Já ouviu aquele ditado “quem não é visto, não é lembrado”? O networking é exatamente a possibilidade de ser memorável. Isso é muito útil quando as oportunidades começarem a surgir. Tanto para quem busca uma recolocação ou inserção no mercado quanto para os empresários ansiosos por potencializar suas marcas. Então, continue lendo e entenda melhor sobre o assunto!
A nova era é H2H
Há alguns anos, as empresas estão pensando cada vez mais na diversificação das fontes de leads, ou até mesmo na forma como geram negócios. Tudo isso, pois viram o mundo não mais B2B (do termo em inglês, business to business) ou B2C (business to consumer), mas H2H (human to human). Ou seja de pessoa para pessoa. Logo, está aí a essência da aproximação com o outro.
Para a fundadora da aboutCOM, Flavia Sobral, três coisas são fundamentais nesse processo: diversificar os canais de vendas, criar uma marca pessoal, entender e ter empatia com as dores das personas da instituição. “Isso nunca fez tanto sentido quanto agora. Os eventos, responsáveis por grande parte do networking feito pessoalmente, estão suspensos e as companhias tiveram de se readaptar a cenários quase 100% remotos”, explica.
Faça-se presente em vários canais
Sua equipe de marketing ou de comunicação certamente já te falaram sobre a importância de estar nas redes sociais. Elas são uma forma fundamental de venda em tempos digitais, como o Linkedin, por exemplo. Por lá, é possível interagir e acompanhar os clientes e prospects. Dessa forma, compreende-se quais são os desafios, os interesses e as relações deles.
Segundo a rede profissional, 10% dos leads gerados na plataforma vêm das páginas corporativas e apenas 0,59% delas diretamente. Logo, “para um conteúdo realmente ocasione transações, ele precisa de indivíduos o compartilhando com outros possíveis interessados”, analisa a CEO.
Atente-se a sua marca pessoal
Nesse contexto, para criar integração e comercialização, há um passo essencial: estar com o seu perfil atualizado e com a sua identidade bem estabelecida. Por isso, é hora de dedicar um pouco mais de tempo à sua página individual, ver se sua foto corresponde ao seu ‘look’ de hoje e se tem todas as informações. Além disso, busque fazer diferente, inove!
Assim, pense em cargo, palavras-chaves, tipo de conhecimento e material para compartilhar, isso pode funcionar como um ‘ice breaker’ para um primeiro contato. “Ninguém está dizendo para você começar a escrever artigos estratosféricos e virar um ‘top voice’. A ideia é apenas se relacionar com quem pode e quer vender, trazendo mensagens e percepções relevantes para se conectar com as dificuldades do cliente”, comenta Flavia.
Em vista disso, o Nube disponibiliza um curso gratuito sobre marketing pessoal. Esse visa ajudar na construção eficaz de seu cartão de visitas: a sua imagem! Com isso, você aprenderá conceitos gerais e terá dicas sobre o comportamento nas mídias, de vestimenta, postura verbal e corporal.
Portanto, o ciclo do comércio mudou e faz tempo. “Deixou de ser linear e fez os funis se materializarem de variadas formas. Na atual conjuntura, a conversão definitivamente abandona o aspecto de interruptor (liga/desliga) e passa a ser a jornada em si. Assim, qualquer possibilidade de contato e engajamento é uma oportunidade ímpar de nutrição”, finaliza o executivo sênior de marketing para a América Latina da Thermo Fisher Scientific, Nicolas Marchon.
Afinal, de acordo com o especialista, o próprio percurso já consolidou o entendimento sobre a venda estar longe de ser a conclusão do funil. Inclusive, podendo ser apenas o início para o próximo, ainda mais complexo: a fidelização.
E então, como está seu networking?
