Em um mundo globalizado, as empresas evoluem, avançam e trazem mudanças. A tecnologia até agiliza as metodologias, mas os colaboradores são humanos. Por isso, fazer contratações pelas skills dos candidatos tem sido uma tendência dos gestores de recursos humanos (RH) e recrutadores. Afinal, elas são as habilidades e competências relacionadas ao comportamento.
Como funciona?
Então, para garantir resultados mais assertivos, os selecionadores estão cada vez mais buscando no mercado algumas soft skills em seus talentos: as capacidades sociais, emocionais e mentais próprias de cada indivíduo, fazendo parte de sua personalidade e comportamento.
Outro termo usado é hard skills, aptidões técnicas como a fluência em algum idioma, pós-graduação, cursos, domínio em ferramentas, etc. Isso já costuma estar nos currículos. “Os futuros funcionários já trazem ou podem adquirir por meio de treinamento. O reconhecimento e ampliação das maestrias são tão importantes quanto ter uma formação específica na área de atuação”, avalia a gerente de RH da King Contabilidade, Alessandra Rocha.
Dependendo do tipo de tarefa a ser realizada, o peso será maior na hora da contratação. “Para quem ainda não começou a trabalhar seu desenvolvimento pessoal e sua inteligência emocional (IA), deve treinar tanto na companhia como em situações do cotidiano e sempre pedir um feedback das pessoas próximas”, explica a gestora.
Todavia, mesmo para quem já atua ou para os iniciantes, o importante é reconhecer e ampliar o know-how. Com isso, Alessandra elencou alguns pontos a serem observados sempre. Veja:
1. Comunicação eficaz: se comunicar não é só se expressar, é se fazer entender de forma clara e assertiva. Ou seja, saber ouvir e transmitir ajuda na produtividade.
2. Organização e planejamento: é dar eficiência e qualidade ao trabalho, isso diminui erros de desatenção.
3. Flexibilidade e resiliência: o mercado de trabalho tem exigido cada vez mais de seus contratados a adaptação às mudanças e adversidades.
4. Trabalhar sob pressão: conseguir rendimentos e bons resultados em situações desafiadoras e inesperadas, saber controlar o estresse.
5. Colaboração: várias cabeças cooperando rendem muito mais. Logo, operar em grupo é essencial.
6. Empatia: é se colocar no lugar do outro, tratar a todos com educação, respeito e principalmente quando existe algum tipo de situação adversa.
7. Ética: envolve valores individuais e coletivos fortalecidos ao longo da vida, mas é primordial no dia a dia laboral. Afinal, é a sustentação de outras skills
Existem outras, mas podem ser descobertas dentro da entidade, é só procurar onde melhorar. “No entanto, uma coisa é certa, o QI pode garantir a vaga, mas a IA assegura a promoção e a falta dela pode trazer a demissão”, finaliza Alessandra.
Cuidado de dentro para fora
Antes de mais nada, é necessário os líderes apoiarem agora esse pessoal e os ajudarem a tratar de questões relacionadas à saúde mental, pois ela é a base de tudo, segundo a diretora de gestão de saúde e qualidade de vida da Mercer Marsh Benefícios, Antonietta Medeiros. “O distanciamento social, quarentena ou isolamento, alterou significativamente a rotina dos sujeitos e gerou uma incerteza e o medo de perda de renda pela impossibilidade de laborar”, afirma.
Os transtornos comportamentais e intelectuais já são a terceira causa de afastamento de trabalhadores no Brasil. “Uma crise como esta provocada pela pandemia, pode ter consequências de médio e longo prazo e comprometer o seu capital racional e o seu rendimento no momento da retomada”, finaliza a diretora. Por isso, as medidas devem começar já!
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Como funciona esse cuidado na sua organização?