Devido à forte concorrência entre as empresas, o investimento em Customer Experience (experiência do cliente) e em User Experience (experiência do usuário) está aumentando. Essas metodologias capturam a atenção e buscam fidelizar consumidores, garantindo a recorrência de compras, recomendações e, consequentemente, retornos financeiros. Contudo, como oferecer prestabilidade e atendimento de qualidade se a equipe estiver insatisfeita?
Agradar os fregueses é relevante para qualquer negócio. Entretanto, a vivência do funcionário também é primordial. Nesse cenário, a Employee Experience (experiência do empregado) ganha destaque como mais uma tendência. A estratégia representa a percepção do colaborador acerca de todas as suas jornadas e conexões com uma corporação.
Segundo Marco Antonio Silva, cofundador do Garage Criativa, o conceito é, na essência, o exame por parte do trabalhador de todas as interações com elementos da cultura organizacional. “Pessoas, política, conteúdo, marca, serviço, processos, ferramentas de trabalho, fornecedores, tecnologia digital, dados e diferentes canais. A soma acumulada dessa análise determina se a companhia cumpre ou não com suas promessas”, explica.
Método
De acordo com pesquisa da Ahgora, essa concepção já está presente em organizações de todos os portes. A maior incidência está nas pequenas , de até 100 funcionários (39,9%), seguido das médias, com até 1000 colaboradores (26,8%). O objetivo é inspirar, engajar e desenvolver o desempenho dos times, fortalecer a cultura interna da marca e também ampliar seus resultados. Afinal, um ambiente de trabalho agradável e promissor estimula a produtividade e é determinante para a retenção de talentos.
Para Janaína Costa, estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o espaço faz toda a diferença. “Um local customizado para o staff me traz uma sensação de pertencimento. Dessa maneira, sou mais incentivada para executar os afazeres do dia a dia”, afirma a jovem
Assim, para aplicar corretamente a prática, é necessário realizar mais ciclos de promoções e oferecer ferramentas adequadas para os profissionais gerenciarem suas próprias carreiras da melhor forma. Quem irá conduzir um projeto deverá fugir de soluções repetitivas, as quais não dão suporte de fato à tática. A nova oferta irá demandar mais criatividade e inovação, gerando o desafio de experimentar soluções e aplicações as quais façam sentido para o colaborador.
“Quando existe a percepção do trabalho da organização com EX, a aquisição de um produto ou serviço é facilitada. Se há um trabalho com foco real no funcionário, os resultados refletem-se na entrega, na ponta da produção. Então, provoca conexões evidentes”, finaliza Silva.