Além da transformação digital, 2020 também evidenciou: para o mercado de trabalho, a atitude nunca foi tão importante. Pessoas com capacidade de se comunicar, paciência e empatia, entre outras características, foram capazes de ter uma estabilidade maior em meio ao transtorno do momento.
Assim as chamadas soft skills, habilidades comportamentais, são as novas competências exigidas no mercado. Já as hard skills são as aptidões profissionais as quais, de alguma forma, conseguimos mensurar. Elas foram as principais fontes de análise de um profissional por muito tempo.
"Uma não anula a outra, na verdade elas se complementam e tornam o profissional cada vez mais completo", afirma Renato Arakaki, CEO e cofundador da BTC (Business Training Company), escola de negócios para futuros líderes, com unidade em Campinas (SP).
Para quem está iniciando no mundo corporativo, é preciso levar em consideração ao menos três de cada. De acordo com Arakaki, as principais são:
Soft skills (habilidades comportamentais)
- Comunicação: saber estruturar ideias, argumentar e também montar boas apresentações.
- Negociação: ser capaz de buscar acordos em ambientes de divergência de ideias, ouvir e ter flexibilidade.
- Organização: ter a capacidade de trabalhar com várias demandas ao mesmo tempo por meio de uma boa gestão de atividades, organização de agenda e conseguir manejar expectativas dos gestores com avisos e reportes.
Hard skills (habilidades técnicas)
- Finanças e contabilidade básica: entender sobre os demonstrativos contábeis e ter familiaridade com matemática financeira é fundamental para analisar e calcular retorno de projetos, lucratividade e custo de aquisição de clientes.
- Estratégia empresarial: compreender de forma básica sobre competição, vantagens competitivas de empresas e gestão de produtos.
- Excel: saber como criar e modificar modelos e planilhas de controle com facilidade e agilidade.
Habilidades humanas
As mudanças de mercado estão direcionando profissionais a tomarem conta de suas carreiras de forma diferente e mais planejada. O objetivo é se tornarem indispensáveis em suas posições de trabalho. Afinal, os avanços tecnológicos permitem a robotização em vários setores.
Portanto, tais características serão decisivas para a sobrevivência no mundo corporativo. Afinal, mesmo com tanto high tech, se faz necessário ter indivíduos emocionalmente inteligentes e capacitados para atuarem de forma integrada às inovações. Vale, então, aprender a fortalecer essas aptidões.
Na visão de Michelle Morais, analista de RH, a criatividade é uma das competências auxiliadoras nesse processo e no sucesso corporativo em geral. “Proporciona flexibilidade para se reciclar e mudar o cenário o tempo todo. Pode ser desenvolvida ao se abrir a mente para o novo e sair da zona de conforto”, explica.
Como você se aprimora para o mercado?
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