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5 e-books que abordam a luta do negro contra o racismo 

Notícia | 24/11/2021

Vinícius Lima

O Brasil tem a maior população negra fora da África. Segundo o último censo demográfico do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 43,4% da população nacional é parda e 7,5% preta. Mesmo sendo mais da metade das pessoas por aqui, os 338 anos de escravidão e o racismo presente até hoje geram desafios para esse grupo.

Para se ter uma ideia, dos 10% mais pobres do país, 78,5% são negros. Lucas Silva, estudante de administração, é pardo e conta como é importante abordar esse tema até mesmo no contexto corporativo. “Não falamos o suficiente sobre isso”. Para ele, como estagiário, é crucial trazer essa pauta no ambiente de trabalho. “O racismo estrutural é uma barreira muito grande a ser quebrada. Precisamos de mais representatividade e, além disso, equidade e respeito”, comenta. 

Tiago Mascarenhas, CEO do Grupo Educacional Seda, destaca como, por muitos anos, a falta de preparo e qualificação profissional foi utilizada como justificativa para a discrepância de oportunidades e fomentação da desigualdade. “O argumento, hoje, se tornou inválido diante de tantas políticas públicas voltadas para isso”.

Em âmbito educacional, por exemplo, a Lei de Cotas foi uma das principais criadas até hoje como forma de proporcionar um maior acesso à educação de qualidade por jovens desse grupo. “Junto com outras iniciativas, contribuíram para o número de afrodescendentes em universidades públicas crescer quase 400% entre 2010 e 2019, segundo um estudo realizado pelo Quero Bolsa”. 

Contudo, esse assunto ainda merece muita atenção. O Enem - Exame Nacional do Ensino Médio, é a principal prova responsável pelo ingresso de alunos nas faculdades. Conforme dados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, a participação de pessoas negras na avaliação caiu 7,5 pontos percentuais em 2021.

A leitura pode ser uma grande aliada quando queremos aprender mais sobre um assunto  e a informação é um excelente meio de começar a mudar essa dura realidade. Pensando nisso, o Skeelo reuniu cinco e-books em comemoração ao mês da Consciência Negra. As obras de autores renomados trazem reflexões, ensinamentos e experiências aos interessados. Veja a lista abaixo!

1 - As cabeças das pessoas negras

Vencedor dos prêmios PEN Open Book e Whiting Award, o livro de Nafisa Thompson-Spires traz diversos contos para relatar, sob diferentes narrativas, a resistência dessa comunidade dos Estados Unidos. Em cada história, a autora mergulha na vida de personagens tão complexos os quais soam reais, para mostrar como não existem respostas fáceis para esse problema social.

2 - Quem tem medo do feminismo negro?

A filósofa e ativista Djamila Ribeiro conta a memória de seus anos de juventude para discutir o chamado “silenciamento”, processo de apagamento de personalidade pelo qual passou por causa da discriminação. Ao longo da narrativa, a brasileira também relembra quando passou a conhecer outras autoras negras responsáveis por fazê-la sentir orgulho de suas raízes.

3 - Minha história

Neste relato íntimo, a ex-primeira-dama Michelle Obama explica como ajudou a construir a mais inclusiva Casa Branca da História. Embora alvo constante da mídia, ela se posicionou, ao lado de seu marido durante o mandato, para ser uma porta-voz das mulheres norte-americanas.

4 - As alegrias da maternidade

A autora Buchi Emecheta conta a história de Nnu Ego, filha de um grande líder africano, enviada como esposa de um desconhecido na capital da Nigéria. “As alegrias da maternidade” levanta reflexões sobre as dificuldades enfrentadas na luta para criar os filhos, muitas vezes com pouca ou nenhuma ajuda do pai e na guerra pelos valores de seu povo.

5 - Por que não podemos esperar

Lançado em 1964, Martin Luther King narra os eventos enfrentados por ele na disputa contra a segregação racial vigente nos Estados Unidos à época. O vencedor do prêmio Nobel da Paz é mundialmente conhecido por ter demonstrado o poder da resistência não-violenta na causa negra. Ele avalia o trabalho realizado pela comunidade para a igualdade em espaços públicos.

É importante lembrar como, apesar do significado do Dia da Consciência Negra, de 20 de novembro, os conteúdos ensinados nos e-books - e esse assunto como um todo - deve ser considerado e abordado durante o ano inteiro e não apenas em uma data tão importante. 

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