Todos os gestores estão preparados para lidar com os desejos dos ingressantes no mercado? E os jovens, eles têm paciência para crescer no tempo devido? Pensando nessas questões, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com o seguinte enfoque: “se você espera uma promoção e ela não vem, o que faz?”. Veja o resultado!
A faixa etária analisada girou entre 14 e 27 anos. Com 54,86%, ou 12.680 votos, a opção: “vou questionar os motivos e entender como posso melhorar”, foi a mais apontada. Para Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, é sempre bom tentar compreender quais são as razões pelas quais um profissional não subiu de cargo ou salário. “Porém, essa atitude é diferente de cobrar uma resposta. A ação deve ser uma forma saudável de conhecer pontos de melhoria e crescimento. A conversa com um superior exige muito bom senso e autoconhecimento”, indica.
Já 40,26% (9.304) disseram: “eu compreendo, afinal posso ainda não estar preparado”. A postura é válida, pois, antes de qualquer pretensão, é importante se atentar às necessidades da empresa, saber quais as melhores formas de atingir os objetivos e demandas propostas. “Ainda assim, o funcionário pode investir em competências importantes em qualquer área, como a capacidade de atuar em equipe, lidar com a diversidade, ter inteligência emocional e comunicação clara e assertiva”, explica o especialista. Além disso, é importante ser flexível e sempre trabalhar construindo parcerias.
Todavia, nem todos assimilam a decisão do líder. Assim, 4,14% (956) revelaram: “fico muito frustrado e começo a procurar um novo emprego”. Para esses, é preciso refletir sobre seu comportamento. “Afinal, se a cada objetivo não alcançado, o colaborador decidir sair da companhia, possivelmente, não se desenvolverá em nenhuma”, enfatiza. Enfrentar as derrotas é uma grande habilidade. “Por outro lado, mesmo sem promoções é fundamental a gestão trabalhar com campanhas de reconhecimento das conquistas entregues por sua equipe. Do contrário, o turnover será inevitável!”, complementa.
Por fim, 0,74% (172) comentaram: “desabafo com amigos, pois questiono a avaliação do meu gestor”. Sem dúvidas, esse é um desafio e uma demanda das corporações, lidar com integrantes cada vez mais autônomos e críticos. “A melhor forma de construir essa relação é considerar a flexibilidade e engajamento de ambas as partes”, assegura Fernandes. Logo, o trabalhador deve exercitar a paciência e aproveitar a experiência de sua jornada e o comandante, por sua vez, precisa mudar de atitude. “A velha estrutura organizacional baseada em hierarquias rígidas e no “manda quem pode, obedece quem tem juízo” já não funciona mais. É tempo de transformação e nunca é tarde para se renovar e valorizar mais seu time”, finaliza.
O estudo ocorreu entre 19 e 30 de novembro e contou com a participação de 23.112 pessoas de todo o Brasil.Você concorda com o resultado? Comente conosco em nossas redes sociais!