio de gestos, sinais e indicações, enquanto a outra ressalta quando nós utilizamos palavras, quais tipos de linguagem usamos, o volume da nossa voz, o timbre, etc”, explica a especialista em comunicação.
Nesse sentido, para ajudar quem quer melhorar esse know-how, Thatiane propõe cinco dicas:
1) Use palavras e expressões com mais segurança:
2) Fique atento ao tom de voz utilizado no discurso
3) Seja entusiasmado nas suas falas
4) Use gestos para transparecer convicção
5) Evite vícios de linguagem e gestuais
Por fim, para sempre investir em si mesmo e nos seus aprendizados, o Nube é seu aliado! Conte conosco para alcançar o sucesso!