No ambiente corporativo, a reunião de indivíduos com ideias, comportamentos e vivências diferentes, pode, às vezes, ocasionar em situações de conflito. Nesse sentido, os colaboradores, sejam em uma posição de aprendizagem, estagiário, efetivo e, até mesmo, de gestão, precisam do apoio e da organização correta. Então veja, nesta matéria, como os líderes podem se posicionar para evitar ocorrências.
Os conflitos são parte da rotina colaborativa
De acordo com a pesquisa Gestão dos Conflitos Organizacionais, da Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH, 92% dos entrevistados observaram a presença constante de desavenças no dia a dia laboral. Ao contrário desse número, apenas 8% perceberam uma frequência menor nas situações.
Na mesma análise, a entidade relaciona esses acontecimentos como resultado de uma comunicação hierarquizada. Quando existem esses parâmetros, 8% dos respondentes veem a existência de intercorrências e 28% enxergam o padrão com frequência, ou seja, os dados apontam 36% mais chances de gerar uma situação incômoda. “Quesitos relacionados à falta de clareza, falha na comunicação e harmonia artificial na convivência do time”, segundo Carol Castro, Fundadora do Método Líder HOP e Mentora de Líderes, são atitudes responsáveis por prejudicar o clima organizacional.
Como resolver conflitos entre a equipe? A liderança tem um papel essencial
Ninguém nasce com a capacidade de conduzir uma equipe. No entanto, assim como outras habilidades, é possível desenvolvermos as características essenciais para esse ofício. Com o intuito de saber quais são elas, o próprio agente de integração - Nube fez uma apuração, com 24 mil entrevistados, as respostas definiram os principais pontos de um líder inspirador. Para a maioria, 77,71% é quem consegue ensinar e motivar. Em menores proporções, aparecem ser acessível e paciente (6,47%); preocupado com a carreira da equipe (6,39%); exigente, mas com propósito (5,25%) e, por fim, alguém com muito conhecimento (4,18%).
As formas de liderança também foram uma temática apurada pela ABRH. Ao correlacionarem o estilo de gestão com a frequência de conflitos, 29% dos participantes perceberam como o modelo de autoridade compartilhada raramente promove esse item. Já o caracterizado como autoritário incrementa a existência dele no time, segundo 40% das respostas.
Nesse contexto, Karine dos Anjos, Gerente de Serviços Diagnósticos, pontua sobre as atitudes primordiais de um gestor. “O líder deve comunicar as regras dentro do seu processo de coordenação. Sendo exemplo e inspiração de ética, boa comunicabilidade, respeito e gentileza entre as pessoas”, observa a especialista.
A comunicação fluida é uma peça chave para conectar a equipe!
Conforme a ABRH, em ambientes organizacionais com esse artifício, para 29% dos entrevistados, a presença de intrigas é rara. Já 85% entendem como no estilo comunicacional fluido, o efeito é ocasional ou inexistente. “Deve existir uma troca honesta, clara e transparente com os funcionários. Além disso, o superior precisa estar atento, presente, disponível e sensível para os acontecimentos no ambiente de trabalho e com as pessoas. Isso, em função da construção e consolidação de segurança psicológica e harmonia entre todos do seu time”, finaliza Karine.
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