Nos últimos anos, o mercado passou por grandes transformações. Uma delas é a procura dos novos profissionais por vagas, as quais incentivam desafios inéditos. Portanto, as empresas precisam ter um olhar diversificado na hora de entender as necessidades de cada colaborador.
Vanessa D’Angelo, head de marketing para a américa latina na LogMeln, ressalta as diferenças entre os grupos etários.“Quando você fala dos baby boomers e também da Geração X, são mais experientes, mas precisaram aprender a conviver com a tecnologia. Já a Y e a Z nasceram e cresceram em um mundo com mais high tech”, explica.
Rotina maçante não cola mais
Passar mais de 160 horas mensais em mesas isoladas e sem motivação, fazendo processos mecânicos e burocráticos apenas visando o salário, ficou de vez no passado. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada com mais de 4.500 colaboradores pela Concentrix.
A análise abordou pontos tais como as condições de trabalho, objetivos e as maiores inspirações dos respondentes no ambiente corporativo. Segundo o levantamento, os mais jovens estão engajados em encontrar locais diferentes do tradicional e com valorização do cuidado com os funcionários.
Os dados revelaram:
- 76% das pessoas buscam inspiração na forma de atuação do líder para darem o seu melhor;
- 31% acreditam na melhora da rotina proporcionada pelo atenção com os colaboradores e a cultura vivenciada no dia a dia;
- 29% consideram remuneração e benefícios como pontos relevantes a serem levados em consideração pelos diretores;
Portanto, uma política organizacional forte aliada com as características da personalidade dos de menos idade, com capacidade de se adaptar às adversidades e aos desafios diários, gera aumento da produtividade. As vantagens são tanto na performance individual quanto na coletiva.
As consequências da falta de cautela com o bem-estar da equipe também são amplas. “Já frequentei um escritório pequeno e abafado, sem janelas. Mesmo gostando das minhas atividades, era torturante atuar em um recinto como aquele. Com isso, a firma acabou perdendo muita gente”, afirma Célia Martins, auxiliar de RH em Salvador (BA).
Então, ouça as pessoas e incentive o grupo de maneira eficiente!