Como você avalia o seu dia a dia no trabalho? Com a insurgência da pandemia de Covid-19, as relações empregatícias foram jogadas para o espaço e, hoje, configuram-se de maneira completamente distinta. O cenário laboral suportado tempos atrás já não é mais válido. O período de medo e incerteza foi determinante para abrir a mente de quem normalizava relações de toxicidade. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), o Brasil é o país da América Latina com maior número de casos de ansiedade (63%) e depressão (59%). Quer descobrir como atingir a contentamento dentro desse novo contexto? Acompanhe a matéria a seguir e confira!
Impacto da pandemia no bem-estar mental dos colaboradores
Desde março de 2020, com o início do isolamento social, o debate acerca da infelicidade no mercado de trabalho aparece em alta. Esse fenômeno decorre de uma mudança abrupta no cotidiano das companhias ao redor do globo. A prática do home office, de um momento para o outro, deixou o status de exceção para abraçar o de regra. Com esse “novo normal”, as horas de exercício passaram a se confundir com o tempo de lazer. Os ambientes, casual e laboral, colidiram de vez. Em linhas gerais, a imposição de uma labuta remota sobrecarregou a maioria dos funcionários.
A união desses fatores culminou, inclusive, em problemas de saúde, como é o caso da síndrome de Burnout. Esse transtorno, causado pelo esgotamento físico e mental, é a prova de como as empresas urgem reajustar seus modelos de cobrança. Sem a preocupação em se deslocar do escritório para casa, extrapolar o expediente virou recorrente. O conforto do lar convidou inúmeros para um beco sem saída fantasiado de terra prometida. A soma de horas extras em frente ao computador apenas atrapalha quem enfrenta a jornada. Essa prática é considerada maléfica e pode corroborar para o surgimento de distúrbios como o citado.
Além de vil aos trabalhadores, essa questão também atinge diretamente o desempenho das companhias. Um local de atuação sem cuidados com seus parceiros perde, naturalmente, em produtividade e engajamento. Quem atua com mentalidade positiva, gasta menos energia para produzir ainda mais. “As boas organizações precisam investir no bem-estar dos membros da equipe. Dessa forma, evitam despesas futuras decorrentes de doenças causadas pelo estresse, por exemplo. Isso permite uma diminuição considerável nos custos com plano de saúde, absenteísmo e baixa eficiência. No Brasil, esse movimento de apreensão com a saúde precisa estar cada vez mais presente no consciente dos grandes líderes”, enfatiza Tomás Camargos, sócio-fundador da VIK.
Indicações para se reencontrar a autoestima no ecossistema laboral
Sentir-se bem tem sido uma adversidade alarmante para inúmeros empregados, perante o contexto pós pandêmico. Segundo a psicóloga pela PUC de SP, Vanessa Gebrim, um dos frutos desse momento são as frustrações. “Elas comprometem até mesmo a confiança, pois muitos não conseguiram realizar seus projetos planejados. Esse aumento nos casos de depressão e ansiedade se deram, também, por conta das mudanças drásticas na rotina. Todos ficaram com as emoções à flor da pele, algo prejudicial ao equilíbrio”, explica. Com isso em mente, veja abaixo algumas indicações para reencontrar a positividade.
Faça amigos no trabalho: dispor de pessoas para, além de exercitar a labuta, compartilharem instantes de descontração ao seu lado é essencial. O aperto de laços entre a equipe é ótimo para promover um ecossistema mais engajado e feliz. “Muitas vezes, com a correria do cotidiano, os empreendimentos deixam de lado o incentivo para criação de vínculos entre os colaboradores. Uma das formas de mudar esse cenário é optar por programas de gamificação, saúde e socialização”, sugestiona Camargos. Até mesmo as atividades físicas podem ser o segredo para cultivar o otimismo. Sem os requintes de uma competição, promover eventos esportivos, por exemplo, é um excelente método de unir um grupo.
Tome cuidado com sua saúde física e psicológica: na linha do incentivo ao desporto, cuidar do físico é essencial para manter o mental no lugar. Não há como deixar o cabeça em plena ação sem uma estrutura sadia para segurá-la. Conforme um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é um dos países mais sedentários da América Latina. Quase metade dos brasileiros (47%) não praticam exercícios com regularidade. Em congruência, o psicológico também tem se mostrado deficitário nas terras de cá, como apontado no início da reportagem.
A fim de alterar essa situação, é preciso alertar os líderes e exigir mudanças. “É indispensável para um gerente pensar a respeito do impacto da saúde no potencial humano e a importância da implementação de programas de qualidade de vida para seus empregados. Por isso, deve-se disponibilizar pausas de lazer, atividades em grupo, meditação e confraternização”, aconselha o empresário. Para além desse combate primário ao sedentarismo, é preciso virar os olhos a projetos de humanização da convivência ocupacional. “Percebemos as transformações de hábitos nos participantes mais conscientes quando se trata de nutrição, álcool, cigarro, diminuição do estresse e melhora na concentração”, complementa.
Faça terapia: por fim, a recomendação imediata a qualquer inconveniente do gênero é a procura por especialistas capacitados. A falta de autoestima, por muitas vezes, pode ser uma passagem para quadros de inquietação, fobias e desânimo. “Procurar um profissional da área é necessário e pode auxiliar no processo de autoconhecimento do paciente. Isso traz mais segurança e autonomia para a sua vida. Além disso, corrobora para o controle das emoções, fortalece a autoconfiança e autoaceitação. Existem abordagens técnicas bastante eficazes, capazes de melhorarem o bem-estar emocional do cidadão”, finaliza Vanessa.
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