Aprendemos muitas coisas com pandemia, isso é fato. Essa herança e as mudanças previstas para a próxima década demandarão uma visão mais abrangente e profunda da jornada de experiência do colaborador (EX, sigla em inglês). A necessidade de priorizar a EX e a CX (customer experience, foco no cliente) seguirá em expansão e evolução. Então estudante, fique atento a isso na hora de procurar uma vaga de estágio ou aprendizagem.
A importância de uma boa experiência
De acordo com análise da Crown World Mobility, a empatia deve ser um dos pilares para motivar, engajar colaboradores e também conquistar consumidores no futuro. Além disso, será necessário equilibrar a tecnologia e a força humana, bem como implementar opções de modelos de trabalho mais flexíveis.
Para a global practice leader, consulting services e responsável pelo levantamento, Lisa Johnson, focar nos times é parte integrante das estratégias e da própria cultura da empresa. Sobretudo, é essencial para recrutar e reter talentos. Isso aconteceu nos últimos anos diante do isolamento. Observe:
- Simplificar e melhorar os processos por meio da tecnologia;
- Aumentar o poder de escolha e a flexibilidade;
- Tornar o ambiente de trabalho mais descontraído, colaborativo e aberto;
- Incentivar e valorizar a diversidade de ideias, experiências e pessoas;
- Desmistificar e iniciar diálogos mais abertos sobre saúde mental e bem-estar nos espaços laborais.
“Quando olhamos para o futuro, prevemos como as empresas se beneficiarão do crescimento positivo e das acelerações observadas durante a Covid-19. Isso abrange desenvolvimento em áreas como inclusão, sustentabilidade e cuidado intelectual. É hora de aproveitar o momento para reequilibrar a relação entre a high tech, pessoas e a vivência dos funcionários”, ressalta.
No entanto, segundo a head de marketing da Ahfin, Charys Oliveira, cada um reage de uma forma a um problema, por isso, é preciso considerar a individualidade do cooperador. “O RH precisa ouvir cada história e profissional, para saber como ajudá-lo da melhor forma – mesmo diante de uma adversidade de fora da entidade”, diz.
O equilíbrio entre tecnologia e humanização
Conforme a executiva, a disrupção provocada pelo surgimento do vírus impôs a necessidade de reincorporar a humanização nos sistemas de comunicação. “Vimos uma mudança no comportamento dos compradores durante a pandemia. A relocação, por si só, já era estressante. Nossos parceiros (transferidos internacionais) precisavam adquirir confiança, segurança, transparência e orientação constante durante o processo. Por isso, percebemos a necessidade de um contato amigável, alguém para ajudá-los a equilibrar o contato e fornecer soluções oportunas sem perder a personificação”, comenta.
Demonstrar o lado humano, flexibilidade e empatia, até mesmo quando não se consegue solucionar os desafios, foram fatos positivos e seguirão em evidência. “O RH pode ajudar suas equipes ouvindo-as sobre seus obstáculos, em uma conversa particular. Isso contribui para a proximidade com a entidade e, consequentemente, ajuda a retomar o foco do serviço. Afinal, muitas vezes o trabalhador só precisa de alguém ao seu lado e o ouvindo”, afirma Charys.
Por fim, para a gerente de contas globais e VP da Crown World Mobility, Liana Ciatto, encontrar o equilíbrio entre o suporte digital e tradicional (human-to-human), será o grande foco. “Usar os dados e insights ajuda a entender os desejos dos clientes e como eles se sentem. Isso assegura uma vivência fácil e descomplicada. Ou seja, esses elementos são componentes críticos e destacam os principais indicadores para resolver questões de forma mais rápida”, complementa.
Ou seja, os aprendizados adquiridos com o caos sanitário não podem ser esquecidos, mas, sim, aprimorados. Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diariamente e temos opiniões de diferentes especialistas. Dessa forma, você se destaca no universo corporativo. Conte com o Nube!