Exercer um cargo de liderança envolve inúmeros desafios. Além da gigantesca demanda de atribuições e aprovação de processos, há a necessidade de gerenciar as pessoas e montar um quadro coeso. Essa se mostra uma preocupação para muitos, tendo em vista a diferença entre administrar procedimentos e seres humanos. Logo, muita cautela e compreensão deve ser colocada em jogo juntamente com um pensamento estratégico. Nesse sentido, entenda qual o melhor caminho para liderar e gerar empatia.
O papel de um líder
Geralmente, essa posição é encaminhada para pessoas com muita experiência em uma determinada área ou com bastante tempo de casa. Por possuir uma certa autoridade, é significativamente almejado pelos indivíduos em busca de crescimento. No entanto, justamente por isso, também pode ser extremamente temido pelo restante do time, levando em consideração toda a hierarquia de uma corporação. Dessa forma, demonstrar sensatez e uma certa abertura para os demais, é aconselhável para não evitar quaisquer taxação de soberania.
Infelizmente, muitos chefes, apesar de serem especialistas em determinados assuntos, não dominam as técnicas de abranger um coletivo. Existe até mesmo um senso comum de acreditar na necessidade de um dom para exercer tal função. Não adianta ser apenas talentoso e alcançar bons resultados, para ser um profissional completo e merecedor de um alto cargo, é preciso saber relacionar-se bem com todo o grupo.
De acordo com pesquisa realizada pelo Nube sobre como ser um líder inspirador, 77,71% dos participantes acreditam nessa pessoa como alguém capaz de ensinar e motivar. Outros 6,47% apontaram ser acessível e paciente como diferenciador. Ademais, é de destaque os 6,39% votantes na alternativa de preocupação com a carreira da equipe e os 5,25% na opção de exigente, mas com propósito. Somente 4,18% consideraram relevante apenas alguém com muito conhecimento.
Dessa maneira, fica evidente a importância de um cotidiano colaborativo e harmonioso entre os envolvidos naquele ambiente. Para Charlene Lacerda, líder e empreendedora focada em desenvolvimento humano, é imprescindível lidar com questões de trabalho por meio de um relacionamento humanizado. “Uma boa liderança precisa entender as vulnerabilidades e fortalezas de sua equipe. Isso traz maior assertividade nas tomadas de decisões”, afirma a especialista.
Para pessoas antenadas em toda a dinâmica mercadológica, o networking é uma ferramenta de extrema relevância. Ter contatos é crucial na hora de resolver certos problemas e até mesmo divulgar alguma marca ou serviço. Porém, deve-se ter em mente a construção de uma rede tanto interna quanto externa, independentemente do nível de especialização desses funcionários. Quando há contratempos, toda ajuda é bem-vinda.
Sejam colegas, clientes, fornecedores ou parceiros, a troca deve ter um saldo positivo. Todos são peças fundamentais para o bom funcionamento da organização. No mundo dos negócios, ninguém vive sozinho e não há espaço para condutas egoístas. A postura de imparcialidade e justiça é fundamental. “Não é sobre liderar, é se relacionar”, aponta Charlene sobre seu princípio.
Quais cuidados um líder deve ter?
Embora estimular os colaboradores seja um trabalho contínuo, existe a necessidade de fazer isso da maneira correta. Nesse contexto, o escritor Uranio Bonoldi, aponta quais são os principais erros a serem evitados pelos gestores ao administrar seu staff:
Não delegar: ter conhecimento sobre como atribuir atividades e responsabilidades para cada perfil é indispensável na busca de melhores resultados e efetividades. “É interessante pensar como cada indivíduo tem diferentes aptidões, e ao delegar tarefas isso pode ser um fator determinante na busca por resultados. Sabendo disso, o executivo pode evitar sobrecarga de trabalho e obter o melhor desempenho de cada assessor”, pontua.
Não explicar os afazeres: a finalidade de cada ação deve ser muito bem esclarecida para a sua plena execução. “Precisamos sempre deixar bem pontuado qual é a atividade em si, além de indicar qual é o seu propósito, para o colaborador poder executá-la sabendo de sua importância. Portanto, dê atenção ao ‘que’ e não ao ‘como’”, diz.
Não se comunicar com clareza: a comunicação é o principal meio de trocar informações, sendo necessário deixar tudo esclarecido e sem riscos de dúvidas. “O executivo deve ser cuidadoso ao expressar suas orientações, opiniões e percepções, criando assim uma relação de confiança com o colaborador. Além disso, promover reuniões de gestão nas quais os envolvidos possam falar abertamente e de forma respeitosa, ajudando a tornar a boa comunicação uma cultura da empresa”, acrescenta.
Não dar e não pedir feedback: a cultura avaliativa é promissora no processo de especialização e desenvolvimento pessoal. “É uma via de mão dupla. O executivo precisa também estar aberto para receber feedbacks, reconhecer potenciais falhas e estar disposto a se corrigir. Isso é parte do processo de evolução de qualquer trabalhador”, comenta.
Não dar foco às pessoas: o empenho de todos deve ser valorizado, culminando na indispensabilidade de proporcionar devolutivas positivas quando for o caso. “Quando fazemos isso, passamos a entender os erros e os acertos como etapas do aprendizado, reduzindo o peso da culpa, da frustração, e da pressão por bons resultados a qualquer custo”, ressalta.
Não transmitir de uma forma clara o propósito, a missão, a visão e exercitar os valores da empresa: a filosofia da companhia não pode ser ignorada para, assim, ter como costume os valores no dia a dia. “Todos ali devem estar sempre cientes do porquê de estarem fazendo seus trabalhos e a responsabilidade pela execução cuidadosa e diligente. Isso garantirá boas práticas e evitará frustrações”, completa.
Não decidir: procrastinar na tomada de decisões impactantes na vida dos outros é um ato delicado. Assim, ter o timing perfeito auxilia na orientação e lhe garante maior confiança. “Decisões de alto impacto são fundamentais no mundo corporativo, e apenas o gestor pode fazê-las. Alguns métodos podem ajudar a fazer escolhas. O essencial é ter consciência do compromisso enquanto dirigente e orientar seu time de forma bem posicionada, segundo valores corporativos, e avançar”, finaliza Bonoldi.
Torna-se evidente, portanto, as responsabilidades de um líder. Os laços criados no meio corporativo são fundamentais para triunfar. Quando há respeito e reconhecimento sobre o talento de cada um, fica perceptível a preocupação não apenas com as entregas, mas também com o bem-estar de todos.
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