Quanto mais gente estiver envolvida em causas, maior se torna a mensagem da necessidade da cooperação a fim de criar um mundo melhor para todos. Assim, o voluntariado corporativo tem sido uma opção para quem, mesmo com a rotina corrida do dia a dia, quer contribuir com algum projeto. A iniciativa ganha espaço nas organizações em forma de coletivos.
O termo chegou ao Brasil apenas em 1998, mas hoje o país já é um dos mais amplos investidores nas ações em toda a América Latina. O Índice Global de Solidariedade (World Giving Index) nos mostra em sétimo lugar em um ranking de 144 países. Além disso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,2 milhões de pessoas exerceram alguma atividade voluntária em 2018.
Para Fabiana Carvalho, consultora de vendas na Madel Madeiras, em Campinas (SP), esse tipo de iniciativa faz toda a diferença. “Ajuda muito, pois há quem queira agir mas não tem ideia de como fazer, por onde começar. Assim, os empreendimentos direcionam os interessados”, afirma.
De acordo com as Nações Unidas (ONU), a prática ajuda a formar uma sociedade mais coesa mediante a construção da confiança e da reciprocidade entre os indivíduos. As corporações têm levado a sério o tema responsabilidade social. Mostram-se atentas e em busca de alternativas as quais contribuam com a sociedade. Afinal, isso também gera engajamento e promove o aprimoramento geral do funcionário.
Entrando em ação
Na JTI, o Programa Voluntários do Bem (PVB) surgiu como uma iniciativa de dois colaboradores e teve apoio da empresa para executá-lo em Santa Cruz do Sul (RS), onde a multinacional está presente há uma década. O primeiro movimento do grupo de trabalho foi a Campanha do Agasalho, a qual arrecadou cerca de duas mil peças de roupas entre maio e junho.
A ideia é incentivar a participação dos colaboradores, como comenta o diretor de assuntos corporativos da JTI, Flavio Goulart. "É gratificante nossos colaboradores cada vez mais compartilharem conhecimento e experiência com instituições apoiadoras de causas sociais”, ressalta.
A fim de incentivar o ato, é importante conhecer os clientes internos da instituição e saber com quais tarefas e motivos se identificam. Quem é estudante também pode se envolver com práticas similares. Conte com o Nube e boa sorte!