A inclusão socioeconômica é uma das principais pautas do mercado corporativo. Com isso, as estratégias de recrutamento das grandes organizações têm passado por uma grande transformação. Em especial, diante da pandemia foi possível identificar uma importante mudança nos pré-requisitos dos candidatos. Acompanhe!
Oportunidades inclusivas
Com o propósito de fomentar a diversidade e dar mais oportunidades para jovens talentos, muitas empresas deixaram de lado a exigência do inglês nas vagas de inclusão. Sendo assim, várias passaram a investir em plataformas e cursos customizados para o ensino da língua estrangeira somente depois da contratação.
Para o head de marketing da Slang, Rafael Iapequino, a tendência é priorizar outras competências no momento da seleção e investir cada vez mais em programas contínuos de capacitação e treinamento. Além disso, devem se apoiar em tecnologias de forma eficiente. “Criamos uma solução para capacitar alunos ao longo de sua jornada profissional, fornecendo o inglês técnico necessário para cada momento de suas carreiras”, exemplifica.
Um estagiário ou aprendiz da área de recursos humanos, por exemplo, deve considerar ter em sua trilha de conhecimento, conteúdos para qualificações, seleções, além do idioma em geral. Diferente de um colaborador do setor de tecnologia da informação, pois esse precisa ter suas práticas e vocabulário abrangendo questões de segurança, desenvolvimento de softwares, gerenciamento de dados, entre outros. “Ou seja, as companhias agora focam em avaliar outras habilidades durante a entrevista. Esse movimento tem aberto um grande leque de oportunidades para os iniciantes”, afirma o head.
Cenário atual
Segundo pesquisa da Hays de 2019, 91% das entidades no Brasil exigem algum nível de conhecimento da língua inglesa de seus funcionários. Por outro lado, apenas 5% da população do país fala um segundo idioma e menos de 3% é fluente. Ao olharmos para grupos minoritários, a situação ainda é pior. De acordo com o Empreenda Afro, apenas 43% da sua base de dados tinham esse domínio, sendo a maioria só noções básicas.
Isso é preocupante, pois o estrangeirismo tem sido incorporado cada vez mais no contexto brasileiro e, principalmente, no mundo empresarial. São inúmeros termos parte de conversas, reuniões, negociações e correios-eletrônicos no dia a dia de um ambiente institucional.
“Se você está entrando no mercado, não tem como seguir sem saber as palavras mais usadas nesse universo. Todavia, é melhor quando você entende a origem do significado e dá continuidade a uma conversa sem nenhum tipo de embaraço”, explica a coordenadora pedagógica da Wizard by Pearson, Camila Zamberlan Magalhães.
Certamente você já ouviu falar alguns desses termos abaixo, por exemplo:
Background - remete aos antecedentes de alguém, mas no contexto organizacional, está relacionado à bagagem profissional daquela pessoa.
Budget - se trata das despesas de uma negociação ou atividade. Ou seja, o orçamento possível para ser gasto em determinado planejamento.
Feedback - devolutiva sobre algo. Normalmente, líderes ou gestores dão esse retorno aos seus funcionários para, de forma construtiva, instruí-los e incentivá-los.
Home office - refere-se ao cômodo da casa destinado exclusivamente para o ofício. Apesar de no Brasil, usarmos como modelo de atuação.
Networking - rede de contatos, as quais podem gerar futuras parcerias, negócios ou indicação de emprego ou prestação de serviço.
Esses são apenas alguns termos muito utilizados, atualmente. Imagine em meio a uma conversa não entender do assunto tratado. É ruim, concorda? Por isso, antes ou depois da inserção profissional essa é uma preocupação importante, tanto a nível de educação governamental, quanto por parte das indústrias e entidades.
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