Todos temos alguns problemas complexos para resolver em algum momento da vida e essa habilidade de resolução de problemas já era um atributo notável em profissionais antes mesmo da pandemia. Hoje, após pouco mais de um ano vivendo uma crise, não faltam desafios, enquanto rotina, estabilidade e segurança passaram a ser realidade cada vez mais raras na rotina profissional.
O famoso “desatador de nós”
Nesse sentido, a resolução de problemas complexos é uma das habilidades em destaque no ranking do relatório “Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial de 2021. O Covid-19 reforçou ainda mais a dimensão da competência em solucionar contratempos, seja na esfera pública, privada ou pessoal.
Quando não desenvolvida essa aptidão, as pessoas perante o obstáculo, geralmente, expressam comportamentos como falta de coragem, medidas rápidas e não efetivas. Isso pode resultar na busca de um culpado ou “ver” tudo conspirando contra, apenas por não ter entendido a raiz da situação ou pela influência das emoções.
Para a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama, a postura negativa diante de uma complicação só acontece quando se ignora o conceito '"lifelong learning”, o chamado aprendizado contínuo. “Essa ideia nos mostra a jornada de desenvolvimento sempre em movimento, pois por meio dela, os profissionais conseguem preencher as lacunas para entender e resolver a complexidade de um problema”, analisa.
De acordo com ela, o problema é formado por partes e essa compreensão ajuda a dividir as dificuldades em etapas menores e a mapear a solução. “Ademais, é necessário ampliarmos a nossa percepção sobre ele e ainda compreender as causas e consequências, assim conseguiremos encontrar resoluções mais assertivas”, explica a especialista.
Adapte-se!
Assim, Rebeca elencou algumas dicas para aprimorar essa maestria. Veja:
1. Entenda como sua mente funciona, desenvolva um processo de raciocínio diagnóstico duplo, no qual o sistema número um, não analítico, interage com o dois, analítico;
2. Observe a influências de suas emoções, evitando diagnósticos rasos e atitudes precipitadas as quais podem amplificar o problema;
3. Fique atento a sua postura, evite bancar o herói, a vítima ou o justiceiro, isso apenas prolonga o “quebra-cabeça”;
4. Analise não apenas os impactos financeiro do cenário: custo emocional, a demanda de energia e tempo devem ser consideradas também;
5. Procure dar um significado positivo ao embaraço, por mais complexo e desconfortável, você pode transformá-lo em aprendizado.
Estamos passando por um tempo de adaptação ao novo normal, mas não se deve romantizar a crise. “O grande enigma é a previsibilidade de quando saíremos do isolamento. Em crises passadas, quando se tratava apenas da economia, o país saiu mais forte se comparado ao resto do mundo. No entanto, vivemos um caos de saúde e social. Obviamente, isso tem um impacto ainda maior no mercado de trabalho, exatamente por essas questões”, enfatiza o headhunter, especialista em recolocação executiva, Marcelo Arone.
Portanto, praticamente tudo, atualmente, está sofrendo mudanças. É preciso ter paciência e continuar buscando conhecimento pensando no pós-pandemia. Ou seja, adequação e movimento são palavras-chave para essa conjuntura. Persista!
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