Cada vez mais as empresas procuram estagiários, aprendizes e efetivos com competências emocionais bem trabalhadas. Nesse cenário, a inteligência emocional ganha foco, pois se mostra indispensável no dia a dia corporativo. Sendo assim, entenda a importância de desenvolver essa habilidade e fique por dentro de dicas valiosas para ser destaque no mercado.
Por que desenvolver inteligência emocional?
Segundo uma pesquisa do Nube, com cerca de 21 mil respondentes, 41% conhecem as soft skills, como são chamadas, pois já pesquisaram sobre e entenderam sua importância para a carreira. Por outro lado, 25% não compreendem e nem sabem os motivos para ter esse tipo de conhecimento.
Entretanto, principalmente depois da pandemia, essas aptidões se tornaram extremamente relevantes. Inclusive, Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, trouxe essa realidade em sua teoria “Modernidade Líquida”, mostrando a transformação veloz de uma comunidade responsável por “liquefazer” as relações sociais, problematizando o quanto precisamos nos esforçar para acompanhar as novas tendências, as quais, em instantes, já não são mais atualizadas.
Isso acarreta uma série de aspectos no indivíduo. “São muitas as doenças da contemporaneidade relacionadas ao estresse e ao nosso estilo de vida, algumas das quais vem nos impactando física e emocionalmente, sendo preciso mais atenção com estas duas dimensões integradas”, afirma o professor doutor Rafael Ávila, da Qualifica Cursos.
Após o isolamento social ocasionado pela Covid-19, nunca se falou tanto em bem-estar e qualidade de vida, como consequência, em inteligência emocional. Afinal, esses assuntos não ficam distintos do universo empresarial, pois influenciam diretamente em como exercemos nossas funções e aplicamos as demandas cotidianas.
Como desenvolver a inteligência emocional?
Além de buscar um autoconhecimento constante, observando sua maneira de reagir aos impulsos ao seu redor, também é imprescindível desenvolver soft skills para tornar o dia a dia mais assertivo. Essencialmente no mercado de trabalho, essas competências emocionais se tornam fundamentais para ajudar a tomar melhores decisões e criar relacionamentos fortes.
Nesse sentido, o amor ao próximo se torna uma habilidade de destaque. De acordo com o psicólogo norte-americano Daniel Goleman, a empatia é um dos pilares da inteligência emocional, fundamentada na capacidade de compreender e considerar os sentimentos dos outros, para além das palavras. Entretanto, também é crucial para trazer um olhar mais delicado a si próprio.
Para o autor do best seller “Inteligência Emocional”, essa percepção é a essência da comunicação em todas as instâncias das interações, seja no ambiente organizacional ou pessoal. “Com ela, é possível criar um espaço aberto e seguro para a troca de ideias, experiências e sentimentos, com isenção dos julgamentos”, ressalta.
Agora, se o seu objetivo é desenvolver essa maestria e, consequentemente, compreender melhor a si mesmo, um bom caminho é a meditação. Conhecida como uma técnica de relaxamento, mas também de entendimento próprio, essa medida é estratégica.
Entretanto, caso o seu negócio seja aprender na prática, existem cursos e workshops para ensinar a evoluir suas soft skills. Vale lembrar: são aptidões adquiridas desde a infância, as quais vão se moldando à medida do seu crescimento. Por isso, tenha paciência consigo mesmo e invista em se conhecer para se transformar de dentro para fora.
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