Em um mercado cada vez mais competitivo, ter conhecimentos técnicos não é mais suficiente para se destacar. De acordo com estudos científicos, a inteligência emocional já é uma das habilidades mais requisitadas em empresas de todo o mundo. Afinal, ela faz toda a diferença na carreira e também na vida como um todo.
“A competência está ligada a nossa capacidade de identificar emoções em nós mesmos e nos outros e também em saber lidar com elas”, explica a sócia-diretora da Fellipelli, também com atuação no Rio de Janeiro, Chris Melchíades.
Então, ter essa característica significa se comunicar bem, ouvir o outro, ter iniciativa, ser persistente e superar frustrações. Tudo isso, muitas vezes, aprendemos na escola, contudo, é preciso treino para chegar no ponto ideal.
Ataques de nervos repentinos, surtos de ciúmes com o namorado e intolerância com amigos estão entre os sintomas de quem precisa desenvolver esse lado. “O principal diferencial é a forma como reagimos a esses sentimentos. Em outras palavras, é encarar eles de forma a não prejudicar ninguém”, acrescenta a especialista.
O filme de animação da Pixar “Divertida Mente” aborda o tema de forma muito clara e interessante. O longa-metragem conta a história de uma garotinha de 11 anos, a qual enfrentou desafios quando os pais decidiram se mudar para outra cidade. Dentro do cérebro de Riley convivem várias sensações diferentes, como raiva, medo, tristeza, alegria, desprezo e nojo. “A obra fala um pouco sobre como as impressões convivem dentro de nós e impactam em nossa felicidade”, explica Chris.
Para ela, nossa mente pode ser treinada graças a sua capacidade de aprender coisas novas, de se modificar e de mudar comportamentos. Quando você entende como funciona, passa a enfrentar melhor todas as situações inusitadas e desafiadoras.
Denise Manfredi é especialista técnica da área de soluções corporativas. Para ela, quando os colaboradores percebem essa dinâmica, passam a ter habilidade de se conduzir, apesar do entorno. “Muitas decisões têm melhor qualidade se a equipe para três minutos para pensar antes de agir. Afinal, o melhor é ter maior consciência para a tomada de decisão, pois assim o resultado será mais assertivo”, explica.
E você, consegue se controlar?