Um a cada três colaboradores afirma: no ambiente organizacional, cinco horas de trabalho semanais são desperdiçadas, em média, com divergências entre pessoas de idades diferentes. O estudo foi desenvolvido pela ASTD Workforce Development, em parceria com a VitalSmarts. Ao representar uma queda de 12% na produtividade da equipe, o dado torna-se preocupante.
Enquanto 91% das empresas possuem mais de duas gerações no quadro de funcionários, apenas 20% delas elaboraram estratégias assertivas para lidar com esta questão. Segundo Flora Alves, especialista em aprendizagem corporativa e idealizadora do Trahentem®, os grupos são muito distintos e cada um tem uma maneira de pensar e agir sobre o trabalho.
Para ela, os recursos humanos são os responsáveis por encontrar um caminho, a fim de estabelecer uma cultura para abranger todas as divergências e amenizá- las para agregar valor ao negócio. “É fundamental compreender as reais necessidades de todos os perfis, transparecer os objetivos do empreendimento e detalhar o papel dos colaboradores nesta missão com a construção de um treinamento guiado pela empatia”, considera Flora.
Afinal, segundo a especialista, a prática auxilia no ato de identificar-se de forma intelectual ou emocional com um indivíduo, a ponto de colocar-se no lugar dela em diversas circunstâncias. “Dessa maneira, os verdadeiros gaps de performance e os pontos positivos de todos os aprendizes são identificados e podem ser trabalhados em prol da companhia”, explica.
Mirella Milward de Andrade cursa economia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Para a jovem, não há nenhum problema nesse cenário multigeracional. “É a oportunidade para trocas construtivas”, pontua. Sobre conviver com pessoas mais velhas, ela comenta: “aprendo muito, pois eles têm mais vivência na rotina empresarial e na área. Isso é ótimo”.
“E você? Pensa como a Mirella? Aproveite essa experiência para enriquecer seus conhecimentos e aprender a cada dia. Boa sorte!